quinta-feira, 27 de março de 2014

Vídeo ‘Conjuntura Nacional Atual’ distribuído em 2008

Vídeo ‘Conjuntura Nacional Atual’ distribuído em 2008

Entrevista: Ronaldo Fontes com Ives Gandra Martins

Entrevista: Ronaldo Fontes com Ives Gandra Martins

Entenda a Venezuela

Entenda a Venezuela

Manifestações populares e o resultado político. O cinismo vai às ruas.

Manifestações populares e o resultado político. O cinismo vai às ruas.

Manifestações populares e o resultado político. O cinismo vai às ruas.

As movimentações populares espontâneas que ocorreram no ano passado, possuem interesse na resolução imediata de problemas crônicos, determinados por estados onde imperou a cleptocracia durante décadas.
Contudo, apesar de podermos considerar um primeiro passo para a formação de uma consciência política, essas reivindicações com caráter imediatista, não são suficientes para incitar mudanças estruturais. É inquestionável que essa movimentação espontânea da população ordeira é fundamental como ponto de partida para demonstrar a insatisfação, de forma legítima.
Todavia, se faz necessária uma organização política que tenha objetivos claros, com estratégias determinadas para alcançar as transformações desejadas, sem as quais o movimento se transformará em luta sindical, passando ao largo das reformas estruturais de estado a ser conquistadas.
Sem essa organização política, os movimentos ordeiros das ruas não conseguirão formular objetivos a ser alcançados e para isto é obrigatório o conhecimento das verdadeiras causas que impedem o desenvolvimento do país. Ou seja, em primeiro lugar, deve-se conhecer o adversário, seu poder e suas fraquezas.
Os movimentos de massa ordeiros, com o passar do tempo perdem sua eficiência uma vez que as reinvindicações são isoladas, não organizadas e de caráter imediatista, portanto, difíceis de serem premiadas. O adversário percebe essas deficiências e investem em seu enfraquecimento, criando falsos líderes ou desviando o rumo das manifestações, utilizando os burros sem iniciativa que são as “buchas-de-canhão”, até o aniquilamento do movimento.
A população ordeira deve ter muito cuidado para não entrar em barcos furados, assim também as Forças Armadas que estão sendo chamadas por essa gente ignorante que em realidade nada mais são que pelegos do comunismo, travestidos de patriotas. “Não são esses os líderes que desejamos”. Esses não têm capacidade intelectual para isso, são reféns de ideologias e seus patrões.Essas falsas lideranças não aceitam que o partido político seja o caminho para a democracia. E por que isso?
Porque eles já têm o partido político, seu desejo é intimidar e bloquear qualquer ação contrária a seus interesses espúrios e de seus chefes.
É imperioso que se construa uma organização política com muitos quadros. Que essa consciência política seja gerenciada, com divisão de tarefas, em nível mais elevado e com domínio dos conhecimentos científicos, englobando todas as classes, fazendo com que os objetivos sejam de caráter coletivo, regionalmente, com a participação do povo e exprimindo seus anseios.Essas falsas lideranças estão longe e não desejam isso.
Portanto, é o Partido Político, no atual estado de direito que deve possuir as características fundamentais para levar as forças patrióticas, ordeiras e legítimas ao poder, com conhecimento, inteligência e muita perseverança.
Dr. Ronaldo Fontes

Mídia Sem Máscara - A KGB no Brasil

Mídia Sem Máscara - A KGB no Brasil

Enquanto a ação dos serviços secretos americanos nas altas esferas da vida nacional primava pela rarefação ou pela completa ausência, a KGB-STB estava infiltrada e atuante em todos os escalões do poder, incluindo ministérios, empresas estatais e Forças Armadas.

Quem leu o meu artigo “A história proibida”, publicado no último número do Digesto Econômico (http://www.midiasemmascara.org/artigos/cultura/15061-2014-03-24-19-05-45.html), não deve perder o vídeo “O Brasil nos arquivos de espionagem do bloco soviético” (http://www.youtube.com/watch?v=Dbt1rIg8FbI), que o confirma integralmente com documentos de fonte primária revelados pela primeira vez no mundo.

Os papéis,  obtidos diretamente dos arquivos da polícia secreta da antiga Tchecoslováquia, estavam, desde o fim do regime comunista, guardados no acervo do Instituto para o Estudo dos Regimes Totalitários, na República Tcheca, onde, com a ajuda de pesquisadores locais, foram encontrados por Mauro Abranches, um tradutor brasileiro que mora na Polônia.
Sem qualquer intenção política, o autor do vídeo se abstém de opinar sobre o conteúdo dos documentos. Ele apenas os exibe e traduz. Mas eles falam por si, e o que dizem compõe um requisitório devastador contra a pseudo-historiografia, morbidamente sectária e mendaz, que há décadas intoxica a mentalidade dos brasileiros com uma versão unilateral e deformada de sessenta anos da vida política nacional.
O que caracteriza essa vasta bibliografia, consagrada no mercado editorial, na grande mídia e nos currículos universitários como verdade de evangelho, é a balela pueril de que tudo o que aconteceu na política brasileira, nos anos 60-70 do século XX, foi o conflito entre agentes de uma superpotência imperialista, armados até os dentes, e, do outro lado, um punhado de bravos patriotas minoritários, isolados e entregues praticamente inermes à mercê de um poder tirânico e repressivo. Quando reconhecem que a luta foi um episódio da Guerra Fria, buscam dar a impressão de que esta se travou entre os americanos e um grupo de brasileirinhos desamparados. O antagonista maior dos EUA, a URSS, desaparece por completo, dando a entender que a ameaça comunista, na época, era apenas um delírio de direitistas paranóicos ou a desculpa esfarrapada dos golpistas para derrubar um governo democraticamente eleito.
Milhares de livros, reportagens, teses universitárias e especiais de TV construíram e defenderam laboriosamente essa versão, que se baseava e se baseia até hoje, essencialmente, em dois pilares: (a) a repetição servil e obstinada do que os serviços secretos soviéticos mandaram dizer; (b) a ocultação sistemática da atuação da KGB e de seus parceiros tchecos no Brasil.
Complementarmente, o papel dos EUA na produção dos acontecimentos aparece monstruosamente ampliado, a despeito do fato de que na época nem mesmo o chefe da KGB no Brasil, Ladislav Bittman, sabia de qualquer agente da CIA lotado no país e até hoje nenhum nome de espião americano comprovadamente associado ao planejamento do golpe de 1964 jamais apareceu. Nem um único sequer.
Em 1985 Bittman publicou seu livro de memórias, The KGB and Soviet Disinformation, no qual confessava que a história da participação americana na derrubada de João Goulart fôra inteiramente inventada pelos seus próprios subordinados, na base de documentos forjados. A “Operação Thomas Mann” ou “Operação Toro”, como a chamaram seus criadores, ditou os termos em que a história do golpe deveria ser escrita. Até jornalistas do calibre de um Otto Maria Carpeaux ajudaram a impingi-la ao público. E até hoje a vontade de Moscou é obedecida sem discussões por milhares de jornalistas, historiadores e professores neste país. Não há talvez na história do mundo exemplo similar de tão duradoura fidelidade residual às ordens de um regime extinto. Desde 2001 insisto que entrevistar Bittman seria o dever estrito de qualquer historiador ou jornalista que desejasse contar com honestidade a história de 1964, mas, é claro, fui sempre recebido com um silêncio desdenhoso. A hipótese, então, de investigar mais amplamente nos arquivos soviéticos a penetração da KGB no Brasil, essa era repelida como um crime de lesa-pátria.
Mas agora não se trata só da palavra de um agente secreto aposentado ou do clamor de um articulista maluco. São centenas de páginas de um acordo oficial assinado no início dos anos 60 entre a KGB e o serviço secreto tcheco (STB) para operações no Terceiro Mundo, incluindo o Brasil.
A conclusão é incontornável: enquanto a ação dos serviços secretos americanos nas altas esferas da vida nacional primava pela rarefação ou pela completa ausência, a KGB-STB estava infiltrada e atuante em todos os escalões do poder, incluindo ministérios, empresas estatais e Forças Armadas, instituições científicas e educacionais e, é claro, grande mídia. A “ameaça comunista” nunca foi um pesadelo de malucos ou uma “teoria da conspiração”: foi uma presença intrusiva e avassaladora, o mais profundo golpe já desferido na soberania nacional.
Os documentos trazem, junto com o plano, um extenso relato das operações já em curso de realização, com os nomes das entidades infiltradas, das ações aí empreendidas e, melhor que tudo, dos agentes encarregados. O prof. Abranches, com muita razão, pede que esses nomes não sejam ainda denunciados, por ser impossível distinguir, num primeiro momento, quais deles são de agentes profissionais e quais os de pessoas forçadas a colaborar com a polícia secreta mediante chantagem ou ameaça. Não comentarei, portanto, aqueles que pude ler na tela e reconheci de imediato. Só digo uma coisa: muitos desses velhos servidores de uma potência genocida ainda estão por aí, brilhando nos jornais e nas cátedras, com as caras mais respeitáveis do mundo, ludibriando diariamente o público brasileiro. “Não existe ex-KGB”, ensina Vladimir Putin. 


Publicado no Diário do Comércio.

PROFESSORA ANA CAROLINE QUE DENUNCIOU DOUTRINAÇÃO COMUNISTA NAS ESCOLAS DE SANTA CATARINA DETONA EM VÍDEO ARGUMENTOS DA DEPUTADA DO PT

http://www.midiasemmascara.org/artigos/movimento-revolucionario/15062-ana-campagnolo-esmaga-rotinas-de-deputada-petista.html

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: PROFESSORA ANA CAROLINE QUE DENUNCIOU DOUTRINAÇÃO ...

BLOG DO ALUIZIO AMORIM: PROFESSORA ANA CAROLINE QUE DENUNCIOU DOUTRINAÇÃO ...: A professora catarinense Ana Caroline Campagnolo, que recentemente denunciou a doutrinação comunistas nas escolas públicas do Estado de San...

Mídia Sem Máscara - Ana Campagnolo esmaga rotinas de deputada petista

Mídia Sem Máscara - Ana Campagnolo esmaga rotinas de deputada petista

Mídia Sem Máscara - Forças (des)armadas

Mídia Sem Máscara - Forças (des)armadas\


Poderá ter sido mais do que uma coincidência? Cerca de 48 horas depois de Chuck Hagel ter anunciado uma redução do número de efectivos das forças armadas dos EUA, a Rússia avançou para a Crimeia. Como se quisesse dizer: “eles vão ser menos, logo nós não temos medo”…
Porém, nem russos, chineses ou outros declarados (ou não) rivais dos EUA precisam de se preocupar (muito) com um potencial confronto com o Pentágono… porque os próprios (ir)responsáveis governamentais estão a tratar, internamente, de minar a operacionalidade e a moral militares. A “transformação fundamental” prometida por Barack Obama passa também pela defesa. E as mudanças mais significativas já introduzidas não são tanto (ainda) ao nível quantitativo mas sim ao nível qualitativo. O Partido Democrata está a enfraquecer – deliberadamente? – a melhor, mais sofisticada, mais poderosa estrutura mundial, tornando-a num espaço onde impera o “politicamente correto”. Onde agora predomina a apologia da causa LGBT e a afronta ao cristianismo. Onde se contemporiza com muçulmanos e se apontam compatriotas de direita como inimigos. 
Os exemplos têm-se sucedido desde a tomada de posse do Nº 44. Em Junho de 2012 o Departamento de Defesa organizou pela primeira vez o seu próprio evento de “orgulho gay”, com mensagens especiais do presidente e do então secretário da Defesa Leon Panetta; na capela da Academia de West Point já se celebram “casamentos” entre pessoas do mesmo sexo… e quem ousar criticá-los arrisca-se a ser punido pela sua eventual comandante lésbica; na base aérea de Kadena, no Japão, já se organizam espectáculos de travestis em apoio dos LGBT’s em uniforme. Entretanto, o Pentágono anunciou que levaria a tribunal marcial os militares cristãos que “promovessem” a sua fé, e para a prisão os sacerdotes que prestassem serviço durante o último “fecho governamental”… decisões, provavelmente, resultantes da – bizarra – associação do DdD com o extremista anti-religioso Mike Weinstein; e presépios foram retirados de pelo menos duas bases, a de Guantánamo e a de Shaw. Neste contexto, (quase) não surpreende que no ano passado se soubesse não de um mas sim de dois casos em que entidades dentro do exército classificaram cristãos e/ou direitistas como potenciais perigosos extremistas; o que “justificará”, por sua vez, que um sargento tenha sido proibido de ler livros de autores como David Limbaugh, Mark Levin e Sean Hannity…        
…Porque, provavelmente, aqueles famosos conservadores são exemplos dos “homens brancos, heterossexuais e cristãos” que são criticados num recente manual de treino militar como sendo (injustamente) privilegiados. Em outro manual, específico para os soldados colocados no Afeganistão, aqueles são aconselhados a não defenderem naquele país os direitos das mulheres, a não criticarem a pedofilia e os talibans. Estes, ou os seus simpatizantes, podem por sua vez insultar militares norte-americanos mortos em acção em frente aos seus familiares e camaradas… o que aconteceu numa cerimónia fúnebre realizada em 2011 na base de Bagram, em Kabul; igualmente ofensiva foi a decisão, por parte do Departamento de Defesa, de não atribuir, postumamente, condecorações – cruzes púrpura – aos militares mortos em Fort Hood pelo terrorista infiltrado Nidal Hasan em 2009. Afinal, há agora prioridades maiores do que homenagear devidamente os que caíram em combate… tais como, na Marinha, fazer das “alterações climáticas” um princípio orientador, o que inclui gastar dezenas de milhões de dólares em “combustível biológico” de qualidade duvidosa. E, além de “verde”, o Pentágono não se importa de ficar “vermelho”: não se compreende a “lógica” nem as vantagens de os EUA decidirem recorrer a um satélite chinês para realizar (parte das su)as comunicações militares!
As “novas forças (des)armadas” norte-americanas encontraram em Chuck Hagel, mais do que em Robert Gates ou em Leon Panetta, o seu representante ideal. Há todos os motivos para desconfiar e duvidar de alguém que é elogiado por notórios anti-semitas como Ahmed Yousef (conselheiro do Hamas) e Louis Farrakhan… talvez porque gostaram de saber que o ex-senador republicano concorda(va) que os EUA são como que o “rufia do Mundo” e que acredita(va) que Israel controla(va) o Departamento de Estado – apenas duas de várias opiniões e posições polêmicas que Hagel assumiu ao longo dos anos, incluindo em iniciativas organizadas por grupos de pressão árabe-americanos. Apesar da oposição dos senadores do GOP à nomeação, expressa na respectiva audiência no Capitólio, e em que se destacou Ted Cruz, ele foi mesmo confirmado. Pouco mais de seis meses depois, Bill O’Reilly pediu a demissão do secretário de Defesa por este não ter assegurado o pagamento, aquando do shutdown, de benefícios a familiares de militares mortos.
Barack Obama já deu a entender, mais do que uma vez, que, qual rei ou imperador, considera as forças armadas como sendo algo seu. E, segundo diversos comentadores e especialistas, será esse sentimento de posse que o leva a proceder naquelas a “experiências sociais radicais” (que fazem dos soldados “ratos de laboratório”), “purgas” e mais “purgas”, e até mesmo uma “operação de demolição”. A manipulação e a perversão são de tal ordem que há quem fale que está em vigor uma nova diretiva “Don’t Ask, Don’t Tell”… mas revertida.


Adenda – Mike Weinstein “voltou a atacar”: agora conseguiu que a academia da força aérea norte-americana removesse um verso da Bíblia do quadro branco de um aluno! É (mais) um exemplo de um (inadmissível) abuso sobre um indivíduo que, se continuar a ser repetido, pode degenerar em más condutas que afetam toda (um)a instituição. Como foi o caso da equipa dos Navy Seals abatida em 2011 devido em grande parte à negligência da actual administração, o que está hoje mais do que comprovado.



Octávio de Souza
, jornalista português, edita o blog Obamatório.

Mídia Sem Máscara - Cronologia

Mídia Sem Máscara - Cronologia

1964 – Fica claro às Forças Armadas (FFAA) que membros do Movimento Revolucionário que atuavam no Brasil desde 1961 pretendem implantar no país um regime comunista. As FFAA deixam os pracinhas e a Guerra do Paraguai para trás e tomam o poder.
1966 – Ocorre o primeiro grande ato violento dos revolucionários: o atentado no Aeroporto de Guararapes. A inteligência do Exército Brasileiro, depois de ser informada pela CIA, descobre que bombas matam e ferem gravemente a muitas pessoas.

1967-68 – Membros da luta armada, por ordem do General Golbery do Couto e Silva, são presos na Ilha Grande (RJ), com os primeiros traficantes de maconha do país. A luta armada sofre repressão efetiva e seus militantes optam pela luta cultural e pela “tomada do poder por dentro”. Fica mais fácil fazer revolução tomando chope e escutando bossa nova do que levando tiro de fuzil.

1980 – Treze anos após essas prisões, o submundo do sindicalismo, associado ao tráfico de drogas no país e à Universidade fundam, juntos, a maior organização criminosa da história política do Brasil – o PT, o Partido dos Trabalhadores. O pensamento brasileiro sofre traumatismo craniano e o país entra em coma intelectual.

1990 – Dez anos depois após o PT “nascer”, Lula e Fidel Castro criam um órgão que vai transformar aquilo que era um plano de poder para o Brasil em um plano para toda América do Sul – o Foro de São Paulo. Nasce também um câncer chamado SUS e avança o “Direito Alternativo”.

2003 – Pouco mais de uma década após a criação do Foro de São Paulo, a organização criminosa conhecida como PT chega ao poder federal no Brasil. Fora da veadagem, do aquecimento global e da “não internação” dos viciados em crack, não há salvação.

2005 – Fica claro, para todo Brasil, através do Mensalão, que a organização criminosa é uma organização criminosa. A situação é tão grave que a “verdade está na boca dos bandidos” (Roberto Jefferson).

2013 – O PT inunda o Brasil com médicos cubanos. Apesar dos vinhos, ternos caros e loiras lindas, as pessoas se dão conta de que o PT “não mudou”; ele foi, ainda é, e sempre será um partido revolucionário. Se o comunismo não morreu, “foi sacanagem ter enterrado ele com vida”.

Março de 2014 - As pessoas, até porque são brasileiras, “decidem” que entre março e outubro de 2014 vão mudar, com passeatas, caminhadas, marchas, cartazes ou seja lá o que for, tudo isso que descrevi e que levou 50 anos para acontecer.


Dedicado às crianças da primeira série do ensino fundamental.

Porto Alegre, 21 de março de 2014.


Milton Simon Pires é médico.

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Petrobras abriu mão de cobrar ‘calote’ da Venezuela em obras de refinaria

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Diretor do Ministério da Saúde ajudou empresa usada por doleiros

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Marco Civil: se você está comemorando, é porque não leu o texto aprovado

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PARABÉNS... VOCÊ SOBREVIVEU... E EU TAMBÉM...

PARABÉNS... VOCÊ SOBREVIVEU... E EU TAMBÉM...
PARABÉNS A TODOS
 OS MENINOS E MENINAS QUE SOBREVIVERAM AOS ANOS
1930, 40, 50 , 60 E 70!!
Primeiro, sobrevivemos sendo filhos de mães que fumavam, bebiam, enquanto 'nos esperavam chegar'... Nem elas nem nós, morremos por isso...
Elas tomavam aspirina, comiam queijos curtidos e azulados sem serem pasteurizados, e não faziam teste do pézinho ou de diabete.
E depois do traumático parto, nossos berços eram pintados com tintas a base de chumbo em cores  brilhantes lead-based e divertidas.
Não tínhamos tampinhas protetoras para chupetas ou mamadeiras, nem nos frascos de remédios, portas ou tomadas, e quando andávamos nas nossas bicicletas, não usávamos capacetes, isto sem falar dos perigos que corríamos quando pedíamos caronas.
Sendo crianças, andávamos nos carros sem cintos de segurança, air-bags e não ficávamos só nos bancos de trás...
E andar no bagageiro ou na carroceria de uma pick-up num dia ensolarado de verão era uma diversão premiada.
Bebíamos água no jardim da mangueira e não de uma garrafa plástica. E era água pura.
Compartilhávamos um refrigerante com outros quatro amigos todos bebendo da mesma garrafa e ninguém que eu me lembre ficou sequer doente por isso ..
Comíamos bolos, pão com manteiga e tomávamos refrigerantes açucarados, mas não ficávamos gordos de ficar lesos, simplesmente porque ESTÁVAMOS SEMPRE BRINCANDO NA RUA, NA CALÇADA, NO QUINTAL OU NO JARDIM, OU NA PRAÇA.
Saíamos de manhã e brincávamos o dia inteiro, desde que voltássemos antes das luzes da rua se acenderem.
Ninguém conseguia falar com a gente o dia todo. E estávamos sempre bem, tanto que sobrevivemos. ...
Passávamos horas construindo carrinhos de caixote para deslizarmos morro abaixo e só quando enfiávamos o nariz em alguma arvore é que nos lembrávamos que precisava ter freios. Depois de alguns arranhões, aprendemos a resolver isto também, por nossa conta...
Não tínhamos Playstations, Nintendos, Arquivos X, nenhum vídeo game, nem 99 canais de seriados violentos ou novelas peçonhentas, nenhum filme em DVD ou VT ou VHS, nem sistemas de surround sound, muito menos telefones celulares, ou computadores de bolso, ou Internet ou salas de Chat ...
a m i g o s
. ... TÍNHAMOS AMIGOS. . . Íamos lá pra fora e nos encontrávamos ou conhecíamos um novo! 
Caímos de árvores, nos cortávamos, quebrávamos uma canela, um dente, e ninguém processava ninguém por isso. Eram acidentes.
Inventávamos jogos com paus e bolas de tênis e até minhocas e sapos eram dissecados por nós, cortávamos rabos de lagartixa para ficar olhando nascer um novo, e nos diziam o que ia acontecer se não nos comportássemos, mas nada acontecia nem quando engolíamos uma minhoca pra ser mais valente que o outro.
Íamos de bicicleta ou a pé para a casa de algum amigo e batíamos na porta ou tocávamos a campainha ou simplesmente abríamos a porta e entravamos e ficávamos conversando com eles ou brincando.
Os dentes de leite tinham jogos de teste, mas nem todo mundo passava nem ficava desesperado. Nem os papais interferiam com suas carteiras ou com suas vozes de poder. Tínhamos que aprender a ficarmos decepcionados. Imagine só!!
Quebrarmos uma lei ou outra não resultava em castigo nem bronca homérica. Eles até estavam sempre ao lado da lei e da ordem... E agora?
Foram  essas gerações que produziram alguns dos mais aventureiros solucionadores de problemas, inventores e autores de todos os tempos!
Nos últimos 50 anos nós testemunhamos uma explosão de novidades e novas idéias.
Tínhamos liberdade, podíamos errar, fracassar, ter sucesso e responsabilidade, e aprendemos que não há nada melhor que ter
NASCIDO LIVRES
POIS SÓ ASSIM APRENDEMOS A VIVER E SOBREVIVER!
VOCÊ que está lendo provavelmente é um de nós.
PARABÉNS!
Talvez você queira compartilhar isso com mais um de nós que você conhece e conheceu naquele tempo. No tempo que nós tivemos a sorte de sermos crianças, antes que os advogados, os pediatras e o governo estragassem nossas vidas de vez, nos transformando em bibelôs e barbies, e que nunca jogaram bola de gude...

quarta-feira, 26 de março de 2014

Mídia Sem Máscara - Austrália derruba lei que permitia "casamento" gay

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BLOG DO ALUIZIO AMORIM: GRUPO DE SENADORES PEDE AO PGR PARA INVESTIGAR DIL...

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domingo, 9 de março de 2014

EUA pediram a 'cabeça' do General Augusto Heleno, afirma WikiLeaks

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

A revelação consta em despachos diplomáticos vazados pelo WikiLeaks. A publicação mostra que os EUA pediram ao governo brasileiro, em 2005, a substituição do General.
O ex-comandante militar da Amazônia, general Augusto Heleno Ribeiro Pereira, foi alvo de um pedido de "demissão" dos EUA ao governo brasileiro, no ano de 2005, quando ele liderava militares na missão de paz da ONU no Haiti.
A revelação consta em despachos diplomáticos vazados pelo WikiLeaks. A publicação mostra que os EUA pediram ao governo brasileiro a substituição do general do comando militar da Minustah. As informações são do jornal Folha de SP.
Conforme a reportagem da Folha, o pedido era parte de uma tentativa americana de pressionar o Brasil para aumentar a violência contra rebeldes e gangues haitianas.

Em um dos textos, de maio de 2005, segundo a matéria, o então embaixador dos EUA no Brasil John Danilovich justifica a pressão argumentando uma expansão das ações de gangues, que estariam "perdendo o medo", e uma onda de sequestros em Porto Príncipe.


A pressão incluiu ainda a ameaça dos EUA de enviar tropas ao Haiti caso o Brasil não fosse "mais firme".

Em 2005, a Minustah havia vencido uma tropa de ex-militares e começava a combater guerrilheiros. A favela de Bel Air estava pacificada e a resistência migrava para a favela de Cité Soleil.

"Surgiu um novo líder de gangues, em Cité Soleil, que pretendia se transformar em um mito: Dread Wilmé. Daí a impaciência e o apelo da embaixada americana e outras por "operações robustas"", disse à Folha o general Heleno.

Quando esteve no Departamento de Ciência e Tecnologia do Exército o General declarou: "O resultado de ações desse tipo, em uma área miserável, superpovoada, com milhares de crianças e mulheres pelas ruas, era imprevisível. Por isso, eu jamais cedi."O general disse ter recebido apoio incondicional do Itamaraty, do Ministério da Defesa e do Exército.




CMA
O general Augusto Heleno Ribeiro Pereira tomou posse no Comando Militar da Amazônia (CMA) em 2007, em substituição ao general Raymundo Nonato de Cerqueira Filho. Ele deixou o CMA no primeiro semestre de 2009. 



Como comandante militar da Amazônia, o general Heleno contestou a política indigenista do governo Lula, que qualificou de "lamentável para não dizer caótica", durante palestra no Clube Militar, no Rio de Janeiro, à época da demarcação da terra Indígena de Raposa/Serra do Sol. Afirmou que os índios "gravitam no entorno dos nossos pelotões porque estão completamente abandonados".  Em 9 de maio de 2011, numa cerimônia no Quartel General do Exército em Brasília, passou para a reserva , após 45 anos de vida militar.
Tendo feito duras críticas ao Governo do PT, o General Augusto Heleno tem sido sondado pelos Militantes de Direita para ser candidato a Presidência da República. 



Sem sombra de dúvidas seria uma excelente opção para mudar o Brasil, afastar toda a corrupção que vemos hoje no Governo do PT. Um Patriota, Homem sério e preocupado com os problemas sociais.
Meu comentário :ainda não consegui chegar a uma conclusão satisfatória a respeito dos WikiLeaks.
Trairagem, deserção, alcaguete, dedo-duro...tudo isso é sinal de mau-caratismo, tenha a origem que for, se amigo ou inimigo, de parceiro ou adversário.  
Não é por denunciar coisas boas para a sociedade. É simplesmente o fato de usar informações privilegiadas para isso!
Incomoda bastante....



ORGULHO!!!!  Grata Gal. Augusto Heleno!  
http://vini-silva.blogspot.com.br/2014/01/eua-pediram-cabeca-do-general-heleno.html

    


 

Vini Silva: Rachel Sheherazade dá uma bela entrevista ao porta...

Vini Silva: Rachel Sheherazade dá uma bela entrevista ao porta...: RACHEL SHEHERAZADE EM UMA ENTREVISTA AO PORTAL IG E AO IKEDA Mais uma vez Rachel Sheherazade mostra sua coerência e bom s...

A LIBERDADE NAS RUAS

MARIO VARGAS LLOSA
O Estado de S.Paulo
09 de março de 2014 |
 
Há quatro semanas, os estudantes venezuelanos começaram a protestar nas ruas das principais cidades do país contra o governo de Nicolás Maduro. Apesar da dura repressão - 20 mortos, mais de 300 feridos reconhecidos até agora pelo regime e cerca de mil presos, entre eles Leopoldo López, um dos principais líderes da oposição -, a mobilização popular continua firme.
Ela semeou pela Venezuela "Trincheiras da Liberdade" nas quais, além de universitários e escolares, há também operários, donas de casa, funcionários de escritório e profissionais liberais, em uma onda popular que parece ter superado a Mesa da Unidade Democrática (MUD), a organização que abrange todos os partidos e grupos políticos de oposição, graças aos quais a Venezuela não se transformou ainda numa segunda Cuba.
No entanto, é evidente que essas são as intenções do sucessor do comandante Hugo Chávez. Todos os passos que ele deu desde que assumiu o poder que lhe foi ungido, no ano passado, são inequívocos. O mais notório deles, a asfixia sistemática da liberdade de expressão. O único canal de TV independente que sobrevivia - a Globovisión - foi submetido a uma perseguição tal pelo governo, que seus donos tiveram de vendê-lo a empresários favoráveis à situação, que agora o alinharam ao chavismo.
O controle das estações de rádio é praticamente absoluto e as que ainda se atrevem a dizer a verdade sobre a catastrófica situação econômica e social do país têm os dias contados. A mesma coisa ocorre com a imprensa independente que o governo está eliminando aos poucos pela privação de papel-jornal.
Entretanto, embora o povo venezuelano quase não possa ver, ouvir nem ler uma informação livre, experimenta na carne a brutal e trágica situação para a qual os desvarios ideológicos do regime - as estatizações, o intervencionismo sistemático na vida econômica, a perseguição às empresas privadas, a burocratização cancerosa - levaram a Venezuela e essa realidade não pode ser ocultada com demagogia. A inflação é a mais elevada da América Latina e a criminalidade, uma das mais altas do mundo.
A carestia e o desabastecimento esvaziaram as prateleiras das lojas e a imposição do tabelamento dos preços para todos os produtos básicos criou um mercado negro que multiplica a corrupção a extremos vertiginosos. Somente a nomenclatura conserva os elevados níveis de vida, enquanto a classe média encolhe cada vez mais e os setores populares são golpeados de uma maneira cruel que o regime trata de amenizar com medidas populistas - estatismo, coletivismo, distribuição de doações e muita propaganda acusando a "direita", o "fascismo" e o "imperialismo americano" pela desordem e pela queda livre do nível de vida do povo venezuelano.
O historiador mexicano Enrique Krauze lembrava há alguns dias o fantástico desperdício do regime chavista, nos seus 15 anos no poder, dos US$ 800 bilhões que ingressaram no país neste período, graças ao petróleo. Boa parte desse esbanjamento serviu para garantir a sobrevivência econômica de Cuba e para subvencionar ou subornar governos que, como o nicaraguense do comandante Daniel Ortega, o argentino de Cristina Kirchner ou o boliviano de Evo Morales, apressaram-se nos últimos dias em solidarizar-se com Maduro e em condenar os protestos dos estudantes "fascistas" venezuelanos.
A prostituição das palavras, como assinalou George Orwell, é a primeira façanha de todo governo de vocação totalitária. Nicolás Maduro não é um homem de ideias, como percebe de imediato quem o ouve falar. Os lugares comuns tornam seus discursos confusos e ele os pronuncia sempre rugindo, como se o barulho pudesse suprir a falta de argumentos. Sua palavra favorita é "fascista", com a qual ele se dirige sem o menor motivo a todos os que o criticam e se opõem ao regime que levou um dos países potencialmente mais ricos do mundo à pavorosa situação em que se encontra.
Sabe, senhor Maduro, o que significa fascismo? Não o ensinaram nas escolas cubanas? Fascismo significa um regime vertical e caudilhista, que elimina toda forma de oposição e, mediante a violência, anula ou extermina as vozes dissidentes. Um regime que invade todos os aspectos da vida dos cidadãos, do econômico ao cultural e, principalmente, é claro, o político. Um regime em que pistoleiros e capangas asseguram, mediante o terror, a unanimidade do medo, do silêncio e uma frenética demagogia por meio de todos os veículos de comunicação na tentativa de convencer o povo, dia e noite, de que vive no melhor dos mundos.
Ou seja, o que está vivendo cada dia mais o infeliz povo venezuelano é o fascismo, que representa o chavismo em sua essência, esse fundo ideológico no qual, como explicou tão bem Jean-François Revel, todos os totalitarismos - fascismo, leninismo, stalinismo, castrismo, maoismo e chavismo - se fundem e se confundem.
É contra essa trágica decadência e a ameaça de um endurecimento ainda maior do regime - uma segunda Cuba - que se levantaram os estudantes venezuelanos, arrastando com eles setores muito diferentes da sociedade. Sua luta é para impedir que a noite totalitária caia totalmente sobre a terra de Simón Bolívar e não haja volta.
Acabei de ler um artigo de Joaquín Villalobos (Como enfrentar o chavismo)no jornal El País, desaconselhando a oposição venezuelana a adotar a ação direta que empreendeu e recomendando que, ao contrário, espere se fortalecer para poder ganhar as próximas eleições. Surpreende a ingenuidade do ex-guerrilheiro convertido à cultura democrática.
Quem garante que haverá futuras eleições dignas desse nome na Venezuela? Por acaso foram as últimas, nas condições de desvantagem da oposição em que transcorreram, com um poder eleitoral submisso ao regime, uma imprensa sufocada e um controle obsceno da recontagem dos votos pelos testas de ferro do governo?
Evidentemente, a oposição pacífica é o ideal na democracia. A Venezuela, porém, não é mais um país democrático e está muito mais próximo de uma ditadura como a cubana do que são, hoje, países como México, Chile ou Peru. A grande mobilização popular que a Venezuela vive ocorre precisamente para que, no futuro, haja ainda eleições de verdade e essas operações não se tornem rituais circenses como eram as da ex-União Soviética ou são as de Cuba, onde os eleitores votam em candidatos únicos, que ganham com 99% dos votos.
O que é triste, embora não surpreendente, é a solidão em que os valentes venezuelanos que ocupam as Trincheiras da Liberdade estão lutando para salvar seu país e toda a América Latina de uma nova satrapia comunista, sem receber o apoio que merecem dos países democráticos ou desta inútil e carcomida Organização dos Estados Americanos (OEA), que, segundo sua declaração de princípios, que vergonha, deveria zelar pela legalidade e pela liberdade dos países que a integram.
Naturalmente, que outra coisa pode se esperar de governos cujos presidentes compareceram, praticamente todos, em Havana, para a cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) e para prestar homenagem a Fidel Castro, múmia viva e símbolo animado da ditadura mais longeva da história da América Latina.
Entretanto, o lamentável espetáculo não deve tirar as esperanças dos que acreditam que, apesar de tantos indícios contrários, a cultura da liberdade lançou raízes no continente latino-americano e não voltará a ser erradicada no futuro imediato, como tantas vezes no passado.
Os povos dos nossos países costumam ser melhores do que seus governos. Ali, estão para demonstrar isso os venezuelanos, assim como os ucranianos, arriscando suas próprias vidas em nome de todos nós para impedir que na terra da qual saíram os libertadores da América do Sul desapareçam os últimos resquícios de liberdade que ainda restam. Mais cedo ou mais tarde, eles triunfarão. / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA
É PRÊMIO NOBEL DE LITERATURA
http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-liberdade-nas-ruas,1138772,0.htm 

sexta-feira, 7 de março de 2014

Mídia Sem Máscara - Rumo à censura total

Mídia Sem Máscara - Rumo à censura total

Desde a publicação do livro do delegado Romeu Tuma Jr. ninguém ignora que o assassinato de reputações, praticado com recursos do Estado e primores de sordidez que desafiam a imaginação humana, é o procedimento usual e normal da quadrilha comunopetista para lidar com aqueles que a incomodem.
Mas, no tempo em que o delegado começou a beber sua quota desse veneno, a poção só era servida a políticos, a altos funcionários ou a empresários dos quais se desejasse extorquir algum dinheiro.
Desde então a indústria da intriga progrediu muito. Sofreu ao mesmo tempo uma transformação e um upgrade, ampliando seu círculo de alvos e elevando-se a instrumento perfeito da censura total, do controle completo do fluxo de informações, uma espécie de Marco Civil avant-la-lettre.
Não existindo um partido de direita, nem qualquer força política de direita organizada, nem muito menos poderes financeiros sustentando uma militância de direita, nem, enfim, nenhuma classe ou entidade sobre a qual se possa lançar as culpas de todo o mal que o governo faz, só resta ao esquerdismo voltar suas baterias contra indivíduos, cidadãos isolados e sem qualquer respaldo político ou econômico -- jornalistas, escritores, blogueiros -- e atacá-los com a fúria e o desespero de quem defendesse a própria vida contra uma invasão imperialista ou um golpe militar.
A quantidade de pavor imaginário que esses indivíduos despertam nas hostes esquerdistas -- bem como em pequenos grupos de extrema direita empenhados em mostrar serviço --, o volume dos recursos que se mobilizam para emporcalhar suas imagens, a obstinação devota que se consagra à criação de toda sorte de invencionices, calúnias e chacotas contra eles, constituem sem dúvida um capítulo notável da história da covardia universal -- algo que não se poderia passar, talvez, em nenhum outro país, e que as gerações futuras chegarão a duvidar de que possa ter acontecido.
Mas, como toda difamação pode ser desfeita em pó e toda calúnia voltar-se contra o caluniador, logo esse bombardeio de infâmias cessou de satisfazer à sanha destrutiva que a inspirava.
De fato, chega a ser cômico usar contra um escritor táticas de “character assassination” que seriam letais se voltadas contra um político ou alto funcionário. A fama de um escritor jamais depende de uma imagem de idoneidade impoluta, mas da sua simples habilidade de registrar seus pensamentos e emoções, quaisquer que sejam, bons ou maus, e comunicá-los ao público. Mesmo que o exército de difamadores alcançasse sucesso em me pintar nas cores de um réprobo, de um criminoso, de um monstro, isso não me privaria de um só leitor. Ninguém jamais deixou de ler Jean Genet por causa da sua folha corrida, nem de apreciar os poemas de Rimbaud ao saber que o autor foi contrabandista de armas. Ninguém parou de ler André Gide quando ele próprio se confessou pedófilo. E nem mesmo o mais escandaloso dos rótulos – o de colaborador do nazismo – tirou leitores de Louis-Ferdinand Céline, de Martin Heidegger ou de Paul de Man. Em todos esses casos, os crimes eram verdadeiros. Quanto mais impotente não seria então a imputação de delitos e pecados imaginários?
Foi por isso que se passou de uma estéril campanha difamatória ao bloqueio dos meios de expressão.
Tão logo o deputado Marco Feliciano denunciou na Câmara a campanha de assassinato de reputação que eu vinha sofrendo (v. https://www.youtube.com/watch?v=CIFB9RXmIi0), a militância do crime, decerto mobilizada por alguma Excelência em pânico, mudou de tática e passou a tentar bloquear a minha conta no Facebook para que, diante do assalto multitudinário à minha pessoa e à minha honra, não me restasse nem mesmo este miserável e último recurso de defesa que é espernear na internet.
O ardil consiste simplesmente em entrar na minha conta desde um IP qualquer que não seja o meu, acionando automaticamente o Facebook para que bloqueie a conta e inicie um procedimento de verificação. Tentaram isso esta semana, usando um IP registrado numa cidade da Índia.
Como eu conseguisse restaurar a conta, aperfeiçoaram o sistema. Fornecem ao Facebook, usando a minha senha de que se apossaram não sei como, um número de telefone falso (desta vez foi +33 7 87 16 56 82), de modo que o código para restauração da conta é enviado a esse número e não chega jamais a mim. Assim, torna-se impossível reativar o acesso à página. Os quase cinqüenta mil leitores que ali me acompanham me escrevem, perguntando quando voltarei ao ar, e só o que posso lhes responder é: Não sei.
A coisa é de uma sordidez impensável, mas, se querem saber, não me surpreende que a militância “enragée” apele a esse recurso, ou talvez, mais tarde, a outros mais abjetos ainda. A mentalidade dessa gente faria os porcos vomitarem, se lhes fosse servida no cocho.
Porém igualmente desprezíveis são aqueles que, no intuito de isentar de culpas uma lideranca política que notoriamente estimula esses crimes e recompensa os agentes que os praticam, dizem: “Ah, isso não é nada, é só um grupo de jovens gozadores.” Pois desde quando, pergunto eu, desde quando uma facção governante, ao praticar um crime, o assina com o carimbo da sua identidade partidária? Os Black Blocs não eram também apenas jovens gozadores até o momento em que comprovou de onde vinham as ordens e o pagamento? Os próprios mensaleiros não eram simples ladrõezinhos avulsos, que agiam pelas costas do inocente poder público?
Nada no mundo é mais repulsivo do que a afetação de inocência de um psicopata cujos trejeitos de candura mal escondem o risinho cínico que lhe sai do canto da boca.
Publicado no Diário do Comércio.