segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Excelente ! MARCO ANTONIO VILLA
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
Tucanos poderiam ser hoje a ala esquerda do PT!
09/12/2011
às 22:48Tucanos poderiam ser hoje a ala esquerda do PT!
Todos sabem o que penso sobre a passagem de FHC pela Presidência da República. Não retiro uma só palavra do que escrevi até hoje. Eu o considero mais importante para a história do Brasil do que Getúlio Vargas — pelos menos para os meus valores. Não vou repisar argumentos. De resto, a engenharia econômica do Plano Real, que esteve sob o seu comando, foi única no mundo e responde, em essência, pela relativa estabilidade do país num mundo em crise. Se temos alguns problemas sérios, e temos, deve-se ao que não se fez depois. Assim, viva FHC!, homem de notável inteligência. Mas também tenho discordâncias severas, algumas já expressas aqui mais de uma vez.
Hoje foi um dia um tanto infeliz para o PSDB, menos pelos episódios em si do que pelo futuro para o qual acenam. Em Minas, vemos o governador Antonio Anastasia e o senador Aécio Neves acenando explicitamente para Fernando Pimentel. No caso do governador, a justificativa toca as raias do absurdo. Além de “amigo”, diz, “Pimentel é mineiro”. Bem, ser mineiro não é, que se saiba, atestado de inocência. “Ah, olhem o Reinaldo, um serrista, falando…” Esse tipo de consideração, acho, já está desmoralizada.
O principal partido de oposição deveria ter claro que o PT, o maior partido do país, tem plenas condições de defender um dos seus, ainda que as duas legendas tenham se unido na disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte para eleger Márcio Lacerda. Há uma diferença óbvia de comportamento entre esses tucanos e o conjunto dos petistas no trato com os adversários. Ah, sim: sou especialista em enfrentar “correntes na Internet”. Não adianta vir com aquela cascata contra paulistas que não dou a mínima. Agora a sabatina.
A Folha “sabatinou” hoje FHC, que está lançando o livro “A Soma e o Resto - Um Olhar sobre a Vida aos 80 Anos” (editora Civilização Brasileira). Não li ainda. Lerei e estou certo de que vou gostar de muita coisa. Mas, definitivamente, não gosto do que leio sobre a sua entrevista. O ex-presidente fez, sim, críticas à forma como o PT conduz o governo, atacou o aparelhamento, apontou o que não funciona etc. Nesse particular, repetiu a parte virtuosa de sua entrevista ao programa Roda Viva.
Ocorre que, e o próprio ex-presidente tocou nesse aspecto ( insuficientemente tratado até onde li, mas não posso assegurar porque não estava lá), o PT bateu a carteira da agenda social-democrata e, se querem saber, mesmo do que havia de mais “liberal” na atuação do PSDB. E o fez sem qualquer movimento propriamente de conversão ideológica. Para todos os efeitos — eis um escândalo, se me permitem, ideológico —, os petistas ainda se dizem socialistas etc. e tal. Não são, obviamente. Como tenho escrito aqui reiteradas vezes, do socialismo mesmo, eles só conservam a visão autoritária da política, quiçá totalitária.
Mensalão FHC gosta de pensar com largueza. Antes de ser político, é um intelectual, que faz reflexões ainda inacabadas em voz alta, erro que os “intelequituais” do petismo não cometem. Sempre atuam como… políticos! Ao comentar o episódio do mensalão, o ex-presidente afirmou que o ex-deputado Roberto Jefferson “teatralizou” a denúncia. Está, obviamente, se referindo a certos e inegáveis dons histriônicos de Jefferson, que, suponho, nem ele próprio negue. Ocorre que FHC é presidente de honra do PSDB. Eu corto as duas mãos se a frase não for incorporada à defesa dos réus do mensalão. “Teatralização” será entendida como “falsificação”, “exagero”, “mera representação”. E não foi um “deles” a dizê-lo, mas uma voz da oposição. Em uma palavra e um ponto: desastroso!
O tucano também afirmou o que já se sabia: recebeu o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, quando parecia inexorável que se caminhasse para o pedido de impeachment. Negou que tenha havido um acordo, mas deixou claro, sim, que o PSDB tirou o pé do acelerador. Insiste ainda hoje que o eventual impeachment de Lula teria cindido um país, teria sido um trauma político etc. Trata-se, temos de ser fiéis à história das idéias, do FHC de formação esquerdista a falar, não aquele que escolheu tirar o país do atraso econômico-institucional. A tese é ruim de doer. Em primeiro lugar, não dá para adivinhar o que seria. Em segundo lugar, ofensa à democracia foi a tentativa de comprar o Congresso e a compra efetiva de partidos com porteira fechada. Mais: ao sobreviver ao mensalão, o PT se colocou como um partido acima do bem e do mal. Os critérios morais passaram a ser ainda mais lassos.
FHC sugere que se fez ali uma escolha. Ora, não escapará a ninguém que essa escolha comporta uma boa dose de paternalismo. Em nome, então, da não-cisão, uma suposição, escolheu-se um caminho que ignorava as leis. Ruim! Lula sobreviveu, sim, ao mensalão, mas não exatamente para soldar uma fratura. Ao contrário: nascia ali, de forma decidida, a guerra do “nós” contra “eles”. E o próprio FHC era a besta-fera do passado. “Ora, se ele não se importa, Reinaldo, por que você vai se importar?” Ele sabe o que faz de si. Ocorre que foi transformado numa espécie de símbolo do não-petismo. O governo petista passou a usar a estrutura do estado para liquidar a divergência.
Confronto de valores Ao responder ontem a um subintelectual falastrão, lembrei um texto que texto que escrevi na última edição de VEJA do ano passado sobre aquela que considero ser a saída das oposições. Não é “a” resposta, claro! É só a “minha” resposta. Ou o Brasil reinventou a democracia ou está com algum problema. No mundo inteiro, existem partidos chamados “conservadores” que disputam o poder em igualdade de condições com os ditos “progressistas”. É esse equilíbrio que tem garantido as boas conquistas do regime democrático.
Não no Brasil. FHC falou na sabatina da Folha, na prática, ainda que com um volteio retórico aqui e ali, em favor da descriminação das drogas e do aborto, agenda que nem o PT assume claramente porque sabe que ela se choca com a opinião da maioria do povo brasileiro. Notem bem: se é isso o que FHC pensa como intelectual, que diga! Não serei eu a cobrar dele que afirme o contrário do que pensa. Uma coisa é certa: ele é uma das principais referências do PSDB, e a esmagadora maioria da parcela da população afinada com esse discurso vota no… PT!!!
No que respeita ao ordenamento propriamente econômico, não há diferenças entre PSDB e PT. Eu diria mesmo que, personalidade a personalidade, há pessoas no partido de Lula que estão muito, só para ficar em termos consagrados, “à direita” de alguns tucanos. No que diz respeito à agenda dos costumes, bem mais importante para a democracia e para a disputa eleitoral do que parece, um FHC — e ele não seria o único — se posiciona, para ficar na nomenclatura consagrada, à esquerda do próprio PT ou, quem sabe, do Apedeuta. Procurei: não há uma só declaração do Babalorixá que flerte com a descriminação do aborto, por exemplo, ainda que a política do partido caminhe nesse sentido. A própria Dilma, que fazia a defesa aberta dessa agenda, teve de mudar durante a campanha.
Nessa toada, esses que estão hoje na oposição não voltarão ao poder — a não ser que haja um desastre na economia, o que ninguém quer — enquanto insistirem em disputar o mesmo espaço do PT. A conversa de que “eles roubaram a nossa agenda” é inútil. É verdadeira, sim! A verdade na qual poucos acreditam costuma ser de uma danada ineficiência, não é? Vejam o caso da Cassandra, coitada!, que saiu da mitologia para ser difamada na metáfora. Sempre que alguém faz uma previsão meio catastrofista, dizem: “Esse é uma Cassandra”. Ocorre que a coitada sempre estava certa; sempre previa o que iria acontecer. Mas uma maldição de Apolo fazia com que não acreditassem nela… Era a chamada verdade inútil. Se os troianos a tivessem ouvido, não teriam levado aquele cavalo dos gregos para dentro da cidade. Mas levaram…
PSDB ocupa espaço da direita Tenho, sim, grande admiração por alguns tucanos, FHC entre eles. Mas nunca fui um deles, como muitos deles, aliás, fazem questão de também deixar claro. Na extinta revista Primeira Leitura, e o PSDB ainda estava no poder, escrevi um texto em que afirmava que o Plano Real, e só ele, tinha dado duas eleições presidenciais aos tucanos. A população votou, basicamente, no fim da inflação. Aloizio Mercadante e Maria da Conceição Tavares fizeram ao país o favor de convencer Lula e a cúpula petista de que o plano seria um desastre. Assim, queridos, vamos homenagear os dois com um pequeno aplauso: ao convencerem o Apedeuta a se colocar contra o sentimento da maioria, impediram o PT de chegar ao poder. Graças a Deus!
Quando o PT mudou o discurso e passou a atuar com a agenda econômica do adversário, mas investindo pesado no confronto de valores, o comando do PSDB se perdeu e não se encontrou até agora. Vivemos hoje uma situação estranhíssima. Se notarem, o PSDB ocupa o espaço que, nas democracias consolidadas, é ocupado por partidos conservadores, que o mundo chama, sem qualquer carga de preconceito, “de direita”. Ocorre que o PSDB não é… de direita! Resultado: ficam todos embolados no meio de campo, fazendo um discurso dito “progressista”, com a diferença de que os petistas, e nisso continuam esquerdistas, dominam os aparelhos dos ditos “movimentos sociais”.
Os conservadores acabam, com freqüência, fazendo “voto útil” nos tucanos, embora, na prática, estes acabem se confundindo com os petistas. E as coisas ficaram piores depois que os petistas decidiram se confundir com os tucanos. Nessa toada, o PSDB nem se torna uma alternativa de poder nem permite que surja uma alternativa de poder.
Lá vem pancada Aviso aos navegantes: os encapuzados da USP estão bravos e me xingam.; os amigos dos encapuzados estão bravos e me xingam; os petistas estão bravos e me xingam… E sei que agora virão os tucanos bravos, especialmente os de Minas. Não me importo. Tampouco me constranjo. Não escrevo para agradar tucanos, petistas ou sei lá quem. Escrevo o que acho que tem de escrito. Se acho que FHC, que tenho em altíssima conta, errou, então digo: “errou!”.
Às vezes, tenho a impressão de que os tucanos, se aceitos, poderiam se integrar ao PT. Comporiam hoje a sua ala… esquerda!
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Lupi também já sabe por que os farsantes acham que é sábado o mais cruel dos dias
Até agora, ela fez de conta que nem notou a imundície crescendo no quintal da própria casa. “Que crise?”, fingiu espantar-se a chefe de governo exposta às bravatas e, depois, à canastrice derramada de um personagem de bolerão. (“Que crise?”, repetiu José Dirceu na festinha de aniversário do companheiro bandido Agnelo Queiroz. Nenhuma coincidência). Para justificar a omissão da supergerente de araque, que tenta arrastar mais um cadáver insepulto até a “reforma ministerial” de janeiro, o caixa-preta Gilberto Carvalho vem insistindo na lengalenga: “Não existe nada que envolva pessoalmente o Lupi”.
Existe, souberam na manhã de sábado centenas de milhares de leitores de VEJA ─ e, em seguida, milhões de brasileiros confrontados com as revelações da reportagem que coloca em frangalhos a fantasia mambembe inventada às pressas. O álibi repleto de buracos e fissuras foi implodido. O passeio de avião com o comparsa que alegava nunca ter visto é o Fiat Elba do falastrão fora-da-lei. Está comprovado que Carlos Lupi se enfiou no pântano até o pescoço. Como os colegas de bandalheiras que o precederam no regresso à planície, outro ministro já descobriu por que, para quem tem culpa no cartório, é mesmo sábado o mais cruel dos dias.
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011
Os reacionários-vândalos da USP foram bebês de proveta???
AQUI VAI O DESAFIO =
ONDE ESTÃO OS PAPAIS E AS MAMÃES DOS VAGABUNDOS MACONHEIROS DA USP, QUE DESTROEM O PATRIMÔNIO PÚBLICO QUE EU PAGO???
SE VOCÊS TIVESSEM UM PINGO DE DECÊNCIA E VERGONHA NA CARA, NEM PRECISAVA PM. VOCÊS DEVERIAM ESTAR LÁ TIRANDO A CRIA MALCRIADA DE VOCÊS DAQUELE ESPAÇO.
SE FOSSE FILHO MEU, FICAVA SEM SENTAR PELO MENOS UMA SEMANA! E NÃO TEM ESSA DE JÁ SER ADULTO NÃO, PORQUE NÃO É...!!! É MOLEQUE!!! MIMADO E MAU CARÁTER! OS PAPAIS E AS MAMÃES DAQUELE BANDO NÃO SENTEM FALTA DO FILHINHO MAIS DE UMA SEMANA SEM DORMIR EM CASA NÃO? NEM PODEM DAR DESCULPA DE DESCONHECIMENTO! VOCÊS, PAPAIS E MAMÃES INCOMPETENTES, CRIARAM ESSES ANIMAIS!!! POIS SAIAM DA TOCA E ASSUMAM A RESPONSABILIDADE POR ELES! EU NÃO QUERO MAIS PAGAR PELOS ATOS DE VANDALISMO DE FILHO DE GENTE IMBECIL E INCOMPETENTE!!
EU SÓ SUSTENDO AQUELE ANTRO. DOS MEUS QUATRO FILHOS NENHUM É "CRIA"DA USP, POR OPÇÃO E GRAÇAS A DEUS!
QUANDO ELES ESTAVAM NA IDADE PRÉ-FACULDADE EU JÁ TINHA DA USP A IMPRESSÃO DE QUE, COLOCAR UM FILHO LÁ, ERA ALGO PARECIDO COMO MANDAR UMA FILHA ADOLESCENTE DE 12 ANOS PARA UM BORDEL!
PORTANTO, EU SUSTENTO MAS NUNCA USUFRUI DO QUE PAGO! TENHO TODO O DIREITO DE EXIGIR QUE AQUELE BANDO RESPEITE O MEU PATRIMÔNIO.
E QUE OS PAIS DO BANDO PAGUEM PELOS DANOS. E LEVEM OS MACONHEIROS E REBELDES SEM CAUSA PARA CASA E COMECEM A EDUCAR DE NOVO
. DESTA VEZ, ESPERO, DE FORMA ADEQUADA!
E MAIS = UMA RAPA DE PROFESSORES QUE ATIÇAM ESSE TIPO DE COMPORTAMENTO JÁ PASSOU DA HORA. NO MEU CONCEITO NÃO EXISTE ESTABILIDADE DE EMPREGO PARA ESSE TIPO DE DOCENTE! É DEMISSÃO POR JUSTA CAUSA, PROCESSO ADMINISTRATIVO E PONTO FINAL! ELES QUE TENTEM FAZER ESSE TIPO DE INCITAÇÃO NUMA UNIVERSIDADE PARTICULAR E VÃO APRENDER O QUE É PRECISAR TRABALHAR DE VERDADE E MOSTRAR RESULTADO!
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quarta-feira, 2 de novembro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
Dr. Honoris em Casco Duro
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
domingo, 9 de outubro de 2011
RESERVA RAPOSA SERRA DO SOL = Era uma vez....um monte de gente brincando de Sábio Supremo e gente sacana junto!
E eu que acompanhei a sessão do imbróglio tive algumas despesas com remédios para enjôo. Em alguns momentos cheguei a ter dúvidas em relação à minha sanidade mental!
Quem não era cretino mas vacilava, acabou entrando na idiotia. Outros não. Então, como o STF é o Império no Brasil, apesar do Imperador não fazer parte dele, vez que não domina sequer o português, que dirá o juridiquês, determina que a cretinice tem que ganhar a peleia!!!! Acho.
Resultado = desde os tempos da discussão da questão estamos avisando que a decisão seria cretina por isso, por aquilo, e mais aquele outro. Vejam no Youtube os esclarecimentos a respeito da demarcação contínua da reserva Raposa Serra do Sol dados por quem sabe o que está falando. Tivemos depoimentos de gente séria que sabia o que isso iria causar de estrago!
Previmos o desatre. E o desastre teve pressa! Chegou antes do que a gente previa!
Decifrando a charada = uma Ação no STF que pedia a demarcação contínua das reservas indígenas Raposa Serra do Sol, foi relatada por Ayres Brito que considerou o "diagnóstico" encomendado a "antropólogos da Funai" e determinou = Os índios são aborígenes!!!!!
E , disfarçadamente , como se estivesse de fato defendendo o interesse da Nação e dos Índios, Ayres Brito decidiu que os índios eram assim, digamos, como "bichos em extinção". Ah, mas isso com aval e firma reconhecida de uma índia de araque que ( ela pode!) foi estudar Direito, andou "pelos estrangeiros" e condenou seu próprio povo a nunca sair da primitividade, quisessem eles ou não! A democracia tribal se extinguiu nela. Deve ter sido a última "moicana" que teve o direito de decidir ou querer alguma coisa fora da tribo!
Ora!!!! Os nossos amigos técnicos de fato, os nossos militares, os nossos conhecedores e estudiosos das questões, como Orlando Vilas Boas, preveniram, em outras palavras = vai dar caca! A grande maioria dos índios trabalhava em fazendas ou nas cidades. A grande maioria queria progredir e melhorar a vida. Ou não! Mas sempre preservando sua cultura, é claro. E que não se duvide, porque índio leva esse negócio de cultura muito a sério!
Centenas eram os casamentos de indios com não índios, ou de indios de tribos diferentes. Pois a decisão cretina determinou que só índio pisava por lá. Expulsaram os empregadores, condenando os trabalhadores índios ao desemprego, à falta de moradia, escola para os filhos, assistência à saúde...etc. Mulheres separadas de maridos e vice versa, afinal, um era índio e o outro não, mas apesar de casados há uns 30 anos, o não índio tinha que deixar a família porque ele não podia mais sequer pisar lá! E o conjuge índio não poderia sair!
Não é lindo???? Isso é tão "aborigenamente" romântico e democrático, tão progressista!!!
Agora, Min.Ayres Brito relator dessa coisa cretina, Dra.Joênia India de Araque, avalista da coisa cretina, Ministros do STF que compraram o peixe cretino....Eu os convido para que peguem os pseudo-antropólogos cretinos da Funai cretina e subam num avião ( podem sossegar, a gente paga!) e aterrisem em Roraima e resolvam o fuzuê que vocês conseguiram criar por lá!
Creio que possam levar uns "homens de preto"...aqueles da PF que lá atrás, vocês mandaram expulsar os produtores e os não índios a socos e pontapés, invadindo propriedades sem mandados judiciais nem porcaria alguma, para proteger vocês . Afinal, os "aborígenes"agora já estão em pé de guerra. Ou melhor, já declararam guerra!
Eles estão bem preservadinhos....tanto que nem para proteção eles não podem mais ter ninguém por perto. Eles trabalhavam e se sustentavam da lavoura, e recebiam salários por isso. Agora estão lá, na reserva desreservada para os garimpeiros ilegais, que estão destruindo a dita reserva, sem empregar nem pagar a indio algum!
Estão lá, bem preservadinhos, com arco e flecha. Os bandos garimpeiros só tem calibre 12. Justo!Equilibrado!
Que tal? Formem urgente uma Comissão de cretinos e tentem - urgente outra vez - limpar a caca que vocês fizeram por lá!!!!
Mas nos escutem desta vez e andem depressa!! Com a pataquada que vocês arranjaram, o primeiro país que oferecer proteção pode entrar na hora que os índios quiserem para "proteger nosso solo" . Podem, inclusive, como "tutores" de determinada tribo, mandar e desmandar por lá. Daí nem o Imperador ou a Imperatriz, nem os bobos da côrte, poderão fazer algo!
Poderão espernear que não adiantará!
Vocês decidiram , lá atrás, que "ALEA JACTA EST"....
Não posso nem vislumbrar no que vai dar essa porcaria que vocês fizeram!
Ou vai ver vocês estavam certos o tempo todo e eu -e os que de fato entendem do assunto, os que concordam, os que tem a mesma opinião - então somos nós os cretinos!
Sugestões de links no Youtube =
http://www.youtube.com/watch?v=dA2AcSNHR6U
http://www.youtube.com/watch?v=hbRy3A43qcQ
http://www.youtube.com/watch?v=X2-6DGcNXi4
http://www.youtube.com/watch?v=LsXUDi-iBWQ
http://www.youtube.com/watch?v=GP3MoJj3Ah8
http://www.youtube.com/watch?v=uu9orpDk1EI
http://www.youtube.com/watch?v=XpYsvQnfAFY
http://www.youtube.com/watch?v=_C9uryvqud4
Parte 1
http://www.youtube.com/watch?v=re21g9UbZuU
Parte 02
http://www.youtube.com/watch?v=oQXlxvQgtqA
Parte 03
http://www.youtube.com/watch?v=URtCwd0hP3E
Parte 04
http://www.youtube.com/watch?v=rS6gZ_CtHIw
Parte 05
http://www.youtube.com/watch?v=6j93-BRlah4
Parte 06
http://www.youtube.com/watch?v=4IKgpTs43UI
Parte 07
http://www.youtube.com/watch?v=UFrlsTO4Yko
Parte 08
http://www.youtube.com/watch?v=eFvH0M3hCs8
Parte 09
http://www.youtube.com/watch?v=sSUFRcOcd0E
Parte 10
http://www.youtube.com/watch?v=350TAp7Frv8
Parte 11
http://www.youtube.com/watch?v=M9VQl4PQZ00
http://www.youtube.com/watch?v=0Dl5gRP9hv4
http://www.youtube.com/watch?v=ytdYC1vJcuk
http://www.youtube.com/watch?v=HU8SAC6UUdw
Se fizerem buscas encontrarão muito material a respeito.
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quinta-feira, 6 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
UmPratoPorDia: Você tem que encontrar o que você ama - Steve Jobs...
Estou honrado de estar aqui, na formatura de uma das melhores universidades do mundo. Eu nunca me formei na universidade. Que a verdade seja dita, isso é o mais perto que eu já cheguei de uma cerimônia de formatura. Hoje, eu gostaria de contar a vocês três histórias da minha vida. E é isso. Nada demais. Apenas três histórias.
A primeira história é sobre ligar os pontos.
Eu abandonei o Reed College depois de seis meses, mas fiquei enrolando por mais 18 meses antes de realmente abandonar a escola. E por que eu a abandonei? Tudo começou antes de eu nascer. Minha mãe biológica era uma jovem universitária solteira que decidiu me dar para a adoção. Ela queria muito que eu fosse adotado por pessoas com curso superior. Tudo estava armado para que eu fosse adotado no nascimento por um advogado e sua esposa. Mas, quando eu apareci, eles decidiram que queriam mesmo uma menina.
Então meus pais, que estavam em uma lista de espera, receberam uma ligação no meio da noite com uma pergunta: “Apareceu um garoto. Vocês o querem?” Eles disseram: “É claro.”
Minha mãe biológica descobriu mais tarde que a minha mãe nunca tinha se formado na faculdade e que o meu pai nunca tinha completado o ensino médio. Ela se recusou a assinar os papéis da adoção. Ela só aceitou meses mais tarde quando os meus pais prometeram que algum dia eu iria para a faculdade. E, 17 anos mais tarde, eu fui para a faculdade. Mas, inocentemente escolhi uma faculdade que era quase tão cara quanto Stanford. E todas as economias dos meus pais, que eram da classe trabalhadora, estavam sendo usados para pagar as mensalidades. Depois de seis meses, eu não podia ver valor naquilo.
Eu não tinha idéia do que queria fazer na minha vida e menos idéia ainda de como a universidade poderia me ajudar naquela escolha. E lá estava eu, gastando todo o dinheiro que meus pais tinham juntado durante toda a vida. E então decidi largar e acreditar que tudo ficaria ok.
Foi muito assustador naquela época, mas olhando para trás foi uma das melhores decisões que já fiz. No minuto em que larguei, eu pude parar de assistir às matérias obrigatórias que não me interessavam e comecei a frequentar aquelas que pareciam interessantes. Não foi tudo assim romântico. Eu não tinha um quarto no dormitório e por isso eu dormia no chão do quarto de amigos. Eu recolhia garrafas de Coca-Cola para ganhar 5 centavos, com os quais eu comprava comida. Eu andava 11 quilômetros pela cidade todo domingo à noite para ter uma boa refeição no templo hare-krishna. Eu amava aquilo.
Muito do que descobri naquela época, guiado pela minha curiosidade e intuição, mostrou-se mais tarde ser de uma importância sem preço. Vou dar um exemplo: o Reed College oferecia naquela época a melhor formação de caligrafia do país. Em todo o campus, cada poster e cada etiqueta de gaveta eram escritas com uma bela letra de mão. Como eu tinha largado o curso e não precisava frequentar as aulas normais, decidi assistir as aulas de caligrafia. Aprendi sobre fontes com serifa e sem serifa, sobre variar a quantidade de espaço entre diferentes combinações de letras, sobre o que torna uma tipografia boa. Aquilo era bonito, histórico e artisticamente sutil de uma maneira que a ciência não pode entender. E eu achei aquilo tudo fascinante.
Nada daquilo tinha qualquer aplicação prática para a minha vida. Mas 10 anos mais tarde, quando estávamos criando o primeiro computador Macintosh, tudo voltou. E nós colocamos tudo aquilo no Mac. Foi o primeiro computador com tipografia bonita. Se eu nunca tivesse deixado aquele curso na faculdade, o Mac nunca teria tido as fontes múltiplas ou proporcionalmente espaçadas. E considerando que o Windows simplesmente copiou o Mac, é bem provável que nenhum computador as tivesse.
Se eu nunca tivesse largado o curso, nunca teria frequentado essas aulas de caligrafia e os computadores poderiam não ter a maravilhosa caligrafia que eles têm. É claro que era impossível conectar esses fatos olhando para frente quando eu estava na faculdade. Mas aquilo ficou muito, muito claro olhando para trás 10 anos depois.
De novo, você não consegue conectar os fatos olhando para frente. Você só os conecta quando olha para trás. Então tem que acreditar que, de alguma forma, eles vão se conectar no futuro. Você tem que acreditar em alguma coisa – sua garra, destino, vida, karma ou o que quer que seja. Essa maneira de encarar a vida nunca me decepcionou e tem feito toda a diferença para mim.
Minha segunda história é sobre amor e perda.
Eu tive sorte porque descobri bem cedo o que queria fazer na minha vida. Woz e eu começamos a Apple na garagem dos meus pais quando eu tinha 20 anos. Trabalhamos duro e, em 10 anos, a Apple se transformou em uma empresa de 2 bilhões de dólares e mais de 4 mil empregados. Um ano antes, tínhamos acabado de lançar nossa maior criação — o Macintosh — e eu tinha 30 anos.
E aí fui demitido. Como é possível ser demitido da empresa que você criou? Bem, quando a Apple cresceu, contratamos alguém para dirigir a companhia. No primeiro ano, tudo deu certo, mas com o tempo nossas visões de futuro começaram a divergir. Quando isso aconteceu, o conselho de diretores ficou do lado dele. O que tinha sido o foco de toda a minha vida adulta tinha ido embora e isso foi devastador. Fiquei sem saber o que fazer por alguns meses.
Senti que tinha decepcionado a geração anterior de empreendedores. Que tinha deixado cair o bastão no momento em que ele estava sendo passado para mim. Eu encontrei David Peckard e Bob Noyce e tentei me desculpar por ter estragado tudo daquela maneira. Foi um fracasso público e eu até mesmo pensei em deixar o Vale [do Silício].
Mas, lentamente, eu comecei a me dar conta de que eu ainda amava o que fazia. Foi quando decidi começar de novo. Não enxerguei isso na época, mas ser demitido da Apple foi a melhor coisa que podia ter acontecido para mim. O peso de ser bem sucedido foi substituído pela leveza de ser de novo um iniciante, com menos certezas sobre tudo. Isso me deu liberdade para começar um dos períodos mais criativos da minha vida. Durante os cinco anos seguintes, criei uma companhia chamada NeXT, outra companhia chamada Pixar e me apaixonei por uma mulher maravilhosa que se tornou minha esposa.
A Pixar fez o primeiro filme animado por computador, Toy Story, e é o estúdio de animação mais bem sucedido do mundo. Em uma inacreditável guinada de eventos, a Apple comprou a NeXT, eu voltei para a empresa e a tecnologia que desenvolvemos nela está no coração do atual renascimento da Apple.
E Lorene e eu temos uma família maravilhosa. Tenho certeza de que nada disso teria acontecido se eu não tivesse sido demitido da Apple.
Foi um remédio horrível, mas eu entendo que o paciente precisava. Às vezes, a vida bate com um tijolo na sua cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me permitiu seguir adiante foi o meu amor pelo que fazia. Você tem que descobrir o que você ama. Isso é verdadeiro tanto para o seu trabalho quanto para com as pessoas que você ama.
Seu trabalho vai preencher uma parte grande da sua vida, e a única maneira de ficar realmente satisfeito é fazer o que você acredita ser um ótimo trabalho. E a única maneira de fazer um excelente trabalho é amar o que você faz.
Se você ainda não encontrou o que é, continue procurando. Não sossegue. Assim como todos os assuntos do coração, você saberá quando encontrar. E, como em qualquer grande relacionamento, só fica melhor e melhor à medida que os anos passam. Então continue procurando até você achar. Não sossegue.
Minha terceira história é sobre morte.
Quando eu tinha 17 anos, li uma frase que era algo assim: “Se você viver cada dia como se fosse o último, um dia ele realmente será o último.” Aquilo me impressionou, e desde então, nos últimos 33 anos, eu olho para mim mesmo no espelho toda manhã e pergunto: “Se hoje fosse o meu último dia, eu gostaria de fazer o que farei hoje?” E se a resposta é “não” por muitos dias seguidos, sei que preciso mudar alguma coisa.
Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. Porque quase tudo — expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar — caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração.
Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração.
Há um ano, eu fui diagnosticado com câncer. Era 7h30 da manhã e eu tinha uma imagem que mostrava claramente um tumor no pâncreas. Eu nem sabia o que era um pâncreas.
Os médicos me disseram que aquilo era certamente um tipo de câncer incurável, e que eu não deveria esperar viver mais de três a seis semanas. Meu médico me aconselhou a ir para casa e arrumar minhas coisas — que é o código dos médicos para “preparar para morrer”. Significa tentar dizer às suas crianças em alguns meses tudo aquilo que você pensou ter os próximos 10 anos para dizer. Significa dizer seu adeus.
Eu vivi com aquele diagnóstico o dia inteiro. Depois, à tarde, eu fiz uma biópsia, em que eles enfiaram um endoscópio pela minha garganta abaixo, através do meu estômago e pelos intestinos. Colocaram uma agulha no meu pâncreas e tiraram algumas células do tumor. Eu estava sedado, mas minha mulher, que estava lá, contou que quando os médicos viram as células em um microscópio, começaram a chorar. Era uma forma muito rara de câncer pancreático que podia ser curada com cirurgia. Eu operei e estou bem.
Isso foi o mais perto que eu estive de encarar a morte e eu espero que seja o mais perto que vou ficar pelas próximas décadas. Tendo passado por isso, posso agora dizer a vocês, com um pouco mais de certeza do que quando a morte era um conceito apenas abstrato: ninguém quer morrer. Até mesmo as pessoas que querem ir para o céu não querem morrer para chegar lá.
Ainda assim, a morte é o destino que todos nós compartilhamos. Ninguém nunca conseguiu escapar. E assim é como deve ser, porque a morte é muito provavelmente a principal invenção da vida. É o agente de mudança da vida. Ela limpa o velho para abrir caminho para o novo. Nesse momento, o novo é você. Mas algum dia, não muito distante, você gradualmente se tornará um velho e será varrido. Desculpa ser tão dramático, mas isso é a verdade.
O seu tempo é limitado, então não o gaste vivendo a vida de um outro alguém.
Não fique preso pelos dogmas, que é viver com os resultados da vida de outras pessoas.
Não deixe que o barulho da opinião dos outros cale a sua própria voz interior.
E o mais importante: tenha coragem de seguir o seu próprio coração e a sua intuição. Eles de alguma maneira já sabem o que você realmente quer se tornar. Todo o resto é secundário.
Quando eu era pequeno, uma das bíblias da minha geração era o Whole Earth Catalog. Foi criado por um sujeito chamado Stewart Brand em Menlo Park, não muito longe daqui. Ele o trouxe à vida com seu toque poético. Isso foi no final dos anos 60, antes dos computadores e dos programas de paginação. Então tudo era feito com máquinas de escrever, tesouras e câmeras Polaroid.
Era como o Google em forma de livro, 35 anos antes de o Google aparecer. Era idealista e cheio de boas ferramentas e noções. Stewart e sua equipe publicaram várias edições de Whole Earth Catalog e, quando ele já tinha cumprido sua missão, eles lançaram uma edição final. Isso foi em meados de 70 e eu tinha a idade de vocês.
Na contracapa havia uma fotografia de uma estrada de interior ensolarada, daquele tipo onde você poderia se achar pedindo carona se fosse aventureiro. Abaixo, estavam as palavras:
“Continue com fome, continue bobo.”
Foi a mensagem de despedida deles. Continue com fome. Continue bobo. E eu sempre desejei isso para mim mesmo. E agora, quando vocês se formam e começam de novo, eu desejo isso para vocês. Continuem com fome. Continuem bobos.
Obrigado
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sexta-feira, 30 de setembro de 2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Blog do Dr. Marco Sobreira: EXÉRCITO SABOTADO.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Disciplina vence ideologia
Em Goiás, entre as 40 melhores escolas com participação de mais de 75% no Enem, apenas uma é pública – o Colégio Municipal Castro Alves, de Posse, que ficou em 11º lugar, com a média de 654,79 pontos. No Enem de 2009, segundo reportagem do jornal “O Popular” (edição de segunda-feira, 12), nenhuma escola pública goiana ficou entre as 20 melhores. E, a se crer em reportagem do Portal G1 (do mesmo dia), o feito da escola de Posse é quase um milagre. A escola, segundo seu diretor, não recebe os devidos investimentos do poder público e — que não nos ouça o Ministério Público — é salva pela ajuda financeira de sua associação de pais e mestres.
Diz a reportagem do G1, assinada por Humberta Carvalho, que a Escola Castro Alves tem 510 alunos e 30 alunos por sala. O laboratório de ciências está sucateado e o de informática só tem dez computadores. A área de lazer, segundo o diretor Luiz Bezerra da Costa Neto, “também deixa muito a desejar”. E, para completar as carências, os alunos do ensino médio, que fizeram a prova do Enem, têm aulas à noite. Mesmo assim, a escola municipal de Posse – que honra o nome de Castro Alves – obteve 591,33 pontos em linguagens; 613 em matemática; 635,72 em ciências humanas e 570,65 em ciências da natureza. Ficou com 602,67 pontos nas provas objetivas e 709 na redação, o que deu a média total de 654,79.
A universidade brasileira, em vez de ficar dizendo que não se pode comparar escolas com base no Enem, devia analisar casos do gênero com mais profundidade, pois é temerário para um indivíduo sozinho tentar fazê-lo. Isso é sempre trabalho para instituições. Mas arrisco-me a propor alguns pontos de reflexão, começando pela suposta carência dessa escola. Não está aí parte do segredo de seu sucesso? Se ela tivesse mais área de lazer não teria também mais vadiagem? Aposto que sim. Quadra de esporte em escola, por exemplo, além de local para o aluno fugir do estudo sério, costuma ser um celeiro de brigas por causa do futebol. A área de lazer, dependendo da localização da escola, pode virar boca de fumo.
E o que dizer do laboratório de informática com seus dez computadores para 510 alunos? Uma benção! – eu diria, parodiando os evangélicos pentecostais que transformam até terremoto em graça divina. Torço para que a Escola Municipal Castro Alves continue com esses dez computadores e, sobretudo, faço votos para que eles não tenham banda larga. Hoje, nas empresas, vejo mães e pais de família arriscando o próprio pão dos filhos por não conseguirem ficar longe das redes sociais nem no seu horário de trabalho. Mesmo assim, as nossas universidades panglossianas insistem em defender que o computador seja introduzido na vida das crianças desde o berço.
Pretendo escrever um artigo exclusivamente sobre este assunto, mas adianto que sou contra computador em escola. E digo isso com a autoridade de quem foi um dos primeiros jornalistas goianos a usar computador. Eu me informatizei antes mesmo que as próprias redações dos jornais goianos se informatizassem. Sou do tempo do paquidérmico PC-XT e da pré-histórica BBS (Bulletin Board System), avó da banda larga e mãe da internet discada. Passo boa parte do tempo em que estou acordado na frente da tela do computador, mas vejo os estragos que essa ferramenta pode causar na vida das pessoas. O computador é meu servo, mas, para a maioria das pessoas, tornou-se amo. E estou falando de adultos; o que dizer, então, de crianças e adolescentes?
Se a Escola Municipal Castro Alves tivesse um grande laboratório de informática, com mais computadores, é quase certo que professores e pais perderiam o controle dos alunos e o resultado da escola no Enem seria outro. Nas entrevistas concedidas pelo diretor da escola municipal de Posse, ele enfatizou que a participação das famílias foi fundamental para o sucesso do estabelecimento. Duvido que isso fosse possível caso a escola tivesse o perfil idealizado pelas universidades, em que o computador é ferramenta central no ensino. Computador em escola serve quase tão somente para o aluno viciar-se em Facebook, Orkut, MSN e outras famigeradas redes sociais, afastando-se de pais e mestres e isolando-se no mundo das fofocas e transgressões de suas tribos físicas e virtuais.
Essa afirmação pode causar estranhamento, mas uma leitura mais rigorosa dos resultados do Enem mostra que minha hipótese é plausível. Em recente artigo sobre o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), escrevi que um fator determinante para o aprendizado do aluno é a disciplina. Nos resultados do Enem, isso fica evidente. Em Goiás, depois da escola municipal de Posse e do Colégio de Aplicação da UFG (hoje Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada ao Ensino), os quatro melhores estabelecimentos públicos que vêm a seguir são todos colégios militares. E sabe-se que, nesses colégios, a disciplina é bem mais rígida do que nas demais escolas da rede pública de ensino.
Quando se analisa nacionalmente o resultado do Enem, a tendência se repete, mostrando que a disciplina é a base da educação. De acordo com a listagem elaborada pelo Centro Paula Souza (rede de 200 Escolas Técnicas e 51 Faculdades de Tecnologia do Estado de São Paulo), a segunda melhor escola pública do país, é o Colégio Militar de Belo Horizonte, que obteve 715,80 pontos na média do exame. Ele só perde para o Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Viçosa, também em Minas Gerais, que ficou com média 726,42. E outros três colégios militares aparecem entre as dez melhores escolas públicas do país: o Colégio Militar de Campo Grande, com 700,99, em 7º lugar; o Colégio Militar de Juiz de Fora, com 695,87, em 8º lugar; e o Colégio Militar de Porto Alegre, com 693,69, em 10º lugar.
Quando se estende a análise para as 50 melhores escolas públicas, as escolas militares, juntamente com os colégios de aplicação e as escolas técnicas, voltam a monopolizar as melhores notas. Além das quatro escolas militares que se classificaram entre as dez melhores do país, o Colégio Militar do Rio de Janeiro aparece em 14º lugar, com 685,93; o Colégio Militar do Recife ficou em 22º lugar, com 677,42; o Colégio Militar de Curitiba é o 31º lugar com 667,36 e o Colégio Militar de Fortaleza ocupa 32ª posição com 665,41 na média. Ao todo são oito escolas militares entre as 50 melhores escolas públicas do país.
Mesmo quando se analisa o resultado do Enem apenas no Estado de São Paulo (o Estado mais rico da Federação, com municípios também muito ricos), essa realidade salta aos olhos, até com mais força. Na lista das 50 melhores escolas públicas paulistas, não há uma só escola da rede pública comum: 43 são escolas técnicas estaduais, duas são escolas técnicas municipais, uma é escola técnica federal e as outras quatro são escolas técnicas de universidades (USP, Unicamp e Unesp). Parece que o ensino só tem futuro quando se alia à disciplina da farda, representada pelas escolas militares, ou à disciplina do trabalho, representada pelo ensino profissionalizante das escolas técnicas.
Se há uma conclusão que se pode extrair do Enem é que a rede pública comum de ensino não tem conserto caso continue no ritmo em que se encontra hoje — obrigada a engolir todos os tipos de aluno e a não exigir nada deles. Ou se resgata ao menos a disciplina nas escolas públicas comuns, ou não há a menor chance de que elas venham a se destacar em avaliações como Ideb ou Enem. E não basta exigir do diretor que salve a escola com sua gestão (novo modismo criado pelas autoridades pedagógicas); é preciso resgatar valores como mérito e disciplina, que não foram apenas esquecidos nas escolas públicas – foram simplesmente proibidos.
Para a pedagogia paulo-freiriana que infesta as universidades brasileiras, meritocracia é discriminação e disciplina é autoritarismo. Mas não há dúvida que as melhores notas no Enem decorrem desses dois fatores. As melhores escolas são justamente as que selecionam seus alunos (o que que significa valorizar o mérito) e cobram deles responsabilidade com o próprio aprendizado (o que exige disciplina). O que coloca as escolas públicas comuns em desvantagem, reconheço, pois elas não podem selecionar alunos – como fazem a maioria dos colégios de aplicação, das escolas técnicas e das escolas militares do país.
Nas reportagens sobre o Enem que saíram na imprensa brasileira, inclusive na imprensa goiana, os especialistas limitam-se a afirmar que não se pode comparar o desempenho das escolas públicas com as escolas privadas, porque nas escolas públicas, dada a universalidade do ensino determinada por lei, não é possível fazer seleção de aluno. Com isso, a desvantagem da escola pública já começa no ponto de partida, quando ela forma seu corpo discente e, depois, também não pode dispensar os piores. E, para completar, dizem os especialistas, as escolas privadas falseiam os resultados do Enem, mandando fazer o exame apenas os seus melhores alunos, com o objetivo de garantir médias altas.
Entre os especialistas ouvidos pela citada reportagem do jornal “O Popular” está o pedagogo João Ferreira de Oliveira, professor associado da Faculdade de Educação da UFG e doutor em educação pela USP, com pós-doutorado na mesma instituição. Ele critica a comparação entre escolas públicas e privadas com uma procedente argumentação sociológica: “Estamos falando de 85% de alunos do ensino médio com faixa de rendimento e outros indicadores muito abaixo dos outros 15% que estão matriculados nas escolas privadas. Este contingente estuda em escolas que não oferecem as mesmas estruturas que a particular oferece; tem pais com baixa escolarização e não tem acesso a bens culturais nem a atividades extracurriculares e ainda trabalham no contraturno. Portanto, é um equívoco pensar em comparar os desempenhos de uma e outra”.
O que fazer, então, diante desse quadro? O professor não diz. E sua colega de Faculdade de Educação, a professora Geovana Reis, mestre em educação pela própria UFG, também não diz. Ela reitera as diferenças socioculturais entre os alunos das redes privada e pública, lembra que a escola pública não pode selecionar aluno no seu ingresso e aponta o estratagema das escolas privadas para se saírem bem no exame: “Algumas situações, como a seleção de alunos com desempenho acima da média para responder as provas, podem falsear os resultados e oferecer um diagnóstico equivocado deste ensino”. E, taxativamente, sustenta: “É uma insanidade comparar essas realidades”.
Ora, se é uma insanidade comparar escola pública com escola privada (e, em parte, é), também é insano cobrar do professor da rede pública que ele faça milagre, ensinando com eficácia alunos muitas vezes incapazes de aprender. Mas é justamente essa cobrança insana o que as universidades mais sabem fazer. Em praticamente todas as suas pesquisas acadêmicas, elas cobram o impossível da rede básica de ensino. No artigo “Escola pública: vítima indefesa das universidades” (publicado no Jornal Opção de 21 de agosto), em que analiso a proposta de se colocar o Ideb na porta das escolas, demonstro que a universidade joga toda a responsabilidade pelo aprendizado do aluno sobre os ombros do mestre do ensino básico, defendendo uma tresloucada “escola inclusiva” em que o vilipendiado professor da rede pública é obrigado a transformar trombadinhas em sacristãos e deficientes mentais em cidadãos autônomos.
E, quando se trata do ensino médio, o fosso entre escolas públicas e privadas tende a ser ainda maior. Se no ensino básico, como o próprio nome diz, trata-se de ensinar o que é comum para todos, no ensino médio a escola já se defronta com exigências sociais mais complexas, como preparar o adolescente para a universidade ou para uma profissão. Nesse caso, disciplina é fundamental, mas não basta. A escola precisa de estrutura, sobretudo para o ensino de ciências, que tende a ser improdutivo se ficar no cuspe-e-giz. Talvez por isso, as piores notas do Enem são justamente nas provas de ciências da natureza, especialmente nas escolas públicas comuns (nem técnicas, nem de universidades), onde os laboratórios são quase inexistentes.
E a escola pública fica ainda mais prejudicada porque o ensino médio brasileiro é enciclopédico, com uma profusão de disciplinas complexas e inúteis. É o que reconhece a socióloga Maria Helena Guimarães de Castro, com a autoridade de quem foi responsável pela criação do Enem, quando presidiu o Instituto Nacional de Estudos Pedagógicos (Inep) de janeiro de 1995 a abril de 2002, durante o governo Fernando Henrique. Numa entrevista concedida a Alexandre Machado, no programa “Começando o Dia”, da Rádio Cultura FM de São Paulo, na terça-feira, 13, ela defendeu uma reforma do ensino médio, afirmando que seu currículo é “pesado”, “muito fragmentado” e “sem sentido”.
Maria Helena Guimarães criticou acertadamente a utopia de um ensino médio igual para todos e lembrou que, durante a gestão de Paulo Renato de Souza no Ministério da Educação, havia a perspectiva de se reformular radicalmente o ensino médio, interrompida com a eleição de Lula em 2002. A meta era reduzir o número excessivo de disciplinas do secundário e criar uma grade básica para todos os alunos, mas permitindo que eles escolhem as demais disciplinas com base nos objetivos que tivessem em mente, como uma faculdade ou o mercado de trabalho. Segundo a ex-presidente do Inep, a maioria dos sistemas de ensino do mundo tem cerca de metade de disciplinas existentes no ensino médio brasileiro.
Na entrevista, a ex-presidente do Inep afirmou, textualmente, que “as próprias universidades não têm participado ativamente desse debate e são mais ou menos distantes”. Foi seu grave erro de avaliação na entrevista. As universidades jamais foram omissas nessa questão. Até por uma questão legal, tudo o que ocorre no ensino básico e no ensino médio – eu disse: tudo – está sob a influência direta da universidade. É ela que forma professores e gestores; que elabora as leis educacionais; que implanta as políticas públicas de educação; que define as Diretrizes Curriculares Nacionais. E, como se não bastasse, ainda produz uma profusão de pesquisas sobre temas prementes do ensino básico, inclusive sobre o Enem, Ideb, Prova Brasil e outros indicadores de qualidade do ensino.
O problema (e isso a ex-presidente do Inep não diz claramente) é que a ciência produzida nas universidades brasileiras é fortemente contaminada por um viés ideológico de esquerda. É essa contaminação ideológica, com origem na universidade, que impede a educação brasileira de se desvencilhar do mito da “escola única”, preconizada por Lenin e ainda hoje cultivada por pedagogos como Moacyr Gadotti, principal discípulo de Paulo Freire. Se essa gente pudesse, acabaria, por decreto, com todo o ensino privado, em que pese o próprio Paulo Freire ter sido professor de universidade privada no Brasil, onde sua relação com os alunos era obviamente uma educação bancária – o alunos pagando mensalidades, o pedagogo vendendo utopia.
Se os especialistas não admitem que a escola pública seja comparada com a escola privada, devido às abissais diferenças entre o perfil econômico, cultural e social de seus alunos, qual seria a consequência lógica desta constatação? No mínimo, admitir que, enquanto persistirem essas diferenças, é impossível garantir ao aluno da escola pública o mesmo nível de ensino da escola privada. Era o que os velhos marxistas pensavam. Por isso, eles defendiam a revolução social antes da revolução pedagógica. Em sua tacanha visão mecanicista (ainda assim, menos tola do que a visão holística do marxismo atual, que se reflete no construtivismo pedagógico), os marxistas do passado viam a educação como uma corrida, em que os mais ricos saíam muito na frente e, por consequência, dificilmente eram alcançados pelos mais pobres.
Hoje, depois que a pedagogia brasileira tornou-se obcecada pela estranha mistura de Paulo Freire com Michel Foucault, a universidade resolveu começar a revolução socialista pelas próprias escolas e, para isso, ela precisa “empoderar” crianças, adolescentes e jovens – isto é, “dar poder” ao seu novo proletariado. Admitir que muitos alunos não aprendem por deficiência própria seria não apenas desperdiçar a chance de culpar por todas as mazelas sociais “o sistema que está aí”, mas, sobretudo, implicaria comprometer a possível flama revolucionária desse proletariado vicário. Para que o aluno possa ser transformado em massa de manobra da revolução socialista, é preciso dar a ele a ilusão de que é autônomo e que age movido por própria vontade e não pela canga ideológica que lhe impõem.
É o que se vê no próprio Enem, que não parece um exame para avaliar a qualidade do ensino e, sim, uma ficha de filiação partidária. O Enem é flagrantemente ideológico e obriga o aluno a ver o Brasil com os olhos da esquerda. Essa afirmação exige uma análise detalhada de suas provas – papel que caberia às universidades. Mas como elas não têm isenção ideológica para tanto, essa análise acaba recaindo sobre os ombros de uns poucos indivíduos independentes e não vou me furtar a essa tarefa num próximo artigo.
Já adianto que as provas de ciências humanas do Enem – complexas no método e na forma, mas vazias no conteúdo – praticamente obrigam o aluno a pensar como o MST, a acreditar que a mais grave doença atual é a homofobia e a reduzir a história do Brasil à luta de classes, em que uma burguesia sádica explora por prazer um proletariado idílico. Felizmente, a disciplina cognitiva e moral de muitos alunos conseguiu vencer uma ideologia disfarçada de ciência, que, mais do que atrapalhar o aprendizado, inviabiliza o próprio aprendiz.
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
O EMBUSTE DO DESARMAMENTO ....DE NOVO!
Na última segunda-feira o Governo Federal, representado pelo Ministério da Justiça, lançou a segunda fase da Campanha de Desarmamento que deveria mudar imediatamente de nome para Campanha do “Enganamento”. O discurso oficial beirou o patético ao afirmar que a “nova” campanha é um sucesso com o recolhimento de 22 mil armas. Só não disse que esses números foram inflacionados com milhares de armas entregues pelas polícias estaduais (que já haviam recebido em campanhas anteriores) e que até empresas de segurança privadas desativadas fizeram suas doações. Disse o Sr. Ministro da Justiça que a campanha recebeu mais de 3.700 armas longas de grosso calibre, como fuzis e metralhadoras! Oras, querem que acreditemos que traficantes e quadrilheiros estão entregando suas armas? O que o impede então de mostrar essas armas? Alguém viu? Filmagem? Foto?
ISSO É MENTIRA!
Vejam o vídeo: http://migre.me/5GZAh
Mas o pior deixamos para o final! Após o repúdio ao utilizarem grandes atores como Fábio Assunção e Camila Pitanga, resolveram utilizar atores desconhecidos, falando como se fossem gente do povo, como se fossem realmente vítimas da criminalidade. A grande mentira do desarmamento mostra mais uma vez a tentativa de enganar a população. A agência criadora destas peças publicitárias foi, mais uma vez, a DM9, que postou o vídeo abaixo para saber a opinião dos internautas!
NÃO VAMOS PERDER ESSA CHANCE!
Assista, comente e dê o seu voto negativo.
Vamos mostrar mais uma vez que não seremos enganados!
http://migre.me/5GX6L :
E-mail: contato@movimentovivabrasil.com.br
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O Vendedor de Balas
É PERIGOSO PROVOCAR PESSOAS INTELIGENTES !!
Aconteceu num dos discursos de Churchill em que estava uma deputada oposicionista, Lady Astor, que pediu um aparte .
Todos sabiam que Churchill não gostava que interrompessem os seus discursos.
Mas, concedeu a palavra à deputada.
E ela disse em alto e bom tom:
- Sr. Ministro , se Vossa Excelência fosse o meu marido, eu colocava veneno em seu chá!
Churchill, lentamente, tirou os óculos, seu olhar astuto percorreu toda a platéia e, naquele silêncio em que todos aguardavam, lascou:
- Nancy, se eu fosse o seu marido, eu tomaria esse chá com prazer!
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Para Refletir
multiplicar riqueza dividindo-a.” (Adrian Rogers, 1931)
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terça-feira, 13 de setembro de 2011
BLOG DO ALUIZIO AMORIM: PT PREPARA GOLPE DE ESTADO COMUNISTA!
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Nas veredas do Vereza: Todos às ruas no dia 7 Setembro!
terça-feira, 30 de agosto de 2011
Respeito à Pátria! 07 de Setembro
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Respeito à PÁTRIA, o que está faltano atualmente pelos governantes e até por grande parte dos brasileiros simpáticos à anarquia.
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