| 10 Outubro 2014
Artigos - Movimento Revolucionário
Artigos - Movimento Revolucionário
Falta
quanto para sugerir que um pedófilo não deve ser contratado como
funcionário de escola seja considerado preconceito e um comportamento a
ser criminalizado?
Como tenho avisado insistentemente aqui, o lobby pedófilo está vindo de forma avassaladora e coordenada, usando os canais usuais que há décadas inoculam as piores idéias no Ocidente: a grande imprensa "progressista". Os veículos de esquerda mais ideológicos e influentes entre jornalistas como o The New York Times, The Washington Post e o The Guardian são os preferidos dos apologistas do sexo entre adultos e crianças para que a mensagem seja reverberada e multiplicada em outros jornais, sites e blogs, além de revistas acadêmicas, de comportamento e entre na pauta de "movimentos sociais" e "moderninhos", que entedem modernidade como retroceder ao neolítico.
Os
mesmos que vêem com simpatia o sexo entre adultos e crianças são os
mesmos que acham que a publicidade infantil é um absurdo a ser
combatido, o que dá uma idéia perfeita do caráter disfuncional destes
tempos em que Kinder Ovo e McLanche Feliz são combatidos e molestamento
sexual cada vez mais incentivado.
No
último sábado, a professora de direito e ativista Margo Kaplan cometeu o
artigo "Pedophilia: A Disorder, Not a Crime" no The New York Times (http://nyti.ms/1qnQv7t),
basicamente defendendo, como previsto por todos que combatem o lobby
pedófilo, que a pedofilia seja tratada como um mero distúrbio
psicológico, como o vício de comer chocolate, e não como um crime.
A
autora sugere um cuidado especial da sociedade com os pedófilos, algo
como tratá-los com leis especiais de proteção como existem para
deficientes físicos, entre outros absurdos. É um texto para quem tem
estômago forte mas que resume e ajuda a avançar a agenda pedófila.
É
óbvio que o pedófilo tem distúrbios psicológicos e ele mesmo pode ter
sido vítima de abusos na infância e, se possível, deve ter acesso a
tratamento psiquiátrico, mas daí para assumir que todo pedófilo é vítima
e que seu comportamento é aceitável tem uma distância abissal. Se isso
vira regra, o que dizer que estupradores em geral? O que impede que se
discuta também com a mesma condescendência quem estupra um adulto? É o
fim do mundo.
Imagine
um pedófilo que estupra uma criança mas depois quer ser "reintegrado à
sociedade". Gente como Margo Kaplan gostaria que seu passado fosse
apagado e que, por exemplo, um dono de escola não saiba que aquele
candidato à emprego tem um passado pedófilo porque, ó coitado, ele quer
trabalhar e um carimbo de pedófilo no currículo não é exatamente um item
que ajude nesse processo. Falta quanto para sugerir que um pedófilo não
deve ser contratado como funcionário de escola seja considerado
preconceito e um comportamento a ser criminalizado?
Enquanto
os ativistas das causas pedófilas vão saindo do armário, o mundo vê a
explosão de grupos radicais que fazem do sequestro, estupro,
escravização e comércio de mulheres e crianças uma prática comum. Cenas
pré-medievais de bandoleiros que invadem e saqueiam cidades, matam os
homens adultos e escravizam mulheres e crianças para fins sexuais é uma
realidade em uma parte cada vez maior do planeta e nada indica que vá
parar naturalmente, sem um combate firme e sem trégua.
Do
Boko Haram da Nigéria ao Estado islâmico que controla grande parte da
Síria e do Iraque, a pedofilia e o estupro de crianças é não só comum
como uma fonte de renda para estes grupos, sustentando um comércio de
escravas sexuais entre as vítimas capturadas, muitas delas cristãs. É
preciso entender que nem todas as culturas e religiões rejeitam em
princípio o sexo ou casamento entre adultos e crianças como as fundadas
nos preceitos judaico-cristãos e muitos dos acadêmicos e ativistas
anti-americanos e anti-semitas ocidentais possuem um olhar simpático a
todas as idéias de outras sociedades que são frontalmente contrárias aos
fundamentos da cultura ocidental.
De
tudo que o Ocidente tem feito para se auto-sabotar e implodir, desde as
idéias suicidas de um pacifismo unilateral isolacionista que apenas
reforçam seus inimigos até a adoção de idéias socialistas que destroem a
própria pujança econômica e produtividade, nada é tão destrutivo quanto
a degradação dos mais básicos preceitos de proteção às crianças.
Sociedades que vêem o abuso sexual de crianças como algo normal não
podem (e não devem) ter futuro.
O
lobby pedófilo ainda é do tamanho de uma barata e pode ser pisado sem
grande trabalho, mas em 10 ou 20 anos é bem possível que seja abraçado
pela cultura pop, pela academia e pelos jornalistas e a partir deste
ponto é possível que seja tarde demais.
"Resumo da estratégia dos delinquentes que defendem a pedofilia" - http://on.fb.me/1r7jvVG
"E o lobby pedófilo vai avançando" - http://on.fb.me/1uSnNl6
"Cem anos de pedofilia (Olavo de Carvalho)" - http://bit.ly/1bC853W
"It makes no sense to view pedophilia as a 'disability'" (Dr. Keith Ablow, psiquiatra) - http://fxn.ws/1qo6LVZ
Alexandre Borges é presidente do Instituto Liberal.
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