Doutor Honoris em Casco Duro
Circula
na internet, que do alto de seus doutorados profusamente outorgados por
diversas e renomadas universidades, o nosso doutor honoris – causa mor, sentenciou para o Orlando: negue,
finja que não vê, desconverse, se o chamarem para se defender, não o
faça, fale de suas origens, do que pretendia fazer, mesmo que não tenha
feito nada, se elogie, mas, primordialmente, acuse à oposição, aos
invejosos, à direita, à imprensa, e tudo em alto e bom som.
É a chamada Lei do Casco Duro. É a sentença máxima do cara – de - pau.
Infelizmente,
para os desabonados Antônio Palocci, Erenice Guerra, Antônio Pagot e
para o rei do Turismo que não seguiram à risca a estratégia do Sun Tzu
tupiniquim, deu no que deu, sambaram.
Não que foram ou serão apenados por suas falcatruas, mas perderam muito, pelo que deixaram de ganhar. Agora, provavelmente, se arrependem por não seguirem os ensinamentos do amado mestre.
Sempre somos atordoados com perguntas do tipo, como
é que pode? O homem não fez nada de produtivo, como recebe altíssimas
pagas para palestrar? Como é condecorado com o galardão de doutor
honoris causa aos montões?
Diante
destas indigestas indagações, concluímos que existe um complô
internacional da esquerdalha intelectual, que unida desmoraliza,
implacavelmente, e tripudia com escárnio do direito de honorificar um
imbecil.
Provavelmente, sua máster pièce
deve ser a sua pregação sobre o uso implacável da sua teoria, não
exclusiva como a de Einstein, pois antes dele muitas a empregaram com
êxito. Contudo, mesmo não sendo original ou pioneiro, sua expertise tem
guindado o descarado canastrão aos píncaros da sacanagem, e a sua
pratica na arte do não sei, não estava, não ouvi, são filhotes da Lei do Casco Duro, que pelo seu inegável êxito, elevaram - no ao hall da fama da malandragem.
Ele é “Hours – Concours”, logo honoris para ele é pouco.
O
Orlando, cercado por denúncias desfila impávido deitando falação, como
recomendado, e segue nos seus mínimos detalhes o manual do pequeno
mestre, de como enganar tantos por tanto tempo.
Sabemos
que está em diligente montagem, assim como o do Sarney, o memorial do
douto narcisista, espera - se que o templo da bandalheira, num futuro
próximo contenha a sua obra, que fatalmente está ou será elaborada.
O futuro “Best Seller” será uma espécie de manual, assim como Marighela escreveu o seu edificante “Mini Manual do Guerrilheiro Urbano”, esperamos, ansiosamente, que o belo Antônio do lulo - petismo produza o MANUAL DO CASCO DURO.
O Manual ou o vade mecum do Casco Duro será uma bela mistura do jeitinho brasileiro,
da célebre Lei de Gérson, das lições de Macunaíma, de ensinamentos
colhidos pela prática exitosa de seus postulados, e pela observação
atenta da conduta de foras – de – série, como Sarney, Renan
Calheiros, Jader Barbalho, Collor, Jaqueline Roriz, Valdemar da Costa
Neto, e uma cambada de outros, que comprovam no seu dia - a - dia, que a
arte de enganar sem fazer força é antes de tudo uma dádiva, e deve ser
acalentada com sublime apreço.
Tanto
que merece até um manual, ou uma cartilha, ou um kit a ser distribuído
pelo Ministério da Educação (com diversos bonezinhos do MST, dos
sindicatos, da UNE..., e máscaras de riso, de choro, de indignação,
suando, esbravejando, mentindo, fingindo...).
E não adianta espernear, para o Orlando, deu certo.
Brasília, DF, 23 de outubro de 2011.
Gen. Bda Rfm Valmir Fonseca Azevedo Pereira
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