sexta-feira, 29 de junho de 2012

notalatina: Transcrição da carta de Fidel para Chávez

notalatina: Transcrição da carta de Fidel para Chávez: Esta edição deveria ter sido publicada ontem mas, por causa da “generosidade” da operadora “Vivo” , que só me oferece a conexão que eu pag...

domingo, 10 de junho de 2012

SÃO PAULO ADERINDO A ESTE TIPO DE IMORALIDADE SERÁ O FIM DOS TEMPOS PARA O BRASIL!

Desabafo de uma mãe indignada! Isso porque é uma mãe séria, presente, que acompanha o aprendizado e o ambiente escolar dos filhos! E as que não podem, não sabem, são humildes demais ou sem conhecimento?
Isso não vai ficar por aqui!
Eu não sossego enquanto esse lixo não for recolhido!
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  "Estão fazendo lavagem nas mentes dos nossos filhos.
Eu não vou tolerar isso!
Não quero que meus filhos aprendam isto.
Minha filha tem que ler este livro e ela só tem 11 anos
Vou na diretoria de ensino e se precisar vou falar com o governador de São Paulo.
... Copiei isto e vou imprimir e tirar satisfação, quero explicação de porque estão ensinado isso aos meus filhos.
ISSO É UM ABSURDO!
O caderno que pede a leitura do livro "Frutos do Brasil" é: Cadernos do programa São Paulo faz escola de Lingua Portuguesa- caderno do aluno- 6ª série/ 7º ano "

Governo do Estado de São Paulo - Governador Geraldo Alckimim
Secretário de Educação Herman Jacobus Cornelis Voorwald
Coordenadoria de estudos e normas pedagógicas
Coodenadoria de ensino da região metropolitana da grande São Paulo
Coordenadoria de ensino do interior
Escola de formação e aperfeiçoamento dos professores do Estado de São Paulo
Fundação para o desenvolvimento da Educação.

A Secretaria de educação do est. de São Paulo autoriza a reprodução do conteudo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra e dos créditos ressaltando que direitos autorais protegidos* deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da lei nº 9.610/98

* Constituem "direitos autorais protegidos" todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em dominio público nos termos do artigo 41 da lei de direitos autorais
O Sr. Geraldo Alckmin não tem ninguém para revisar estes cadernos?
Porque ele não revisa ?

Encontrei o livro na internet e não me resta a dúvida que é da cartilha PTista¹³

VEJA O QUE TEM NO LIVRO:

Quarto de David. Porta vermelha, um pôster dos Racionais. Uma foice, um martelo. Paredes brancas, com moldura de gesso. Nas paredes, pichações enormes, dessas para se ver de longe, da avenida, do metrô, do alto de um prédio.Vistas assim, tão de perto, perdem o todo e ficam só as partes. Linhas retas ou curvas, sem indicação de onde vão parar.
“O meu nome é David, eu sou ativista do Grupo Cultural Força Ativa e estou aí junto com o pessoal tentando melhorar a periferia de São Paulo e quem sabe do mundo. Essas pichações... foi uma época, vamos dizer assim, alienada da minha vida.
Eu fui pichador, o meu irmão também, nós fomos pichadores e isso aí se refletiu no meu quarto, tem bastante lembrança aí daquele tempo.Antes de entrar no Força Ativa, eu era um rapaz comum aí. Eu estava aí na balada, estava aí com os amigos na rua, estava participando de coisas talvez sem nenhuma importância para a minha vida futura. Estava cabulando aula, estava enfim, aí no mundão, curtindo, até encontrar o Força Ativa. Eu tenho muitos amigos que optaram pelo lado da criminalidade e eu mantenho uma relação ainda estreita com alguns deles. E talvez se eu não tivesse conhecido o pessoal do Força, eu acho que essas amizades teriam virado uma parceria mais perigosa.” (David Brehmer, 25 anos,
ativista do Força Ativa, educador social na Febem)
Letras vermelhas indecifráveis somem atrás da cômoda, do guarda-roupa, atrás de capas de revistas blackpower americanas.
David, camiseta da seleção da Argentina, cabelos de longas tranças, está sentado na cama; olha pela janela, por onde entra um risco de sol.Um cachorro late bem perto, insistentemente.
(David) — Eu perdi meu pai há alguns anos e isso mexeu muito comigo. Ele foi vítima de um latrocínio aqui na Cidade Tiradentes, roubaram e depois mataram meu pai. Isso me criou um espírito de vingança.A minha sorte é que nessa época tinha alguns amigos que já estavam na área da militância e estavam sempre ali comigo:
“vamos lá David, é legal você participar das atividades do Força Ativa...” .Quando eu comecei a participar foi uma vitória, eu pensava: “caramba, eu estou dando uma oficina para outros jovens, eu poderia estar talvez num outro caminho!”. E foi legal
que foi, depois de entrar no Força Ativa, eu conheci uma pessoa que me falou:“David, foi fulano que matou seu pai. Ele está lá agora, no fliperama. A arma está aqui. Na
hora que você quiser a gente dá uma passada lá”. Foi legal que isso aconteceu depois que eu já estava nesse caminho da militância. Se fosse antes, tenho certeza que eu não teria pensado duas vezes em me vingar. Eu preferi não saber quem era. Ainda fui requisitado outras duas vezes: “pô, teu pai cara, você tem que ir lá...”. Mas aí o pensamento veio na família, na minha mãe, minhas irmãs, e eu já tinha um entendimento maior...Através do Força Ativa eu pude entender que essa pessoa que assassinou o meu pai não é o verdadeiro culpado. O verdadeiro culpado é o sistema capitalista.
Sala da casa de David. Uma divisória de meia parede separa a sala da cozinha. David esquenta o café. Um sofá, algumas plantas. Na parede alguns retratos: Che Guevara e um pôster de Marx, com o seu pensamento:“Que as classes dominantes tremam à idéia de uma revolução comunista! Nela os proletários nada tem a perder a não ser os seus grilhões.Têm um mundo a ganhar. Proletários de todos os países, uni-vos”.
(David) — Esses foram caras assim... que ajudaram demais, contribuíram muito, deixaram muitas coisas boas por aí que a gente está aproveitando e a leitura que eu sigo é a leitura marxista. Che Guevara para mim, pessoalmente, foi um grande herói e está aqui na minha sala fazendo parte do meu dia-a-dia.

“A estratégia do Força Ativa é o socialismo. No nosso dia-a-dia, nas intervenções,
nas falas das pessoas do grupo, a gente – e até com base no que estudamos e
pregamos – vê uma única alternativa a esse mundo burguês: é a revolução socialista.
É uma transformação socialista. Não tem, na nossa opinião e na minha, você não tem
outra saída a não ser dividir. Se não divide, né?... O socialismo é isso, é dividir. E a
gente luta por isso, pela divisão dos bens aí.Agora, nós temos o entendimento que não é o Força Ativa que vai fazer a revolução que a gente tanto sonha. Mas é contribuir pra isso. Contribuir quando você dá livros ao invés de outras coisas. Primeiro você tem que ter acesso à cultura, acesso a livros.Você tem que ter e aí é um paradoxo, porque você tem que ter o lazer, você tem que ter uma vida tranqüila pra você pensar em livros, pensar em uma atuação política. Para você pensar em participação política você tem que ter, no mínimo, condições de pensar, você tem que ter as suas condições objetivas resolvidas.” (Washington Góes, 29 anos, estudante de Letras na PUC e ativista do Força Ativa)
A história do Força Ativa está ligada à história do rap. Cléber lembra que se encantou com os ideais do grupo, quando ouviu Góes cantar um rap. (Cléber) — Eu lembro que a música falou de comunismo e falou contra o McDonald’s. Quando terminou a música, ele falou: a gente pensa que comer no McDonald’s representa alguma coisa, mas não representa nada. Daí eu achei interessante e fui ver o que tinham pra dizer. Era um grupo de estudos, eles estavam discutindo a implantação do taylorismo na Rússia, o sistema de produção em série, tudo dividido, cada um aperta um parafuso.Ainda era a Rússia, durante a revolução, aí eu me apaixonei pela discussão e falei: não dá pra ir embora.Todo mundo gostava de rap, de futebol e as meninas, puts, as meninas... nossa... eu lembro que um dia eu falei, tenho que ir embora, preciso pegar minhas irmãs que elas têm que fazer a janta. Daí as meninas:“Como assim? Por que você não faz a janta?”. Falei:“Ah, porque é coisa de mulher.”
Noooossa, quase apanhei das meninas. Aí que me despertou pra essa questão e eu comecei a pensar diferente e hoje às vezes sou eu quem faz a janta na minha casa.
A outra coisa é a questão racial, o Força Ativa não proíbe a entrada de brancos, o que infelizmente acontece em alguns outros grupos do Movimento Negro.
É um palco no meio de uma praça. A praça mais bonita do bairro.Tem brinquedos e gritos de alegria de criança.
Atrás do palco, em vez de painéis ou o cenário de um teatro, tem um muro.
Grafite colorido no muro, alguma coisa impressionista, um pouco infantil, um pouco enevoada.Alguma alegria. Cores iluminadas pelo sol de fim de tarde. O azul é tão azul que em alguns pedaços o muro se confunde com o céu. Como se o céu fosse a continuação do muro. E o muro a terminação do céu. Nesse cenário,Tito canta um rap:

ESTUPRARAM A BONDADE
NASCENDO NOSSA GERAÇÃO.
VÍTIMAS FLAGELADAS
DE UM MUNDO TÃO AMARGO COMO FEL.
QUE VENHA ABAIXO O CÉU.
BEM-AVENTURADAS AS COMUNIDADES
ZAPATISTAS,
AOS VERDADEIROS MILITANTES DE ESQUERDA,
AO MST,
AOS PRETOS E PRETAS REVOLUCIONÁRIOS.
VALEU FORÇA ATIVA,
ME MANIFESTO.
PREFIRO SER SOLIDÁRIO.
MORTE AOS TEÓRICOS DE MODA,
REACIONÁRIOS, REALISTA, RADICAL,
AGRESSIVAMENTE,
POSTURA REVOLUCIONÁRIA LETALMENTE.
AINDA NOS RESTA UMA ALTERNATIVA,
SOCIALIZO PELA VIDA.
SOCIALIZO PELA VIDA.
FOI.


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