Por Maria Lucia Victor Barbosa (*)
Dilma
Rousseff foi chamada por Lula da Silva de Mãe do PAC e sua imagem
passada ao povo como a de uma competente administradora. O povo
acreditou em que pese não se ter notícia de grandes feitos de Rousseff
como ministra de Minas e Energia e depois como ministra da Casa Civil ao
longo dos oito anos do governo Lula. Na verdade, a “gerentona” não
conseguiu em tempos passados sequer manter uma lojinha daquelas de R$
1,90. Com relação aos dois cargos desempenhados no governo petista do
Rio Grande do Sul Rousseff esteve léguas de distância de qualquer
eficiência.
Lula
da Silva, é claro, estava ciente do curriculum da afilhada, mas, para
ser justa, ele não foi o único político brasileiro a cometer o engano de
se cercar dos piores. Isso é costume entre aqueles que detêm o poder,
pois temem que assessores os suplantem, coisa insuportável para egos
descomunais. E, assim sendo, Lula da Silva escolheu os piores em termos
de caráter e conduta, a começar pelo mentor do mensalão agora recolhido á
Papuda, José Dirceu. Este, coisa de pasmar, seria o próximo presidente
da República se Roberto Jefferson não o tivesse defenestrado.
Dirceu,
baseado na crença de que os petistas pairam acima da lei e
possivelmente fiado no apoio do poderoso chefão, tanto corrompeu que foi
parar atrás das grades, mas não foi só. Junto com ele, condenados no
mesmo julgamento do mensalão, importantes companheiros de seu partido e
de outras agremiações denominadas bases de apoio seguiram para a cadeia.
Algo inédito no Brasil e que aconteceu graças ao notável desempenho do
ministro Joaquim Barbosa. Outros ministros do STF seguiram Barbosa, como
o brilhante ministro Luiz Fux, além dos ministros Gilmar Mendes e Marco
Aurélio de Mello. Demais ministros, lamentavelmente, procederam como
advogados do PT. De todo modo, Lula da Silva ficou sem quadros para dar
seguimento ao projeto de poder do PT, segundo o qual o partido deve
permanecer eternamente no comando na nação. Então, inventou Dilma
Rousseff.
A
sucessora, mesmo sendo monitorada pelo chefe Lula conjugou sua
incompetência ao que foi legado por ele e por ela mesma como ministra
nas gestões anteriores. E de tal modo é arrasadora a herança maldita que
Rousseff está legando ao Brasil que bem poderia ganhar outros cognomes,
tais como: Furacão Rousseff, Mãe da Hecatombe da Petrobras, Rainha dos
Apagões, Dirigente do Custo do Modelo Elétrico, Recordista de Impostos e
Juros Altos, Campeã de Inflação, Padroeira da inadimplência, Vencedora
do Prêmio Pibinho, Líder das Promessas não Cumpridas, Excelsa Chefe de
Programas Inacabados, Grande Matriarca do Plano Afunda Brasil.
Muito
outros títulos podem ser dados à governanta Rousseff para ilustrar seu
governo. A lista é grande e não cabe em um pequeno artigo, mas vale
citar trecho de uma matéria do O Estado de S. Paulo (25 de março de 2014
– Economia – B3) para se ter ideia do descalabro, que por sinal só vai
aumentando:
“A
decisão da Standart & Poor’s (S&P) de rebaixar a nota de crédito
do Brasil está baseada em uma crítica generalizada da política
econômica do governo Dilma Rousseff, inaugurada em 2011”. “A S&P
critica a condução da política fiscal, o baixo ritmo de crescimento do
Produto Interno Bruto (PIB), o uso de bancos públicos para sustentar
programas federais, o abatimento das desonerações na meta fiscal, o
chamado superávit primário e a saída encontrada para bancar o setor
elétrico”.
Detalhes
variados estão na imprensa como trambiques, fraudes, negociatas do
partido mais corrupto que já governou o Brasil, além de noticias da
queda da indústria, da venda de automóveis, o começo das demissões, o
descalabro da Educação e da Saúde e tudo mais que infelicita a vida dos
brasileiros. Qualquer outro presidente já teria sofrido o impeachment.
Há
um ponto, porém, que é crucial. Dilma Rousseff é uma miragem, um avatar
mal feito, uma realidade virtual que não consegue sequer falar de modo
coerente. O grande e real responsável pelo que está acontecendo se chama
Lula da Silva, o presidente de fato que governa do seu gabinete das
sombras. Por ele corrompeu-se, mentiu-se, fraudou-se, arrebentou-se a
Petrobras. Tudo foi feito a seu favor. Ele não sabia? Impossível. Por
que suas desculpas esfarrapadas são piores que as do seu seguidor André
Vargas e todo mundo acredita? Por que ninguém o denuncia e o chama para
depor no Congresso? Porque ele é intocável? Estão todos envolvidos em
suas maracutaias? Temem sua popularidade? De todo modo, se a oposição
não tirar a coroa da cabeça do rei o corpanzil petista se fortalecerá
ainda mais. Afinal, sem Lula da Silva ou o Barba, como o chamou Romeu
Tuma Junior, o PT não existe. Falta algum corajoso entender e mostrar
isso.
(*) Maria Lucia Barbosa é socióloga www.maluvibar.blogspot.com.br
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