terça-feira, 29 de abril de 2014

Mídia Sem Máscara - Fim das Polícias e Forças Armadas nacionais?

Mídia Sem Máscara - Fim das Polícias e Forças Armadas nacionais?

Conforme venho denunciando há anos, o primeiro passo para a invasão castro-comunista num país é o envio de “médicos”. Depois virão outros “profissionais” e quando abrirmos os olhos, eles já terão ocupado todos os espaços do território nacional, inclusive as Forças Armadas.
 pmm
Polícia moçambicana, a mais violenta da África, fará segurança na Copa do Mundo.
Quem estará seguro em suas mãos?

Há anos, desde o governo FHC, que a esquerda trabalha para desmoralizar, achincalhar e punir os militares até destruir completamente as Polícias e Forças Armadas nacionais. Entrou o senhor Luiz Inácio e, enquanto por um lado acelerava o processo da revisão da Lei de Anistia para retirar dela os agentes da ordem, pelo outro fazia mil e uma promessas para apaziguar os ânimos dos militares. De melhoria nos soldos à construção de submarino ouviu-se de tudo, mas sempre empurrando com a barriga, numa ilusão semelhante à do burro com a cenoura.

Nomes de ruas, praças e edificações foram trocados, agora sendo homenageados notórios terroristas, como a mais recente afronta feita pelo governador da Bahia, Jacques Wagner (PT) que trocou o nome do Colégio Estadual Presidente Emílio Garrastazu Médici para “Colégio Estadual Stiep Carlos Marighella”. Na inauguração, ele teria dito que “com essa mudança, estamos fazendo justiça à memória de Carlos Marighella, um homem que lutou pela democracia, que lutou pela liberdade do povo brasileiro”. E os comandantes militares não disseram nada.
Com a proximidade da Copa do Mundo e os persistentes confrontos entre narco-traficantes nos morros cariocas, o governo resolveu mandar soldados do Exército e Fuzileiros Navais para a favela da Maré, fazendo papel de Polícia porém entregues à própria sorte. Em audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, o deputado Jair Bolsonaro interpelou o ministro da Defesa sobre a garantia jurídica desses militares e o mesmo gaguejou não sabendo responder, demonstrando sua total incompetência para assumir a pasta. E os comandantes enviam seus soldados deixando-os à mercê de raposas sedentas de sangue para jogar mais uma pá de cal na reputação dos militares.
Veio o dia 31 de março, ano em que se comemorava o cinqüentenário da Contra-Revolução Cívico-Militar, e os quartéis foram proibidos de comemorar, porque a Comandante-em-Chefe não permitiu. Entretanto, “eles” promoveram vários eventos nos plenários das casas legislativas, tecendo loas aos terroristas que naquele longínquo 1964 queriam nos transformar numa Cuba continental. E os comandantes abaixaram as cabeças e disseram “sim senhora”. 
No princípio de abril, os deputados do PT, Renato Simões e Erika Kokai, apresentaram um projeto de lei que propõe nomear a Base Aérea de Brasília “Base Aérea presidente João Goulart”. Dizem eles, dentre outras aberrações:

“É fundamental, no mais, que a memória deste período da história do Brasil seja reavivada em tantos quantos monumentos, lugares e personagens quantos forem possíveis. O resgate e registro desses acontecimentos históricos é um direito das novas gerações e é nossa responsabilidade efetivá-lo”.

E nenhum comandante disse nada até agora.

E então, no dia 23 de abril o Plenário da Câmara aprovou, por 270 votos a 1, o Projeto de Lei Complementar 276/02 que permite à presidente da República delegar ao ministro da Defesa a concessão e permissão para o trânsito e permanência temporária de forças estrangeiras no Brasil, sem autorização do Congresso Nacional. E para tal, já foi firmado um acordo com o governo de Moçambique, que trará para a Copa os policiais mais violentos da África, senão do mundo, conforme a Anistia Internacional. Diante disso, algumas questões se impõem: para que foi criada a Força Nacional de Segurança, uma Polícia “de elite”, se para apaziguar os morros do Rio envia-se militares do Exército e da Marinha, e agora precisa-se importar policiais para “complementar” o serviço? Sabendo que os policiais moçambicanos são extremamente violentos, o que acontecerá caso eles matem alguém? O caso será abafado para não empanar o brilho dos festejos?

Além disso, segundo a Constituição Federal vigente, em seu Art. 144, a segurança pública deve ser exercida pela polícia federal, rodoviária e ferroviária federal, polícias civis, polícias militares e corpo de bombeiros, e no na LC 587/2013, Art. 2º “são requisitos para o ingresso nas carreiras das instituições militares”, I, “ter nacionalidade brasileira”, caracterizando a ilegalidade do PLC 276/02 quanto à vinda dos policiais moçambicanos para exercerem a função dos nacionais brasileiros.
Não é demais lembrar, também, que não há nada que garanta, de fato, que esse contingente será mesmo africano e não cubano, uma vez que o atual governo já ingressou no país 13 mil supostos médicos da ilha dos Castro, que dentre eles há muitos negros e que muitos deles lutaram em Angola, portanto, falam português e podem passar perfeitamente por africanos. Conforme venho denunciando há anos, o primeiro passo para a invasão castro-comunista num país é o envio de “médicos”. Depois virão outros “profissionais” e quando abrirmos os olhos, eles já terão ocupado todos os espaços do território nacional, inclusive as Forças Armadas.
Pedem a desmilitarização das Polícias Militares, perseguem e sucateiam as Forças Armadas, militares estão sendo assassinados, perseguidos e julgados, e os comandantes não fazem nada! Quando abrirem os olhos, já estaremos como a Venezuela. Mas não terá sido por falta de aviso.


Para o Jornal Inconfidência, de Minas Gerais.

http://notalatina.blogspot.com

Mídia Sem Máscara - Lembrar é preciso: Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares

Mídia Sem Máscara - Lembrar é preciso: Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares


“Meu nome é Dilma Vana Rousseff.
Mas também podem me chamar de Estela, Wanda, Luíza e Patrícia”.

A Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares) resultou da fusão das organizações terroristas Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) (1) e Comando de Libertação Nacional (COLINA) (2). Pela VPR destacaram-se Antonio Roberto Espinosa, Carlos Lamarca, Cláudio Marinheiro, Fernando Mesquita Sampaio Filho e “Mário Japa”. Pelo COLINA, Maria do Carmo Brito, a “Lia”, Carlos Alberto Soares de Feitas, o “Beto” ou “Breno”, Dilma Roussef e Carlos Franklin Paixão de Araújo, o “Max”.

“Em 1968 saí daqui do 19º. RI e fui servir em Guaíra, no Paraná. Lá chegou ao nosso conhecimento de que grupos terroristas que atuavam no Rio de Janeiro e em São Paulo estavam utilizando aquela área como reunião de homizio. Em uma operação de informações, cercamos uma fazenda que tinha sido comprada por um grupo da Vanguarda Popular Revolucionária (VAR-Palmares) e era o local onde eles faziam treinamento. (...) A intenção deles era começar uma guerrilha na área rural, através do processo do foquismo, que fora sucesso lá em Cuba e na China. Estavam treinando ocultar-se em meio à vegetação, enterrar suprimentos, munição, medicamentos, a caminhar e orientar-se dentro do mato” (General-de-Brigada Flávio Oscar Maurer - História Oral do Exército/1964, Tomo 8, pg. 309). Nesse depoimento, o general Maurer narra, ainda, que foi baleado pelo 2º Sargento Venaldino Saraiva, esquerdista fanático, que se suicidou em 12/5/1964. Maurer teve toda a face esquerda dilacerada e passou por várias cirurgias plásticas.
“A par do Setor de Expropriações, a VAR Palmares possui o Setor Territorial, incumbido da arregimentação entre estudantes, camponeses e operários, bem como da ligação, na ocasião oportuna, da coluna guerrilheira com a região urbana, através da aceitação, divulgação e apoio dessa coluna. Cada subsetor do Territorial possui dois grupos distintos: SAM, Setor de Ação de Massas, e GAV, Grupo de Ações Violentas. Ao primeiro, compete conseguir adesões da doutrinação e induzir as massas à realização de ações de interesse da organização, greves, passeatas, depredações etc.; ao segundo compete agir no meio operário, estudantil e camponês, como um órgão de repressão às manifestações contrárias às ações desenvolvidas pelo SAM, como lhe compete, outrossim, a tomada violenta de fábricas, panfletagem e justiçamento” (SOLNIK, 2011: 241).
No dia 22/6/1969, a VAR-Palmares roubou em assalto à Companhia de Polícia do 10º Batalhão da FPESP (São Caetano do Sul) 94 fuzis, 18 metralhadoras INA, 30 revólveres Taurus cal .38, 300 granadas e cerca de 5.000 cartuchos de diversos calibres, aumentando consideravelmente seu arsenal, já suprido com o assalto à Casa de Armas Diana e ao 4º Regimento de Infantaria (4º RI) - ação empreendida pelo capitão do Exército Carlos Lamarca, da VPR, junto com o sargento Darcy Rodrigues.
No Rio de Janeiro, a VAR-Palmares participou do assalto ao Banco Aliança, Agência Muda (1969), de onde foi roubada a importância de NCr$ 54.884,62, ocasião em que foi assassinado o motorista de praça Cidelino Palmeiras do Nascimento, que conduzia policiais em perseguição aos assaltantes.
Gustavo Benchimol, sobrinho de Ana Capriglione, queria entrar para o COLINA e procurou Juarez Guimarães de Brito, dizendo que o falecido Adhemar de Barros, antigo amante de Ana, havia distribuído cerca de 25 milhões de dólares em 10 cofres, escondidos em casas e apartamentos do Rio de Janeiro. Segundo Gustavo, um desses cofres se encontrava no casarão de sua tia Ana, em Santa Tereza. Na chamada “Grande Ação”, a VAR-Palmares roubou o cofre em Santa Tereza, em 18/6/1969, auferindo a quantia de 2,596 milhões de dólares. Parte desse dinheiro (cerca de 1 milhão de dólares) foi entregue ao embaixador da Argélia no Brasil, Hafid Keramane, para aquisição de armas, custear a viagem de terroristas àquele país e auxiliar Miguel Arraes a criar a Frente Brasileira de Informações (FBI). “O assalto ao cofre ocorreu na tarde de 18 de julho de 1969, no Rio de Janeiro. Até então, fora ‘o maior golpe do terrorismo mundial’, segundo informa o jornalista Elio Gaspari em seu livro ‘A Ditadura Escancarada’. (...) A ação durou 28 minutos e foi coordenada por Dilma Rousseff e Carlos Franklin Paixão de Araújo [“Max”, amante de Dilma], que então comandava a guerrilha urbana da VAR-Palmares em todo o país e mais tarde se tornaria pai da única filha de Dilma” (“O cérebro do roubo ao cofre”, revista Veja, 15/1/2003, pg. 36). O ex-ministro Carlos Minc, que hoje participa de passeatas para a liberação da maconha, foi um dos que participaram do roubo, junto com Juarez Guimarães de Brito, Wellington Moreira Diniz, Fernando Ruivo, José Araújo Nóbrega, o ex-sargento Darcy Rodrigues, Sônia Lafoz, o ex-açougueiro João Domingues. O ator da TV Globo, José Abreu, militante da VAR-Palmares, teria participado do transporte do dinheiro do cofre (cfr. “No volante”, de Luiz Carlos Azedo, Correio Braziliense, 30/1/2013). Ao todo, foram 13 os assaltantes: “São Treze, a única mulher fui eu. Teve essa história que houve essa mulher... [Dilma Rousseff?] Em alguns lugares falam de outra mulher, mas não houve...” (depoimento de Sônia Lafoz a Solnik - pg. 246).
No livro do jornalista Solnik - ucraniano, no Brasil desde 1958, ficou preso no DOI-CODI de São Paulo em 1973 -, consta que não houve a participação direta de Dilma Rousseff no roubo do cofre, já que pertencia ao comando nacional da organização terrorista, assim como seu amante “Max”. Os chefões terroristas normalmente eram preservados das ações de rua, para evitar suas prisões, no caso da casa cair. Em depoimento no mesmo livro, Sônia Lafoz diz: “Éramos poucas mulheres na luta armada, muito poucas. No cofre, só estava eu de mulher. As mulheres que fizeram muitas ações, vamos ver... Maria do Carmo era direção, Inês Etienne era direção, a própria Dilma, não cruzei com ela, mas sabia da existência dela, sabia que nunca fizera ação armada. Nunca tive reunião com ela, eu tinha pouco contato com as mulheres. Carmen Giacomini era da ação armada, uma das poucas” (pg. 146).
Conforme revelação de Maria do Carmo (pg. 213-214), parte da quantia de 1 milhão de dólares entregue ao embaixador da Argélia teria voltado à guerrilha brasileira via Ângelo Pezzuti, da VPR. Posteriormente, o número da conta na Suíça teria sido repassado ao ex-sargento Onofre Pinto, por ordem de Lamarca. Como ocorreu com a maior parte do dinheiro roubado pelos montoneros (3) na Argentina, o dinheiro do cofre que chegou a Onofre também sumiu.
Sônia Lafoz fez o papel de “irmã” de Lamarca (“César”), quando este esteve internado em um hospital para fazer cirurgia plástica, disfarçado de “cabeleireiro”, ou seja, disfarçado de homossexual, com cueca vermelha, já que naqueles tempos apenas mulheres e boiolas faziam este tipo de cirurgia.
Dilma trocou parte dos dólares roubados em casas de câmbio no Rio, por ter aparência de socialite, não despertando suspeitas. “Mário Japa” assim se referiu a ela: “Veja as roupas dela, o modo de falar... Burguesinha...” (SOLNIK, 2011: 94). Segundo Solnik, Juarez Guimarães e Maria do Carmo foram “guardiões” de novecentos mil dólares, Inês Etienne de trezentos mil e “Max” de outros trezentos mil (cfr. pg. 138). Uma pergunta deve ser feita à amante de “Max”: onde foi parar o dinheiro? Até hoje, Dilma não soltou um pio sobre o assunto.
No Rio Grande do Sul, foram assaltados o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Porto Alegre, Agência Tristeza, 28/1/1970) e o Banco do Brasil, Agência Viamão, RS (18/3/1970).
Em São Paulo, houve tentativa de assalto em um estacionamento, assalto a um supermercado do Sesi, no Cambuci, assalto ao Supermercado Peg-Pag e 3 assaltos a supermercados diferentes do Grupo Pão de Açúcar, todos no ano de 1970.
Em 1/1/1970, a título de comemoração do aniversário da Revolução Cubana, a VAR-Palmares sequestrou em pleno voo um avião Caravelle, da Cruzeiro do Sul, que fazia a linha Montevidéu-Porto Alegre-Rio de Janeiro, desviando-o para Cuba. O sequestro foi planejado por James Allen Luz, que o executou com cinco comparsas, dentre os quais Jessie Jane Vieira de Souza, posteriormente diretora do Arquivo do Rio de Janeiro, com sede na antiga dependência do DOPS.
Uma das integrantes da VAR-Palmares, do setor de Inteligência, foi Elizabeth Mendes de Oliveira, a “Bete Mendes” de novelas e seriados como “Beto Rockfeller” e “A casa das sete mulheres”, que usava o codinome “Rosa” na clandestinidade, talvez querendo ser a “Rosa de Luxemburgo” brasileira. Bete Mendes “fazia parte do núcleo da VPR do Colégio de Aplicação, onde foi colega de Pérsio Arida” (SOLNIK, 2011: 187). A então deputada federal petista Bete Mendes, em visita ao Uruguai com uma comitiva do Presidente Sarney, em 1985, acusou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, então adido militar naquele país, de ter sido torturado por ele nas dependências do DOI/CODI do II Exército (São Paulo), onde a terrorista passou 18 dias presa depois de ter sido detida no “aparelho” da Rua General Bagueira, 79, com documentos falsos e roubados para uso do grupo terrorista. “Rosa” ficou presa entre os dias 29 de setembro e 16/10/1970.
A tortura foi negada pelo coronel Ustra no livro Rompendo o Silêncio (clique para download). Antes da denúncia, “Rosa” já havia sido entrevistada pela revista Afinal (2/7/1985) e pelo Pasquim (17 Fev a 05/3/1986), ocasiões em que não citou a tortura, indício de que além de boa atriz é também uma boa mentirosa, o que pode ser corroborado pelas declarações de “Max” no jornal Zero Hora, de 20/8/1985. O Centro de Comunicação Social do Exército convidou Bete Mentes para “guerrear” em um documentário da FEB, provando que o outrora grandioso Exército Brasileiro perdeu sua bússola. De lá para cá, a coisa piorou muito, e o Exército, com a criação do Ministério da Defesa, hoje é apenas uma força de janízaros castrados, sob comando de otomanos petistas, ou seja, é apenas uma eficiente empreiteira do PAC petista, como visto nas obras do aeroporto de Guarulhos, onde conseguiu economizar R$ 150 milhões – uma aberração, dentro da ética petista de assalto aos cofres públicos.
Após a prisão de “Rosa”, a VPR fez ainda as seguintes ações: assalto a um carro de transporte de valores da Transfort S/A, em Madureira, Rio, RJ, junto com o MR-8, em 22/11/1971, ocasião em que os terroristas levaram 2 metralhadoras, 2 pistolas calibre 45 e 1 espingarda calibre 12, e assassinaram o suboficial da reserva da Marinha, José Amaral Villela, chefe de segurança do carro de transporte; assalto ao Curso Fischer, Tijuca, Rio, RJ, no dia 14/1/1972; assassinato do marinheiro inglês David A. Gutheberg, no Rio de Janeiro, RJ, no dia 05/2/1972, numa atuação de “Frente” com a ALN, VPR e PCBR; assalto ao Banco da Bahia e ao Banco de Crédito Territorial, em São Cristóvão, Rio, RJ, no dia 25/2/1972; assalto ao Banco Territorial, na Avenida Brasil, Rio, RJ, em “frente” com o MR-8 e PCBR, em abril de 1972; assalto ao Banco Nacional, de Braz de Pina, Rio, RJ, em julho de 1972, em “frente” com o PCBR; assalto ao Banco Itaú, em Botafogo, Rio, RJ, em outubro de 1972, em “frente” com o PCBR; assassinato do Dr. Otávio Gonçalves Moreira Júnior, em Copacabana, Rio, RJ, no dia 25/2/1973, em “frente” com a ALN e PCR; no Rio Grande do Sul, assalto ao Banco Francês e Brasileiro, em Porto Alegre, RS, no dia 14/12/ 1973, em “frente” com o PCBR; em São Paulo, assaltos à Empresa Paulista de Ônibus (Vila Prudente, Out 1970), ao supermercado Pão de Açúcar (Rua Baturité) e Pão de Açúcar (Barão de Jundiaí), ambos em Nov 1970; ao Supermercado Gigante (Lapa, Fev 1971), em “frente” com o PRT; à Fábrica de Parafusos Mapri (Vila Leopoldina, Mar 1971), em “frente” com o PRT; à firma RCA-Victor (Jaguaré, Mai 1971); à Empresa de Ônibus Tusa (Freguesia do Ó, 10/5/1971), ocasião em que foi morto o soldado PM Manoel Silva Neto; tentativa de assalto a uma casa de armas (Av. Rangel Pestana), quando o proprietário foi ferido a tiros, após reagir e evitar o assalto; tentativa de assalto a uma casa de armas (Lapa), evitado por um vigia; tentativa de assalto à residência de um colecionador de quadros, na Rua Veríssimo Glória.
No interior do Rio, um terreno seria utilizado para fabricação de bombas de plástico: “O projeto era de montar uma ‘fábrica de bombas’ e fora desenhado por um engenheiro químico egípcio, ligado à Al Fatah e ao Setembro Negro, que se aproximou de Espinosa [Antonio Roberto Espinosa] e se ofereceu para colaborar com a VAR-Palmares. Era um cara de olhos muito vivos e atentos, que diziam mais que sua boca. (...) - Um leilão de velhos telefones públicos a manivela. Isso me interessa - disse o egípcio. (...) - Esses aparelhos funcionam como ímãs, dos quais precisamos para nossas bombas por controle remoto” (SOLNIK, 2011: 150). Em seu livro, Solnik não informa se o projeto foi consumado.
Durante certo tempo, Delfim Netto esteve na lista dos “sequestráveis”, quando os terroristas descobriram que todo fim de semana o “tsar” da economia viajava a Jundiaí.
Tadeu, um estudante de Geologia e apaixonado (não correspondido) por Dilma Rousseff, dizia que ela “é a reencarnação da Krupskaya, e Krupskaya e a própria Dilma são reencarnações de Helena de Troia” (SOLNIK, 2011: 191). Aos não-terroristas, convém esclarecer que a bibliotecária bolchevique Nadezhda Konstantinovna Krupskaja foi a mulher de Lênin.
No discurso de posse da Presidência, em 2011, Dilma Rousseff afirmou que não se envergonhava do passado. Mesmo que Dilma tenha apenas servido café aos “camaradas d’armas” das organizações terroristas a que se associou (POLOP, COLINA e VAR-Palmares), ela tem, também, as mãos sujas de sangue. “Só em 1969, ela organizou três ações de roubo de armas em unidades do Exército no Rio. Quando foi presa, em janeiro de 1970, o promotor militar que preparou a acusação classificou-a com epítetos superlativos: ‘Joana D’Arc da guerrilha’ e ‘papisa da subversão” (revista Veja, 15/1/2003, pg. 37).
“Em depoimento à revista Claudia, Dilma contou sua queda: ‘Fui presa no centro de São Paulo, dia 16 de janeiro de 1970, aos 22 anos, por falha minha. De manhã, havia ido ao encontro de um companheiro, que não apareceu. Era um mau sinal, eu não deveria ter tentado o segundo encontro à tarde, numa lanchonete. Entrei e ouvi: ‘Você está cercada’. Andei rápido até uma loja de móveis. Pensei em escapar pelos fundos, mas me pegaram. Eram três equipes, muitos homens’. Nos interrogatórios cruéis, Dilma conseguiu preservar Carlos Araújo e Maria Celeste Martins, sua companheira de pensão, junto com a qual guardava as armas da organização” (SOLNIK, 2011: 169). Nem por nada, a antiga terrorista é conhecida nas redes sociais como Dilminha Bang Bang...
Durante quase três anos, Dilma ficou presa na “torre das donzelas”.
Se a atual comandanta-em-chefa das Forças Armadas nunca pediu desculpas, por não ter tem vergonha dos crimes que suas organizações terroristas cometeram, por que o Exército teria que pedir desculpas ao povo brasileiro, se livrou o Brasil de uma guerra civil e de um governo comunista nos moldes cubanos, que era o objetivo dos terroristas de esquerda, como Dilma Rousseff? A propósito, o sonho de Dilma Rousseff, ainda hoje em dia, é transformar o Brasil num sistema totalitário fascista, com ingredientes gramscistas e comunistas, dentro dos objetivos estratégicos propostos pelo Foro de São Paulo. Prova disso é sua afinidade com o regime assassino cubano, pelo qual nutre uma paixão doentia, dando total apoio político e suporte financeiro de bilhões de reais via BNDES - caso do porto de Mariel, que, entre outras coisas, serve para traficar armamento para a Coreia do Norte. Não é exagero afirmar que, com o governo petista, a capital do Brasil mudou-se para Havana, com sucursais do inferno em Brasília, Caracas e Buenos Aires. Outra prova irrefutável de que Dilma continua comunista como sempre foi é seu alinhamento automático com a ditadura de Nicolás Maduro, ao ficar calada frente ao massacre de estudantes promovido pelas tropas de choque bolivarianas na Venezuela, com detenções arbitrárias e torturas como empalação, com apoio de agentes cubanos que hoje mandam nas Forças Armadas e na economia daquele país por intermédio de empresas de fachada. Isso significa que Dilma Rousseff não tem problemas com a tortura, desde que esta não seja aplicada contra ela e sua querida esquerda latino-americana.
Nestes tempos de diabolização dos militares, convém fazer uma pergunta básica aos comissários do povo bolcheniquim da (c)Omissão Nacional da Verdade e aos farsantes esquerdistas em geral: o que esses terroristas assassinos da VAR-Palmares e congêneres esperavam receber das Forças Armadas brasileiras? Flores e barras de chocolate? Desculpas?

Notas: 

(1) VPR - Vanguarda Popular Revolucionária
A VPR originou-se da fusão de remanescentes do Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR) (4) com dissidentes paulistas da POLOP (5). Teve como líder maior o ex-capitão do Exército, Carlos Lamarca. O chefe do Setor de Inteligência da VPR era Ladislas Dowbor, nascido na Polônia, que participou do sequestro do cônsul do Japão em São Paulo, Nobuo Oguchi, e posteriormente foi preso e banido do território nacional em troca da liberdade do embaixador alemão Von Holleben, sequestrado no Rio de Janeiro.
Carlos Lamarca desertou do 4º Regimento de Infantaria, em Quitaúna, Osasco, SP, em 1969, roubando 63 FAL, cinco metralhadoras INA, revólveres e muita munição da Companhia onde comandava. O plano era levar mais 500 FAL do depósito de armamento do Batalhão, o que não ocorreu porque Lamarca teve que antecipar seu plano.
No dia 22/7/1968, a VPR já havia roubado 9 FAL do Hospital Militar do Cambuci, em São Paulo.
Em 26/6/1968, a VPR explodiu um posto de sentinela do QG do então II Exército, em São Paulo, matando a sentinela, soldado Mário Kozel Filho.
Em 12/10/1968, a VPR assassinou o capitão do Exército dos EUA, Charles Chandler, projetando-se perante as organizações terroristas nacionais e internacionais. João Quartim de Moraes, junto com o ex-sargento Onofre Pinto e Ladislas Dowbor, foi o “guia” do “tribunal revolucionário” que condenou Chandler, que foi morto por Pedro Lobo de Oliveira (VPR), Diógenes José de Carvalho Oliveira (VPR) e Marco Antonio Braz Carvalho (ALN).
Em 1970, a organização terrorista sequestrou diplomatas estrangeiros: o cônsul-geral do Japão em São Paulo, Nobuo Okuchi, no dia 11/3/1970, para libertação do terrorista “Mário Japa”; o embaixador da República Federal da Alemanha no Brasil, Ehrenfried Anton Theodor Ludwig von Holleben, no dia 11/6/1970; o embaixador suíço no Brasil, Giovanni Enrico Bucher, em 07/12/1970, libertado em troca de 70 presos terroristas enviados ao Chile do Presidente marxista Salvador Allende (24 desses terroristas eram da VPR), onde foram recebidos de braços abertos no dia 13/1/1971. Nesse sequestro, participaram Carlos Lamarca e Alfredo Sirkis; Lamarca desfechou dois tiros à queima-roupa contra o agente Hélio Carvalho de Araújo, que veio a falecer no dia 10/12/1970. O sequestro durou 40 dias e seria o último realizado por organizações terroristas no País.
“Ao tratar do sequestro do mesmo embaixador, o livro [A Ditadura Derrotada, de Elio Gaspari] registra as dificuldades para completar a lista dos que seriam libertados em troca da vida do diplomata e à página 341 registra que 18 presos se recusaram a deixar o país. Até hoje ninguém esboçou uma explicação para o estranho fato de presos que, segundo a versão assoalhada e reiterada convictamente por Gaspari, eram torturados e mortos, recusarem a liberdade e o fim das torturas. Curioso!” (General-de-Divisão Raymundo Maximiliano Negrão Torres - HOE/1964, Tomo 14, pg. 82).
A VPR possuía sítio em Jacupiranga, SP, próximo à BR-116, para treinamento de guerrilha, onde colocou como proprietário o “laranja” Celso Lungaretti. O sítio depois foi desmobilizado, quando a VPR deslocou seus guerrilheiros para a área de Registro, no Vale da Ribeira. Uma das ações mais covardes desta organização, ocorrida durante a “Operação Registro”, foi o assassinato do tenente da PM/SP, Alberto Mendes Júnior, em Registro, SP, depois que o mesmo se entregou como refém a um grupo de terroristas, em troca da vida dos soldados de seu pelotão (10/5/1970).
Acusado de tê-los traído, o tenente Mendes foi executado com violentos golpes de coronha de fuzil na cabeça, desfechados por Yoshitane Fujimore (que viria a morrer em tiroteio com as Forças de Segurança de SP em 5/12/1970) e Diógenes Sobrosa de Souza. Ali mesmo o tenente Mendes foi enterrado. O local foi apontado por Ariston (“Rogério”), participante do episódio, depois de preso, e feita a exumação do corpo, no dia 9/9/1970, desmentindo as inverdades de Lamarca sobre o assassinato: “Depois de algumas discussões, julgamos e justiçamos o Tenente Paulo Mendes Júnior, que ia como prisioneiro. Foi fuzilado e o seu corpo lançado ao Rio Ribeira, para que não servisse de sinal à direção que seguíamos” (depoimento de Carlos Lamarca em A Esquerda Armada no Brasil, de Antonio Caso).
No mês de setembro, descoberto o crime, a VPR emitiu um comunicado "ao povo brasileiro", onde tentou justificar o frio assassinato, no qual aparece o seguinte trecho: "A sentença de morte de um tribunal revolucionário deve ser cumprida por fuzilamento. No entanto, nos encontrávamos próximos ao inimigo, dentro de um cerco que pôde ser executado em virtude da existência de muitas estradas na região. O tenente Mendes foi condenado e morreu a coronhadas de fuzil, e assim o foi, sendo depois enterrado".
Hoje, o capitão Mendes Júnior é o patrono da PM/SP.
No início de 1971, a VPR tinha mais militantes no exterior (Cuba, Chile e Argélia – banidos e foragidos) do que no Brasil. Carlos Lamarca morreu em Brotas de Macaúbas, interior da Bahia, em 17/9/1971, ao resistir à prisão. Como recompensa por estes e muitos outros atos criminosos, a família de Lamarca, embora já recebesse pensão do Exército Brasileiro, foi “presenteada” com uma indenização de mais de 100 mil reais (11/9/1996), doada pela famigerada “comissão dos desaparecidos políticos”, criada no primeiro governo FHC. Com essa ignomínia, o 11 de setembro deveria ser instituído como o “dia da traição”, como já sugeriu o deputado Jair Bolsonaro.
Um dos principais terroristas da VPR foi Diógenes de Oliveira, hoje “Diógenes do PT”, que foi o “PC” da campanha de Olívio Dutra (PT/RS) para governador e esteve metido em rolo do jogo do bicho. Outro “militante” da VPR foi Henri Phillipe Reichstul, presidente da Petrobrás durante o Governo FHC. Sua irmã francesa, Pauline, também “militante” da VPR, morreu em um tiroteio no Recife, em janeiro de 1973, depois de fazer um curso de guerrilha em Cuba e tentar a reestruturação da VPR no Brasil. Pela morte da irmã, Henri recebeu R$ 138.300,00, em junho de 1997.
Militante da VPR e da VAR-Palmares foi também o Secretário do Trabalho do Rio de Janeiro, Jaime Cardoso (Governo Garotinho), que teve como Chefe de Gabinete Rafton Nascimento Leão, antigo “militante” da VAR-Palmares. A fusão da VPR com o COLINA resultou na VAR-Palmares de Dilma Rousseff e de outros “honoráveis terroristas”.    
(2) COLINA - Comando (ou Corrente) de Libertação Nacional
Comando (ou Corrente) de Libertação Nacional: atual Congresso de Libertação Nacional, o antigo COLINA foi criado em 1968 como dissidência da POLOP.
Em 1969, com recursos “expropriados” em assaltos, o COLINA instalou três “aparelhos” em Belo Horizonte, que foram desbaratados pela polícia; na ação contra o 3º aparelho, situado na Rua Itacarandu, foram mortos pelo COLINA o agente Cecildes Moreira de Faria e o guarda civil José Antunes Ferreira, além de ferir gravemente o investigador José Reis de Oliveira.
No dia 31/3/1969, o COLINA assaltou a agência do Banco Andrade Arnaud, na Rua Visconde da Gávea, Rio, onde foi morto o comerciante Manoel da Silva Dutra.
O COLINA recebeu a adesão de 2 grupos: o Núcleo Marxista Leninista (NML) e a Dissidência da Dissidência (DDD, e em julho de 1969 fundiu-se com a VPR, dando origem à Vanguarda Armada Revolucionária-Palmares (VAR-Palmares).
Teve entre seus quadros o engenheiro Leovi Antonio Pinto Carisio, que acusou, no ano 2000, o tenente do Exército, Carlos Alberto del Menezzi, de torturador, sem apresentar provas; o tenente foi demitido da ABIN, onde trabalhava, enquanto Aloysio Nunes Ferreira (o “Ronald Biggs” tapuia, que em 1968 participou do assalto ao trem-pagador Santos-Jundiaí) permanecia Secretário-Geral de FHC, sendo posteriormente alçado a Ministro da Justiça - exemplo típico de que a Lei da Anistia é aplicada apenas para beneficiar os antigos terroristas.
Segundo Jacob Gorender, em seu livro Combate nas Trevas, o assassinato, no dia 1/7/1968, do major do Exército da Alemanha Ocidental, Edward Ernest Tito Otto, então cursando a ECEME, teria sido um equívoco, já que os assassinos do COLINA pensaram tratar-se do capitão Gary Prado, do Exército da Bolívia, que havia participado do combate ao foco de guerrilha que Che Guevara tentava implantar naquele país, onde acabou morto.
(3) Montoneros
Ala armada do Movimento Peronista (“Soldados de Perón”): surgida em 1966, sequestraram, em 19/9/1974, em Buenos Aires, os irmãos Jorge e Juan Born, herdeiros do conglomerado Bunge y Born. Pela libertação dos mesmos, os Montoneros receberam US$ 64 milhões, incluindo ações, bônus e outros documentos negociáveis. O dinheiro desse sequestro e outros assaltos renderam US$ 70 milhões e era controlado por Mario Firmenich, “El Pepe”, e Roberto “El Negro” Quieto. Um banqueiro judeu-argentino, David Graiver, foi escolhido para depositar US$ 40 milhões nos EUA, porém o avião desapareceu sobre o México com todo o dinheiro. O restante do dinheiro, após a morte de “El Negro”, passou para a supervisão dos cubanos, em 1977, que ajudaram os sandinistas com US$ 1 milhão, a FMLN (El Salvador) com 200 mil, outro tanto para a URNG (Guatemala). O MIR (Chile) teria recebido a maior soma. Guerrilheiros de outros países centro-americanos também receberam dinheiro. Em 1988, Firmenich foi preso no Brasil e em 1990 anistiado pelo presidente Menem.
(4) MNR - Movimento Nacionalista Revolucionário
O MNR foi organizado por Leonel Brizola, João Goulart e outros exilados no Uruguai. Brizola era o líder idealizado por Fidel Castro para a Revolução no Brasil, devido a seu “nacionalismo anti-imperialista”, ou seja, contra os EUA. Após a Contrarrevolução de 1964, por intermédio de Lélio Telmo de Carvalho, o grupo de Brizola no Uruguai obteve ajuda de Cuba: treinamento de guerrilha e auxílio financeiro de mais de um milhão de dólares. Foram enviados a Cuba Herbert José de Souza, o “Betinho”, seguido de Neiva Moreira e do ex-coronel do Exército Dagoberto Rodrigues (na Tricontinental, Brizola enviou Aloísio Palhano, ex-membro do CGT). Pressionado por Cuba, para justificar os recursos financeiros, Brizola criou em 1966 o Movimento Nacionalista Revolucionário (MNR), para implantar a guerrilha no campo. O MNR articulou a Guerrilha do Caparaó, na região do Pico da Bandeira, em Minas Gerais, onde todos os integrantes foram presos em 1967, depois de serem denunciados às autoridades, por abaterem reses, antes mesmo de desencadear qualquer tipo de ação armada. Havia muitos "pombos-correios" que levavam dinheiro de Fidel Castro para Brizola, exilado no Uruguai, a exemplo de "Betinho", mais tarde uma espécie de Madalena arrependida, com sua campanha nacional “pela ética e contra a fome”. Brizola não contratou advogados para os presos do MNR e não prestou conta dos dólares cubanos. "Betinho" confirmou o desvio de dinheiro cubano (200 mil dólares) feito por Brizola, que passou a ser chamado por Fidel de el ratón (Jornal do Brasil, 17/07/1996). Os remanescentes do MNR uniram-se à esquerda da POLOP para criar a VPR.
(5) POLOP - Organização Revolucionária Marxista Política Operária
Teve entre seus quadros Nilmário Miranda, integrante do naipe de espadas vingadoras da “Comissão dos Desaparecidos Políticos” - grupo revanchista criado no 1º governo FHC, que deu início às indenizações a parentes de terroristas, como Lamarca e Marighella - verdadeiro assalto ao erário. Por sua obra pecuniária, poder-se-ia chamar o petista, que recebia dinheiro de entidades esquerdistas européias, de “Numerário Miranda”. Outros intelectuais da POLOP foram: Dilma Rousseff (“Estela”), então com 17 anos, Érico Izackes Sachs (“Ernesto Martins”), Éder Simão Sader (“Raul Villa”), Rui Mauro de Araújo Marini e Teotônio dos Santos. A POLOP era considerada radical até mesmo por Francisco Julião, líder das Ligas Camponesas. Da POLOP surgiram o Partido Operário Comunista (POC) e o Comando de Libertação Nacional (COLINA). O COLINA foi criado em 1968 e tinha entre seus líderes Ângelo Pezzuti, Carlos Alberto Soares de Freitas, Apolo Hering Lisboa, Herbert Eustáquio de Carvalho, Jorge Raimundo Nahas, Maria José de Carvalho Nahas, Inês Etienne Romeu e Dilma Vana Rousseff Linhares. Membros da POLOP em São Paulo, junto com o MNR de Brizola, criaram a Vanguarda Popular Revolucionária (VPR) de Lamarca.

ERRATA:
Recebi do historiador Carlos I. S. Azambuja o seguinte e-mail no dia 23/04/2014 (15:39 h):

"Muito bom! mas necessita de algumas correções: Gustavo Benchimol é Gustavo Buarque Schiler, Claudio Marinheiro é Claudio de Souza Ribeiro. No sequestro de um avião da Varig em Montevideu por James Allen Luz  a Jessie Jane de Souza Vieira não participou. Participou, sim, de um outro, que foi abortado no Galeão por uma equipe da FAB.
Azamba"

Obrigado pela correção, Azambuja!


Bibliografia:

AUGUSTO, Agnaldo Del Nero; MACIEL, Licio; NASCIMENTO, José Conegundes do (Organizadores). ORVIL - Tentativas de Tomada do Poder, Schoba Editora, São Paulo, 2012.
CASTAÑEDA, Jorge. Utopia Desarmada - Intrigas, dilemas e promessas da esquerda latino-americana. Companhia das Letras, São Paulo, 1994 (o livro chegou a ser proibido em Portugal).
MOTTA, Aricildes de Moraes (Coordenador Geral). História Oral do Exército - 1964 - 31 de Março - O Movimento Revolucionário e sua História. Tomos 1 a 15. Bibliex, Rio, 2003.
SOLNIK, Alex. O cofre do Adhemar - A iniciação política de Dilma Rousseff e outros segredos da luta armada. Jaboticaba, São Paulo, 2011.
P.S.: A respeito do ano 2014 (Annus Petraliorum 12 – Ano dos Petralhas 12), que é o ano por excelência de satanização do Exército Brasileiro, em virtude do cinquentenário do movimento cívico-militar de 1964, reuni vários textos sobre o assunto em MEMORIAL 31 DE MARÇO DE 1964.

JÁ VI ESTE FILME...EU SOU VOCÊ AMANHÃ !!!

Mídia Sem Máscara - Portugal, 40 anos depois da revolução

mcpEm poucas décadas estaremos reduzidos à indigência, ou seja, à caridade de outras nações, pelo que é ridículo continuar a falar de independência nacional. Para uma nação que estava a caminho de se transformar numa Suíça, o golpe de Estado foi o princípio do fim. Resta o sol, o turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crônica e a emigração em massa.”
“Veremos alçados ao poder analfabetos, meninos mimados, escroques de toda a espécie que conhecemos de longa data. A maioria não servia para criados de quarto e chegam a presidentes de câmara, deputados, administradores, ministros e até presidentes de República.”
Marcello Caetano


Não sei se seríamos hoje uma Suíça; é impossível dizer o que seríamos hoje se não tivéssemos sido o que fomos ontem. O que podemos dizer, com alguma segurança, não é “o que seríamos hoje”, mas “o que não seríamos hoje” — porque quando as nossas utopias fracassam, deparamo-nos com a realidade por detrás da nossa construção utópica da realidade.

Mas, na medida em que só podemos explicar o nosso fracasso por intermédio dos conceitos que utilizamos no passado para a construção das estruturas utópicas falhadas, segue-se que nunca chegamos a ter uma imagem do mundo que pudéssemos responsabilizar pelo nosso fracasso — porque mesmo as críticas feitas à utopia utilizam os conceitos da utopia.
A única forma de tentar sair do labirinto do fracasso utópico é tentar sair para fora da utopia; ignorá-la completamente. Ou então, ignorar as elites responsáveis pela utopia.
Com exceção da “transformação em uma espécie de Suíça”, Marcello Caetano acertou: vemos hoje analfabetos funcionais alçados ao Poder, com cursos homologados ao domingo ou tirados em apenas um semestre; meninos mimados, que nunca trabalharam a sério, em lugares de primeiro-ministro e ministros; deputados escroques; e até um presidente da república que não fez o liceu e não sabe escrever corretamente.
“Resta o sol, o turismo e o servilismo de bandeja, a pobreza crônica e a emigração em massa”.
A elite política histriônica do pós-25 de Abril


Estamos a ser governados por amadores, gente para quem é mais importante aparecer na televisão do que defender e prestigiar Portugal. Ou então por profissionais da traição à pátria.

Para esta classe política (porque não se trata apenas deste ministro da Defesa, do Partido Social Democrata), Portugal é um meio, e não um fim em si mesmo — como ficou demonstrado desde que começaram a existir as eleições para o parlamento europeu, e sobretudo quando Durão Barroso foi nomeado para Bruxelas. Ser ministro de um governo português já não é importante nem valioso senão na medida em que é um meio de se chegar a um quadro do FMI (Vítor Gaspar), ou a deputado no parlamento europeu, ou um quadro do BCE [Banco Central Europeu] (Vítor Constâncio), etc..

Por isso, não me interessa saber o que significou o 25 de Abril de 1974, mas antes o que significa o 25 de Abril de hoje; ou seja, interessa saber as consequências actualizadas do 25 de Abril de 1974, e não já as causas que foram bastamente objecto de análise histórica. O conteúdo do vídeo em epígrafe é o exemplo do que é o 25 de Abril de hoje.


E reparem como o ministro tentou justificar o injustificável: em um país decente, em que a classe política concebesse esse país como um fim em si mesmo, um ministro teria o cuidado de não se submeter a esta humilhação, por um lado, e por outro lado, mesmo que um caso fortuito desta índole acontecesse, um ministro digno sairia calado, remetendo quaisquer declarações para o seu adido de imprensa.

A nossa classe política perdeu a vergonha, porque já não considera que seja necessário ter vergonha quando se trata de se justificar perante o povo português (e aqui incluo todos os partidos com assento no parlamento). Para a nossa classe política, o povo português é uma merda!; é isto que significa, hoje, o 25 de Abril de 1974!


Orlando Braga edita o blog Perspectivas - http://espectivas.wordpress.com/

Mídia Sem Máscara - A arte do socialismo

Mídia Sem Máscara - A arte do socialismo

zinovievA literatura sempre foi um excelente método para denunciar ditaduras. Não poderia ser diferente em relação à maior das tiranias já conhecidas pela humanidade: o socialismo.
Um bom começo para quem deseja conhecer as maravilhas do socialismo real é a leitura de “Arquipélago Gulag”, de Alexander Soljenítsin, Prêmio Nobel de 1970. Na monumental obra, o escritor russo fala sobre os campos de concentração do regime comunista com riqueza de detalhes. Soljenítsin confessa que escreveu o livro sem imaginar que alguém poderia lê-lo um dia. Particularmente estarrecedoras são as páginas em que ele descreve os métodos de tortura empregados pela polícia soviética. É coisa de deixar qualquer facínora como o delegado Fleury se sentindo um escoteiro.
Sobre as origens da mentalidade revolucionária contemporânea, recomendo a leitura de “Os Demônios”, de Dostoiévski. O romance é inspirado em um fato real ocorrido na Rússia czarista, em que um grupo revolucionário decidiu matar um companheiro por suspeita de traição. Esse episódio faz lembrar que, em 1936, o “cavaleiro da esperança” Luís Carlos Prestes ordenou a morte de uma adolescente, Elza Fernandes, também por suspeita de traição, jamais comprovada. Sob as ordens de Prestes, militantes comunistas enforcaram a garota com uma corda de varal. Quem quiser conhecer melhor o episódio deve ler “Elza, a Garota”, de Sérgio Rodrigues, e “Olga”, de Fernando Morais.
Há uma vasta biblioteca sobre as maravilhas do socialismo, da qual citamos alguns poucos exemplos: os ensaios de Joseph Brodsky (expulso da União Soviética por “parasitismo social”, isto é, escrever bem); os poemas de Anna Akhmátova (que teve o marido assassinado a mando de Lênin e o filho preso a mando de Stálin); as memórias de Nadejda Mandelstam (mulher de Ossip Mandelstam, um dos maiores poetas russos, assassinado pelo regime); o livro “Cisnes Selvagens” (em que Jung Chang descreve o terror de três mulheres sob o regime de Mao Tsé-tung); os romances dos autores tchecos Milan Kundera e Ivan Klíma; e o relato autobiográfico “Lágrimas na chuva”, do ex-militante brasileiro Sérgio Faraco.
É muita denúncia para pouca crônica. Mas eu não poderia deixar de citar a leitura dos próprios autores comunistas, cuja eventual sinceridade me fez conhecer a verdadeira face da ideologia: Lênin, Trotsky, o brilhante Isaac Deutscher, o ótimo Jacob Gorender e os canonizados Che Guevara e Carlos Marighella. É como dizia Paulo Francis: “Não há melhor propaganda anticomunista do que deixar o comunista falar”.
meyerhold
mandelstam
Paulo Briguet, jornalista, edita o blog Com o Perdão da Palavra.

Mídia Sem Máscara - A desmontagem do “mito” chavista e o futuro da América Latina

Mídia Sem Máscara - A desmontagem do “mito” chavista e o futuro da América Latina


1. Paradoxalmente, o presidente Maduro, da Venezuela, transformou-se no principal promotor da desmontagem do “mito” chavista e do “socialismo bolivariano do século XXI”, com o descalabro político, econômico e social a que conduziu o seu país.

2. Maduro recém acaba de completar o primeiro ano de governo, e o radicalismo político que aplicou nesses primeiros 12 meses, seguindo a receita de assessores cubanos que abarrotam a Venezuela, manteve esse país a beira de uma guerra civil durante várias semanas.

3. Porém, não é somente o presidente venezuelano o responsável pela agonia do “mito” chavista e do “socialismo bolivariano” na América Latina. Existe um “eixo” de governos que, de uma maneira ou de outra, seguiu a política externa venezuelana de guerra fria, que esbofeteia obsessivamente os Estados Unidos enquanto se lança nos braços dos neo-imperialismos da Rússia de Putin e da China comunista.

4. O presidente Rafael Correa, do Equador, seguiu os passos ditatoriais de Chávez e Maduro, e colheu como resultado a recente derrota nas eleições municipais, incluindo a estratégica prefeitura de Quito, a capital. Correa tentou melhorar sua imagem internacional viajando aos Estados Unidos, porém em todas as cidades que visitou ouviu interpelações do público por suas políticas ditatoriais, especialmente, contra os meios de comunicação e a iniciativa privada.

5. A presidente Cristina Kirchner, da Argentina, também aplicou em seu país as “receitas” chavistas-maduristas e a única coisa que conseguiu foi o triste “milagre” de arruinar socialmente um país que outrora ocupou os primeiros lugares na América Latina. A presidente argentina nem sequer está em condições políticas para tentar uma re-eleição.

6. A presidente Dilma Rousseff, do Brasil, incentivada por setores mais radicalizados do Partido dos Trabalhadores (PT), levou adiante nos últimos anos uma política intervencionista e socializante na economia desse gigantesco país, asfixiando a iniciativa privada e arruinando empresas estatais que outrora foram um orgulho nacional. A Srª Rousseff está obtendo como resultado o estancamento econômico junto com o ressurgimento da inflação. O ano passado teve de enfrentar gigantescas manifestações de descontentamento. E recentes pesquisas eleitorais mostram os frutos obtidos pela presidente Rousseff com as receitas chavistas impulsionadas pelos setores radicais do PT: a queda da popularidade e o risco de lhe faltar votos para se re-eleger nas eleições presidenciais de novembro.

7. O custo humano, social, político, econômico e cultural do “mito” chavista e das aventuras que se inspiraram nesse mito, é gigantesco.

8. Paradoxalmente, o “mito” chavista está se afundando, não tanto pela força de seus adversários latino-americanos, senão pelo extremismo ideológico e político de seus próprios defensores. É de se desejar que a desmontagem do “mito” chavista seja um processo irreversível. Os países da região que têm incentivado a propriedade privada e a livre iniciativa, especialmente, na área do Pacífico, mostram um desenvolvimento econômico positivo, que contrasta com a deterioração econômica dos países que estão aplicando receitas inspiradas no “socialismo bolivariano”. O que está em jogo é, nada mais e nada menos, que o futuro da América Latina.



 - Apontamentos de Destaque Internacional (texto interativo, podem se reproduzir livremente, inclusive sem citar a fonte). Responsável: Javier González. Envie sua valiosa opinião, sugestão, pedido de remoção, etc. para destaque2016@gmail.com
(por favor, difunda este editorial o máximo possível, em suas redes sociais, se concorda com seu conteúdo).


Tradução: Graça Salgueiro

Mídia Sem Máscara - Resenha: "Mentiram (e muito) para mim", de Flávio Quintela

Mídia Sem Máscara - Resenha: "Mentiram (e muito) para mim", de Flávio Quintela

Mentiram-e-muito-para-mim
"Para uma pessoa que não possua fatos e argumentos que possam, de forma lógica, justificar sua ideologia – caso de todos os esquerdistas – a ofensa injustificada é a única saída."

Sempre apontei um erro em muitos autores (e demais formadores de opiniões) da direita quando estes apontavam inconsistências no discurso da esquerda e reagiam com condescendência e as vezes até uma injustificada compaixão para com o oponente. Enquanto os esquerdistas ficavam criando mentiras para que seus líderes aumentassem ou mantivessem seu poder, a direita reagia dizendo coisas como “ah, eles não tem jeito” ou “mais uma vez eles se enganam”.
Não, não é assim que se reage a fraudadores contumazes. A assertividade deveria ser uma das principais característica de quem é de direita. No mundo corporativo, não se passa a mão na cabeça de fraudadores. Por que no mundo dialético a coisa deve ser diferente?
“Mentiram (e muito) para mim” é o primeiro livro de Flávio Quintela, do blog Maldade Destilada, E logo de cara o autor já mostra que é daqueles que há tempos superaram o comportamento conivente com a mais desonesta das doutrinas criadas pelo homem, o socialismo.
O livro traz 20 capítulos (em apenas 166 páginas, o que significa que tratamos de algo rápido e direto), dos quais 19 são focados no desmascaramento de mentiras que a esquerda tradicionalmente nos conta, ou mesmo na exposição de situações criadas para enganar não só os direitistas como também os neutros.
Por exemplo, a mentira dizendo que “não existe mais direita ou esquerda” é desmascarada no capítulo 5. Logo no seguinte, vemos o desmascaramento de outra mentira feita para confundir a audiência: “O PSDB é um partido de direita”. Em seguida, o próximo capítulo desmascara a mentira dizendo que a direita é inerentemente promotora das maiores maldades humanas. Mentira, aliás, muito propagada com base em outra mentira (“O nazismo é de direita”), demolida no capítulo 8.
Diz Quintela:
[...] para uma pessoa que não possua fatos e argumentos que possam, de forma lógica, justificar sua ideologia – caso de todos os esquerdistas – a ofensa injustificada é a única saída, e não há maior nível de ofensa injustificada do que atribuir a alguém inocente a cumplicidade na morte de mais de vinte milhões de pessoas e a associação ao regime mais repudiado da história do mundo. Isso é o que, na gíria, se chama de “apelar”.
Daí, com uma sóbria demonstração dos fatos, ele fornece argumentos para mostrar que todo aquele professorzinho esquerdista afirmando que Hitler “é de direita” não passa de um mentiroso que só merece um tipo de reação: a refutação assertiva. E com o dedo apontado na cara, de preferência.
A esquerda toma como um valor fundamental a mentira como um meio de chegar aos seus objetivos. A direita, por outro lado, preza a honestidade, a sinceridade e a busca pela verdade, como frisa Quintela logo no começo de sua obra.
Mas, politicamente, de nada adianta prezar pela verdade e a integridade moral se não tivermos a capacidade de exprimir nosso ponto de vista de maneira assertiva, assim como comunicarmos para nossos público a diferença entre quem entra em campo para dizer a verdade e quem toma a mentira como um método.
Sem essa dureza dialética, o que nos resta é assistir a contínuas vitórias esquerdistas, não por que eles possuem qualquer forma de conteúdo, mas por usarem uma quantidade tão grande de mentiras que nós desistiremos de contra-argumentar, pelo tanto de desmentidos que precisaremos fazer.
O único antídoto a isso é a refutação contínua das fraudes que eles divulgam. Mas essa refutação precisa ser feita nos termos mais fortes possíveis, pois também precisamos sub-comunicar para o público em geral que há um abismo ético entre a direita e esquerda, e que estes últimos possuem “argumentos” e comportamentos dignos de ânsia de vômito.
Por acertar tanto ao apresentar uma argumentação coesa e direta como ao usar a assertividade necessária para combater as fraudes intelectuais do oponente, o livro de Quintela é um dos mais recomendados no ano.
Em tempo: Para quem tem pressa, “Mentiram (e muito) para mim” pode ser adquirido também em formato Kindle, na Amazon. E também está disponível nas principais livrarias do Brasil no formato tradicional.

http://lucianoayan.com

Mídia Sem Máscara - Especialidades do Brasil: jabuticabas e a Justiça do Trabalho

Mídia Sem Máscara - Especialidades do Brasil: jabuticabas e a Justiça do Trabalho

A letra fascista da lei e do estado
No Brasil, as leis do trabalho são injustas, antiquadas e inaplicáveis à atual realidade. Nem é preciso rememorar a genealogia da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) fulcrada na Carta Del Lavoro de Benito Mussolini para nos apercebermos de como essa legislação fascista tão bem contribui para emoldurar o estado – olhem que inocente coincidência – o estado fascista que hoje oprime a nação brasileira sob a roupagem do lulo-dilmo-comuno-sindicalismo. E para piorar a situação já infernal dos empresários brasileiros, reféns de toda sorte de regulamentação burocrática implementada por um estado-castrador da livre iniciativa, certos "juízes" do trabalho utilizam-se da fascitóide legislação trabalhista para praticar injustiças ainda maiores. Como a jabuticaba, a especialidade da “Justiça” do Trabalho (JT) é uma “invenção” brasileira e só existe por aqui. E muitos na Tupiniquinlândia acreditam piamente que esse primor de malemolente criatividade compense todas as contribuições que deixamos de dar ao mundo no campo das artes, da cultura, da religião, da literatura, da ciência, do desenvolvimento econômico, tecnológico, industrial e empresarial.
Sentenças com cheiro de mamadeira
O sonho de vida do brasileiro médio é ser aposentado - se for aposentadoria de juiz de direito então, é feito o paraíso na terra.
Se o aspirante consegue se formar num dos milhares de cursos de Direito que proliferam mais do que chuchu na serra, têm ainda outra meta a cumprir antes de habitar o “paraíso”: ser aprovado em concurso público.
O mesmo se dá com os que ingressam na magistratura: quem presta o concurso não são mais aqueles magistrados vocacionados, mas pessoas treinadas acrobaticamente em cursinhos jurídicos (grande negócio, aliás) para ingressar em uma carreira entendida tão somente como um degrau que irá lhes proporcionar rápida ascensão social, e, é claro, a tão almejada aposentadoria.
Baseados em fórmulas, conceitos, teorias e abstrações que aprendem nos bancos dos cursinhos de preparação ao concurso para magistratura, todos completamente desvinculados da realidade, mal saídos das fraldas e desconhecendo solenemente a realidade das empresas, especialmente as pequenas, os “juízes” do trabalho saem distribuindo iniqüidades por seus atos arbitrários, achando que estão a fazer "justiça social", outra abstração que nem sabem o que é, sem qualquer base legal, jurídica, lógica ou filosófica. Pura ideologia. E ideologia que serve ao propósito de implantação do comunismo. A Justiça do Trabalho no Brasil é instrumento de implantação do comunismo, porque relativiza todo tipo de propriedade, a qual passa a ser majoritariamente dos empregados, caso seja micro, pequena ou média empresa, sem falar na onipotência concedida aos “fiscais” do Ministério do Trabalho, que podem devassar a vida de qualquer empresário sem ter que apresentar nenhuma justificativa ou base legal para isso.
As grandes empresas, que deveriam, em tese, ser o alvo de tão obstinada fiscalização escapam, devido ao seguinte: nas pequenas e médias empresas, o total do passivo trabalhista equivale ou excede o total de ativos, vez que a CLT onera os pequenos empreendimentos muito além de seus patrimônios, e abarca, inclusive, os patrimônios dos sócios. Já nas grandes e meta-corporações, o passivo trabalhista não chega nem perto do fluxo de caixa da empresa, muito menos tange seu patrimônio. Resultado: a legislação trabalhista brasileira, que em tese deveria proteger o direito do trabalhador, na verdade prejudica os pequenos empreendimentos, que são os que mais empregam, e favorecem a concentração de capital nas mãos de pouquíssimas meta-corporações, porque impedem a concorrência ao tolher qualquer possibilidade de crescimento aos pequenos.
A Justiça do Trabalho brasileira serve ao grande capital, tanto que as grandes corporações são as que mais pisoteiam os direitos dos trabalhadores sem que nada se faça a respeito. Quem recebe a penalização das grandes empresas são as pequenas e médias, as quais são praticamente indefesas perante as exigências jupterianas dos juízes do trabalho, que só têm coragem de “crescer” para cima dos pequenos empresários, até porque nunca vêem a cara dos grandes capitalistas, que mandam representantes para fazer todo mundo de palhaço, porque dispõem de dinheiro de sobra não apenas para forçar acordos como para comprar juízes, caso seja necessário.
Com isso, a excelsa “jabuticaba do trabalho” tupiniquim contribui, ao final das contas, para a informalidade no mercado de trabalho, para a quebra da harmonia entre as classes, à quebra da confiança entre empregador-empregado, cria conflitos sociais anteriormente inexistentes, gera desemprego, destruição de inúmeras famílias e falência de incontáveis empreendimentos, desde que sejam pequenos ou hipossuficientes.
Em que pese a especialidade da JT ser justificada para a tutela das verbas trabalhistas, que teriam natureza alimentar, é preciso que voltemos à realidade factual, pois não é o juízo quem paga o salário de ninguém. Assim, a remuneração digna ao trabalhador não é papel de juízo trabalhista, mas sim do empregador que gera o trabalho e a renda que irá remunerar dignamente o trabalhador. Sem o empregador/empresário não haveria nem empregado que pudesse sustentar sua família dignamente, muito menos sugadores de verbas públicas auto-intitulados "defensores dos direitos dos trabalhadores".
Os bacharéis do “ctrl c” e “ctrl v”
Já os famosos "advogados trabalhistas" não precisam fazer esforço algum, tanto no quesito técnico quanto no ético, dentre os bacharéis em direito, visto que não precisam nem ao menos pensar, ou fazer espelhar a realidade dos fatos na lide processual. Qualquer realidade inventada serve de base à concessão dos desejos pecuniários mais recônditos de qualquer “trabalhador”. Esses advogados de porta de sindicato só sabem fazer pedidos astronômicos, os quais são prontamente atendidos pelos juizezinhos recém-saídos das fraldinhas/cursinhos jurídicos Com isso, os resultados obtidos por essa milionária trupe dos “defensores dos direitos dos trabalhadores” é a quebra de inúmeras empresas familiares e enriquecimento ilícito de pseudo-trabalhadores, ao mesmo tempo em que o time de “defensores dos pobres trabalhadores” saem pelas ruas dirigindo carrões importados de última geração, fazendo pose de justiceiros sociais. Enfim, advogados trabalhistas só vencem ações por W.O., quando do lado do empregado, porque do lado patronal, é impossível haver vitória: é um jogo de cartas marcadas.

Todo trabalhador é honesto. Filhinhos de papai e CEOs não trabalham
Juízes do trabalho sempre são favoráveis a EMPRESAS MILIONÁRIAS; eles só tem coragem de exigir "patrimônio de subsistência digno" de micro e pequenas empresas, que mal conseguem pagar suas contas, e essas exigências sempre ultrapassam a capacidade de pagamento e/ou patrimonial dos pequenos. Além disso, o funcionário hoje já entra na empresa, orientado pelos advogados de porta de sindicato, a armar arapucas para obter indenizações as mais diversas e o próprio sentido do trabalho é perdido.

Outro ponto: nem todo trabalhador é honesto, assim, não há que se evocar proteção ao trabalhador com a inversão do ônus da prova e na eleição da prova testemunhal como “rainha das provas”, como ocorre na JT, visto que um grupo de três ou quatro empregados mal-intencionados pode facilmente expropriar qualquer empresa, desde que seja pequena, devido à relação patrimônio/passivo trabalhista anteriormente explicada, caso resolvam combinar uma história do arco da velha para prejudicar o patrão. Ora, se a prova deve ser feita pelo patrão, e se a única prova admitida nos autos é a testemunhal, e se as testemunhas combinarem uma versão que favoreça a concessão de milionária indenização a ser repartida pelos acusadores em conluio? Será que é tão difícil imaginar tal situação no país da malandragem?
Ademais, nem toda relação de trabalho consiste na situação em que o trabalhador pratica a subsistência da família. Um filhinho de papai que mora com os pais e não tem despesa alguma, acaso é impedido de arrumar emprego pela CLT? Um sindicalista que vive de verba pública e possui poder de barganha muito superior ao de qualquer empresa, acaso tem algum óbice a figurar como empregado numa lide trabalhista? Mesmo que apareça como amicus curiae já vai desequilibrar o jogo. Um golpista que quer subir na vida armando uma cilada para ser indenizado pelo patrão acaso merece o mesmo tratamento de "coitadinho" dados aos trabalhadores honestos, sem levar em conta que muitas vezes há os que ao invés de trabalhar só vagabundeiam? Será que essa é uma hipótese absurda no país do panis et circencis?
E como fica a situação dos CEOs, presidentes de multinacionais e altos executivos da iniciativa privada, cujos salários, bônus e gratificações fazem deles milionários com poucos anos de trabalho? São eles os oprimidos? E quem os oprime é o pipoqueiro, o dono da carrocinha de cachorro-quente? Afinal, não são esses os exploradores, os malvados detentores dos meios de produção, que do alto de seus opressores carrinhos de pipoca saem oprimindo os pobres executivos transnacionais que necessitam da JT brasileira para garantir seus “direitos patrimoniais de subsistência digna“?! Acha absurdo? Porém, é esta a mentalidade dos “juízes” do trabalho, que danifica mortalmente todo micro-empreendimento brasileiro.
De fato, não se observa que um conceito genérico como o de "trabalhador" não abarca a infinidade de particularidades das situações concretas às quais a ignominiosa especialidade jabuticabística nem sequer cogita levar em consideração.
Pedidos Finais
Tragam-se os processos trabalhistas para a Justiça Estadual, pois seu sistema de provas é mais equilibrado e adequado à realidade brasileira, no qual “a rainha das provas” é a prova documental. Em segundo: extinga-se a Justiça do Trabalho, e que toda sua estrutura seja realocada para a esfera penal, que é a verdadeira prioridade, para que se reforce a segurança nacional. Acreditem se puderem: na JT a justificativa para não levar em consideração a prova documental é que os empresários além de exploradores são também bandidos que forjam documentos! A malandragem não deve ser recompensada, que é o que acontece pela atuação da JT, que age como se vivêssemos em país de primeiro mundo, no qual tanto as empresas tivessem condições econômicas e operacionais de cumprir a legislação trabalhista, como se o povo tivesse o patrimônio moral indispensável ao uso de um sistema de privilégios baseado em grosseira e iníqua generalização abstrativa.

As razões expostas fazem cair por terra qualquer justificativa para a existência da especialidade da Justiça do Trabalho e é lícito propor que seja extinta essa ignominiosa discrepância processual fundada em devaneios alienígenas a que se denomina "Justiça do Trabalho".
E antes que se objete: as exceções confirmam a regra.

(Significado das expressões:
amicus curiae – “amigo da corte” , diz-se do co-partícipe que figura no polo ativo de uma lide/demanda judicial;
panis et circencis – “pão e circo”, estratégia dos príncipes tiranos da Roma pagã para manter o povo sob rédeas curtas, suprindo tão somente as necessidades alimentares e favorecendo a criação de espetáculos de distração;
Flatus vocis – voz flatulenta, repleta de “ar”, discurso vazio, desvinculado da realidade.)



Dante Mantovani é doutor em Estudos da Linguagem pela Universidade Estadual de Londrina, apresentador do programa Música Universal na Rádio Vox e aluno do Seminário de Filosofia do prof. Olavo de Carvalho.

Mídia Sem Máscara - A igualdade de oportunidade e a opressão do politicamente correto

Mídia Sem Máscara - A igualdade de oportunidade e a opressão do politicamente correto

Se a ideia da igualdade de oportunidades for realmente levada a sério, então seus proponentes terão de alterar toda a estrutura humana do planeta.

Há aquelas perguntas que são feitas com um genuíno espírito investigativo, com o intuito de obter respostas e conhecimento. Mas há também aquelas perguntas que são feitas com o claro propósito de intimidar, de irritar ou de coagir o inquirido, com o intuito de fazê-lo concordar com um determinado ponto de vista e, com isso, estabelecer a imaculada virtude das pessoas que fazem a pergunta.
Recebi recentemente uma pergunta desse tipo via email. Quem me enviou foi o The Lancet, um dos mais importantes jornais médicos do mundo. Dirigindo-se a mim pelo meu primeiro nome (já o suficiente para me irritar), perguntou: "Você se importa com a saúde do nosso planeta?"
Francamente, a resposta é não. Ao contrário de cachorros, planetas não são o tipo de coisa pela qual consigo sentir afeição ou interesse. Minha conta bancária ocupa na minha mente um espaço muito maior do que a saúde do planeta. Aliás, nem sequer estou certo de que planetas podem ser saudáveis ou doentios, assim como não estou muito certo de que eles podem ser sarcásticos ou discretos. Rotular um planeta de saudável é incorrer naquilo que os filósofos costumavam chamar de erro de categoria. 
Isso, obviamente, não significa que deseje o mal à terra. Pelo contrário. Se uma prova de múltipla escolha me for oferecida, é bem provável que eu marque as respostas que desejem bem ao mundo, e não seu mal. Eu responderia assim nem que fosse motivado pelo simples desejo de ser aprovado.
Mas há algo de hipócrita e de insincero nesse tipo de pergunta. Como é bem típico de nossa era — em que a realidade virtual é mais importante para a maioria das pessoas do que a própria realidade —, a simples expressão de sentimentos altaneiros e benevolentes é hoje avaliada por muitos como sendo a própria expressão da virtude. A pessoa mais virtuosa é aquela que consegue expressar a mais abrangente benevolência recorrendo ao mais alto nível de abstração. É isso que hoje em dia se passa por bondade e preocupação.
Senti-me impelido a responder ao editor do Lancet (mas sei que ele não iria ler) dizendo que discordava de seu "planetismo" discriminatório; que eu só passaria a me importar com a saúde do universo, ou dos universos, se as especulações feitas pelos astrofísicos sobre a existência de outros universos se comprovassem verdadeiras.
"Você se importa com a saúde do nosso planeta?" é uma pergunta que, embora não esteja na mesma classe de "Você já parou de bater na sua mulher?", está bem próxima. Como acabei descobrindo — ao ler mais atentamente o email —, a saúde do planeta na verdade se referia à saúde das pessoas deste planeta, acrescida de um pouco de misticismo sobre diversidade biológica (o novo paganismo). 
"Nosso objetivo é responder às ameaças que enfrentamos: ameaças à saúde humana e ao bem-estar, ameaças à sustentabilidade de nossa civilização, e ameaças aos sistemas naturais e humanos que nos sustentam". Esse editor santarrão se autoconcedeu uma visão, embora a tenha expressado na primeira pessoa do plural: "Nossa visão é a de um planeta que fomente e sustente a diversidade da vida com a qual nós co-existimos e da qual nós dependemos".  Levantem as mãos, portanto, todos aqueles pascácios que são a favor da máxima disseminação possível das ameaças ao bem-estar da humanidade e da eliminação de todas as formas de vida exceto a nossa.
Deve ser horrível levar uma vida tendo pensamentos tão enfadonhos — e não apenas ocasionalmente, mas sim corriqueiramente, se não constantemente — e se sentindo obrigado a expressá-los.
Mas estou divagando. Voltemos ao problema das perguntas intimidadoras e coercivas, às quais se espera que respondamos. Dentre estas perguntas, uma das mais onipresentes é aquela que emprega o slogan da nossa era: "Você é contra a igualdade de oportunidades?"
Como todos já devem saber, quem se diz contra a noção de igualdade de oportunidades é imediatamente classificado como sendo algum tipo de reacionário monstruoso e ultramontano, um Metternich ou um Nicolau I, alguém que quer, por meio de repressões, preservar o status quo no formol.
Sempre que profiro palestras, os membros mais jovens da plateia quase desmaiam de horror quando digo que não apenas não acredito em igualdade de oportunidades, como ainda considero tal ideia sinistra ao extremo, muito pior do que a mera igualdade de resultados.  Atualmente, dizer a uma jovem plateia que igualdade de oportunidades é uma ideia completamente maléfica e depravada é o equivalente a gritar "Deus não existe e Maomé não foi seu profeta" a plenos pulmões em Meca.
O problema é sempre o mesmo: os defensores de determinadas ideias simplesmente não se dão ao trabalho intelectual de analisar as consequências práticas de sua implantação. Se a ideia da igualdade de oportunidades for realmente levada a sério, então seus proponentes terão de alterar toda a estrutura humana do planeta. 
Para começar, as pessoas não nascem iguais. Essa é a premissa mais básica de toda a humanidade. As pessoas são intrinsecamente distintas uma das outras. Algumas pessoas são naturalmente mais inteligentes que outras. Algumas têm mais destrezas do que outras. Algumas têm mais aptidões físicas do que outras.
Adicionalmente, mesmo que duas crianças nascessem com exatamente o mesmo grau de preparo e inteligência (algo improvável), o próprio ambiente familiar em que cada uma crescer será essencial na sua formação. Algumas crianças nascem em famílias unidas e amorosas; outras nascem em famílias desestruturadas, com pais alcoólatras, drogados ou divorciados. Há crianças que nascem inteligentes e dotadas de várias aptidões naturais, e há crianças que nascem com baixo QI. Toda a diferença já começa no berço e, lamento informar, não há nenhum tipo de engenharia social que possa corrigir isso.
As influências genética e familiar sobre o destino das pessoas teriam de ser eliminadas à força, pois elas indubitavelmente afetam as oportunidades e fazem com que elas sejam desiguais. 
No cruel mundo atual, pessoas feias não podem ser modelos; deformados não podem ser astros de futebol; retardados mentais não podem ser astrofísicos; baixinhos não podem ser boxeadores pesos-pesados. Não creio ser necessário prolongar a lista; qualquer um é capaz de pensar em milhares de exemplos.
É claro que pode ser possível nivelar um pouco a disputa criando leis que imponham a igualdade de resultado: por exemplo, insistindo que pessoas feias sejam empregadas como modelo de acordo com a proporção de seu predomínio na população. O novelista inglês L.P. Hartley, autor de The Go-Between, satirizou esta invejosa supressão da beleza (e, por consequência, todo e qualquer igualitarismo que não fosse restrito à igualdade perante a lei) em uma novela chamada Justiça Facial. Neste livro, Hartley contempla uma sociedade em que todos aspiram a uma face "mediana", gerada por cirurgias plásticas que são feitas tanto nos anormalmente feios quanto nos anormalmente belos.  Somente desta maneira pode a suposta injustiça da loteria genética ser corrigida.
Gracejos à parte, o mais curioso sobre essa questão da desigualdade de oportunidades é que os arranjos políticos necessários para reduzi-la ao máximo possível já existem na maioria dos países ocidentais. Há saúde gratuita, há educação gratuita, há creches gratuitas, há escolas técnicas gratuitas, e há programas gratuitos de curas de vícios. Ainda assim, todos continuam infelizes ou descontentes. Consequentemente, continuamos atribuindo nossa infelicidade à falta de igualdade de oportunidades simplesmente por medo de olharmos para outras direções à procura de explicações verdadeiras, inclusive para nós mesmos.
Políticos adoram idealizar a ideia de igualdade de oportunidade exatamente porque se trata de algo impossível de ser alcançado plenamente — exceto se forem implantados arranjos que fariam a Coréia do Norte parecer um paraíso libertário. E justamente por ser impossível, a igualdade de oportunidades se torna uma permanente garantia de emprego para esses políticos, à medida que eles seguem prometendo a quadratura do círculo ou a criação do moto-perpétuo. Tais promessas garantem a importância deles perante o eleitorado. E conseguir importância é provavelmente a mais poderosa motivação de todo político.
"Você é contra a igualdade de oportunidades?" Eu sou. Sou plenamente a favor da oportunidade, mas totalmente contra a igualdade. E não adianta tentar me oprimir com perguntas politicamente corretas e maliciosamente formuladas.
E você, já parou de bater na sua mulher? Responda apenas sim ou não.

Theodore Dalrymple (Anthony Daniels) é médico psiquiatra e escritor. Aproveitando a experiência de anos de trabalho em países como o Zimbábue e a Tanzânia, bem como na cidade de Birmingham, na Inglaterra, onde trabalhou como médico em uma prisão, Dalrymple escreve sobre cultura, arte, política, educação e medicina. Além de seu trabalho em medicina nos países já citados, ele já viajou extensivamente pela África, Leste Europeu, América Latina e outras regiões.

Publicado no site do Instituto Ludwig von Mises Brasil.