quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A misteriosa origem de muitos votos

Tenho pensado muito, nestes dias, sobre os motivos que levam grande número de pessoas a votar na candidata do PT. Como método de análise, tratei de classificar esses eleitores em grupos ordenados segundo as prováveis motivações.
O primeiro, e certamente o que abriga maior número de cidadãos, é composto por aqueles que recebem do governo algum benefício de natureza social compensatória. Ainda que os principais programas assistenciais em vigor venham de governos anteriores, parece fácil iludir tais pessoas com a ameaça de que uma mudança no comando do país implica o risco de extinção de tais auxílios.
 O segundo grupo é formado pelo numeroso e privilegiado contingente de membros da nomenklatura petista, investidos em posições de mando ou ocupando postos de indicação partidária no governo, em empresas estatais, no próprio Estado e na administração pública. Para esses eleitores não existe qualquer dúvida: uma derrota petista significa o fim do contracheque. Frequentemente, esses contracheques guardam nenhuma simetria com a qualificação e os serviços prestados pelos recebedores.
 O terceiro grupo inclui o vasto contingente de pessoas cujos postos de trabalho e fontes de renda provêm dessa miríade de organizações não governamentais (ONGs) cujos recursos, paradoxalmente, procedem do erário nacional. Para franquear acesso aos fundos públicos, o governo e seu partido levam em altíssima conta a posição política daqueles que as dirigem. Vale o mesmo para o recrutamento de recursos humanos às atividades fins.
O quarto grupo é formado pelos aficionados ideológicos. São eleitores que colocam a ideologia acima de tudo. São cegos a toda evidência.
O quinto grupo agasalha (o verbo agasalhar cabe bem para estes) todos os que, graças ao PT, vivem à vida regalada sem serem do governo. Atuam no restrito universo das grandes empresas, no mundo da cultura, da publicidade, fazendo negócios multimilionários com o governo. E com os governantes.
O sexto grupo, sem fixações ideológicas e interesses individuais, está a par dos fatos, acompanha as notícias, reprova os malfeitos, conhece os dados econômicos e se preocupa com a situação nacional. E, ainda assim, vota no PT. Entre as mentiras que lhe são contadas e o que os próprios olhos e ouvidos lhe revelam, esse grupo prefere crer nas mentiras. É mais difícil entendê-los do que compreender o Bóson de Higgs (aquela partícula que representa a chave para explicar a origem da massa das partículas elementares). Esse grupo e suas misteriosas razões têm votos que podem decidir, contra toda a lógica, a eleição presidencial.

http://puggina.org

http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/15506-a-misteriosa-origem-de-muitos-votos.html

Sobre a ‎fraude‬ eleitoral feita pelo PT

Foram utilizadas 428.894 urnas eletrônicas para contabilizar os votos de 112 milhões de eleitores que compareceram. Cada urna recebeu, em média, 261 votos.

O relatório fraudulento apresentado pela autoridade máxima do processo eleitoral, Dias Toffoli (advogado do PT), diz que a Dilma recebeu 3.5 milhões de votos a mais do que o Aécio Neves. Ou seja, bastaria transferir metade dessa diferença "mais um" de um candidato apra o outro para mudar o resultado (1 milhão e 700 mil votos +1).
Isso pulverizado em 428.894 urnas significa a fraude de apenas 4 votos por urna (1.5% dos votos considerando-se a média de 261 votos por urna). Para fazer a fraude basta que 4 pessoas que não compareceram tenham seus votos computados pelo sistema (pessoas mortas, por exemplo), ou que 4 votos nulo/branco sejam computados para a Dilma. Ou uma combinação disso.

Outro ponto: 1 milhão e 700 mil votos equivale ao total de 6513 urnas, apenas 1.5% de todas as urnas em operação. Bastaria que 1.5% das urnas fossem totalmente fraudadas. 98.5% das urnas restantes ficariam absolutamente intactas.
Veja, não estou dizendo que "foi assim que aconteceu" (eu não acredito que a votação tenha sido apertada, acredito que o Aécio Neves venceu por larga vantagem, pois todos os BUs que vi diziam isso), o que estou dizendo é que fazer uma auditoria popular é procurar uma agulha no palheiro e o fraudador Dias Toffoli possui ampla vantagem tática para distribuir, esconder e alterar os votos onde bem entender. Ele pode até mesmo escolher "a dedo" quais urnas terão seus dados modificados. Só em SP-RJ-MG-RS existem 193.600 urnas disponíveis. Existem centenas de cidadezinhas perdidas pelo Brasil inteiro. Existem 30 milhões de eleitores que não compareceram, muitos dos quais por estarem mortos.

O principal a ser dito, porém, é o seguinte: o Dias Toffoli NÃO TEM como provar a idoneidade desse processo eleitoral. É impossível para ele dar prova cabal que definitivamente não houve NENHUM tipo de fraude.

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O primeiro dia após a reeleição (fraudulenta) da Dilma inicia com a Petrobras perdendo, num único dia, 13% do seu valor de mercado e com o Dólar a R$ 2,54 (estava R$ 2,23 no início de setembro e R$ 1,67 no início de 2011).

O que isso significa? Significa que os ricos estão abandonando o país.

Entre outras coisas isso indica que a Dilma Rousseff terá dificuldades em implantar suas parcerias público-privadas nos projetos de infraestrutura e que a geração de empregos e atração de investimentos será dificultada. (Sabe aquele prefeito de cidade pequena que tenta atrair uma fábrica para a cidade? Pois é.) Se isso acontecer como é que ficam as pessoas que fizeram um Pronatec?

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Os petistas infalivelmente terão um banho de água fria ao longo dos próximos meses/anos. É aquilo que a Dilma dizia nos debates: "A receita é a mesma, a cozinheira é a mesma, a cozinha é a mesma". O governo Dilma (que é ilegítimo) continuará acumulando maus resultados em consequência das políticas do primeiro e segundo governo Lula e, agora, do primeiro governo Dilma. Quem será prejudicado? É óbvio que a população mais pobre. A administração de um país baseada no comunismo ("socialismo") é SEMPRE aviltante aos mais pobres. As pessoas ricas e as pessoas mais ou menos remediadas podem simplesmente sair do país.
O governo americano DÁ greencard para estrangeiros que tenham US$1.000.000. Inúmeros países muito melhores, mais bonitos e mais pacíficos do que o Brasil fazem isso.

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A ampla maioria dos brasileiros votou corretamente, contra o PT, ou seja, no Aécio Neves. Até mesmo nas regiões consideradas mais propensas às manipulações populistas. A questão não é como as pessoas votaram, mas COMO um advogado do PT posto pelo PT como autoridade máxima do processo eleitoral contabilizou os votos.

Quando se está diante uma ‪#‎fraude‬ eleitoral nمo hل sentido em fazer anلlises do comportamento do eleitor baseado numa informaçمo que é FALSA.

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A nova democracia petista-forista começa assim: impedir que um grupo de trabalhadores (os empresários) financiem políticos que representem os seus interesses e os interesses de seus funcionários e clientes. Enquanto abstração é o tipo de idéia que parece boa, mas na prática significa a exclusão do processo político daqueles que geram empregos e produzem bens para a sociedade.

Não acredito que isso excluirá um oligopólio como a Friboi ou a Petrobras do processo político, mas certamente excluirá ou criará obstáculos aos "Silva & Silva" uma agro-empresa média composta por dois irmãos que plantam arroz, ou o "Souza e Filho" que possui uma mecânica de chapeamento e pintura, ou ainda o "Luz & Cia. Ltda" que possuem um mercadinho de bairro e que vivem de um modesto pró-labore.

Ou seja, a nova democracia petista-forista que diz querer aumentar a democracia faz, na verdade, o contrário.

Ao mesmo tempo há a defesa do financiamento público da campanha que nada mais é do que dar aos políticos no governo, segundo critérios desenvolvidos pelo próprio governo, o dinheiro tomado dos empresários através dos impostos extorsivos.

Os sujeitos são excluídos do processo democrático e, ato contínuo, são obrigados a arcar com o financiamento dos políticos que os excluíram do processo democrático.

É uma beleza!

Por essas e outras: ‪#‎ImpeachmentJÁ‬

Francis Lauer é tradutor.


http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/15512-sobre-a-fraude-eleitoral-feita-pelo-pt.html

SUCESSÃO DE FRAUDES

 

Escrito por Olavo de Carvalho 

29 Outubro 2014

Houve fraude nas eleições presidenciais de 2014? Sem o menor temor de errar, afirmo categoricamente: Houve não uma, nem duas, nem mil, mas a mais longa e assombrosa sucessão de fraudes que já se observou na história eleitoral de qualquer país, em qualquer época.
Essa afirmação, que soará hiperbólica aos ouvidos de quem não conhece os fatos o suficiente para poder medi-la, traduz uma verdade literal e simples que qualquer um, se quiser investigar um pouco em vez de julgar sem conhecimento de causa, poderá confirmar por si próprio.
Primeira série de fraudes:
A Lei dos Partidos Políticos de 1995, Art. 28, alínea II, afirma taxativamente que será cassado o registro de qualquer partido que se comprove subordinado a uma organização estrangeira.
O PT, segundo a propaganda do seu III Congresso, reconhece o Foro de São Paulo como “coordenação estratégica da esquerda latino-americana”. Ao subscrever e colocar em prática as decisões das assembléias gerais do Foro, esse partido reconhece sua subordinação a um plano internacional que não somente jamais foi discutido ou aprovado no nosso Parlamento, como também advoga, sem dar disto a menor ciência ao povo brasileiro, a dissolução da soberania nacional mediante a integração do país num monstrengo internacional chamado “Pátria Grande”, cuja capital é Havana e cuja língua oficial é o portunhol.
A sra. Dilma Rousseff, em especial, chegou a ser louvada pelo ditador venezuelano Hugo Chávez como “grande patriota... patriota da Pátria Grande”. Será possível não entender que ninguém pode ser ao mesmo tempo um patriota da pátria brasileira e um servidor leal da organização internacional empenhada em engolir essa pátria e governá-la desde assembléias e em reuniões secretas realizadas em Havana, em Caracas ou em Santiago do Chile?
Quando digo “reuniões secretas”, não é uma interpretação que faço. É o traslado direto da confissão cínica apresentada pelo sr. Luís Inácio Lula da Silva, não numa conversa particular, mas em dois discursos oficiais transcritos na página da Presidência da República (v. um deles em http://www.olavodecarvalho.org/semana/050926dc.htm).
Se ainda vale o princípio de que de duas premissas decorre uma conclusão, esta só pode ser a seguinte: O PT é um partido ilegal, que não tem o direito de existir nem muito menos de apresentar candidatos à presidência da República, aos governos estaduais ou a qualquer câmara estadual ou municipal.
Segunda série de fraudes:
Tão óbvia e gritante é essa conclusão, que para impedir que o cérebro nacional a percebesse foi preciso ocultar da opinião pública, durante dezesseis anos seguidos, a mera existência do Foro de São Paulo, para que pudesse crescer em segredo e só se tornar conhecido quando fosse tarde demais para deter a realização dos seus planos macabros. Nesse empreendimento aliaram-se todos os órgãos da “grande mídia”, reduzindo o jornalismo brasileiro a uma vasta e abjeta operação de desinformação e forçando o povo brasileiro, em sucessivas eleições, a votar em candidatos cujo programa de ação desconhecia por completo e, se o conhecesse, jamais aprovaria.
Terceira série de fraudes:
O Foro de São Paulo é a mais vasta, mais poderosa e mais rica organização política que já existiu no continente. Seu funcionamento – assembléias, grupos de trabalho, publicações, viagens e hospedagens constantes para milhares de agentes – é inviável sem muito dinheiro que até hoje ninguém sabe de onde vem e cuja origem é feio perguntar. É praticamente impossível que verbas do governo brasileiro não tenham sido desviadas em segredo para essa entidade. É mais impossível ainda que grossas contribuições não tenham vindo de organizações de narcotraficantes e seqüestradores como as Farc e o MIR chileno, que ali são aceitas como membros legítimos e tranqüilamente discutem, nas assembléias, grupos de trabalho e encontros reservados, a articulação dos seus interesses criminosos com o de partidos políticos como o PT e o PC do B.
Quarta série de fraudes:
A sra. Dilma Rousseff, servidora dessa geringonça imperialista, jamais poderia ser candidata a qualquer cargo eletivo no Brasil. Urnas que votam sozinhas ou que já chegam à seção eleitoral carregadas de quatrocentos votos para a candidata petista, como tantos eleitores vêm denunciando, são apenas subfraudes, ou pedaços de fraudes, em comparação com a fraude magna que é a presença, na lista de candidatos presidenciais, da agente notória e comprovada de um esquema estrangeiro empenhado em fagocitar e dissolver a soberania nacional.
Quinta série de fraudes:
Eleição com contagem de votos secreta não é eleição, é fraude. O sistema de ocultações montado para isso, sob a direção de um advogadinho chinfrim sem mestrado, sem obra notável publicada e sem qualquer currículo exceto serviços prestados a um dos partidos concorrentes, viola um dos princípios mais elementares da democracia, que é a transparência do processo eleitoral. Como observou uma advogada que tentou denunciar em vão a anomalia imposta ao eleitor brasileiro, “é o crime perfeito: o acusado se investiga a si próprio”.
Que mais será preciso para concluir que, sob todos os aspectos, a eleição presidencial de 2014 foi em si uma fraude completa e majestosa, coroamento da longa sucessão de fraudes em série em que se transformou a política brasileira desde o ingresso do PT no cenário eleitoral?

Publicado no Diário do Comércio.
http://olavodecarvalho.org


http://www.midiasemmascara.org/artigos/governo-do-pt/15515-2014-10-29-20-59-03.html

sábado, 25 de outubro de 2014

UM DIA INESQUECÍVEL! SEJA QUAL FOR O RESULTADO, HOJE ME FIZERAM FELIZ!!!!

PAULA ROSISKA

INDEPENDENTE DO QUE ACONTEÇA AMANHÃ
Pode ser que esta tenha sido a nossa última manifestação num país democrático. Pode ser que nunca mais haja nestas terras um movimento popular sem bandeiras vermelhas. Pode ser que não exista mais imprensa livre, pois a única que não é chapa branca e sempre denunciou crimes de todos os governos - Collor que o diga - já começou a ser perseguida pelos aspirantes a ditadores. Pode ser que venham mais anos e anos de ladrões no poder e que a gente chegue à falta de produtos simples, como chegaram os venezuelanos, os cubanos e todos os povos aprisionados pelo sistema socialista. Se isso acontecer, eu ainda me sentirei honrada por ter lutado ao lado de gente admirável para evitar um futuro triste. E me sentirei grata pelos amigos que fiz e se tornaram pessoas presentes na vida real, não só nas redes sociais. Os primeiros, Lis Chaves e Alexandre Gonçalves, que peleiam desde o tempo do Orkut, incansáveis. O primeiro contato nas redes moderninhas, o genial Luiz Fernando Vaz, o Gil Vicente dos nossos tempos, que foi jogado comigo numa lista de desafetos do baba-ovo do PT, Luis Nassifra. Depois, o pessoal das seções de autógrafos - que se tornaram cervejadas regulares - e com quem fofoco todo santo dia: Alexandre Borges, Bruno Lemes, Camila Cami, Flavio Morgenstern e Thomaz Ferreira, A amiga loirona que se tornou confidente e conselheira, Luciana Mathiaz. O meu parceirão Danilo Gentili, que até 7 anos atrás era apenas um humorista - cujo show num pequeno bar me fez rir muito - e depois se tornou um fenômeno da madrugada televisiva. O carioca judaico-flamenguista Victor Grinbaum, que me inspira aqui com seus textos. Éder Souza, que conhecia e admirava de vídeos de debates e que até viaja comigo para os cafundós como prova de fé. Lucio Hoffmann, cuja amizade foi instantânea e com quem tenho andado nesses dias corridos. E por fim, duas pessoas que conheci há pouco tempo, mas quero destacar para encerrar o texto: Gil Diniz, o nordestino-favelado (como ele se define), carteiro reaça e Eduardo N. Bolsonaro, meu candidato a deputado, que felizmente foi eleito.
Caso a gente se livre dessa quadrilha que está no poder, não será por libermongos que ficam aqui debatendo no Facebook a pregar abstenção nas urnas, porque o candidato Papai Noel não prometeu a ausência de estado/estado mínimo como tanto queriam ou, pelos conservadores caricatos que se recusam a fazer campanha para o PSDB, que tem o S de socialista no nome. Se a gente se livrar da corja que envia mais dinheiro para os amiguinhos ditadores do que para a construção de hospitais no Brasil, será porque um carteiro gastou parte do seu salário para enviar alguns quilos de material de campanha para o Piauí, onde não havia nem um adesivo da oposição, além de gastar a sola do sapato e a voz, pedindo votos contra o partido dos corruptos. Se nos livrarmos da corja, será porque Eduardo Bolsonaro, já eleito, em vez de dar de ombros, saiu para adesivar carros e fazer campanha para um cara que sequer é do seu partido. Essas pessoas estão brigando para que todos nós possamos desfrutar de paz e liberdade. E eu sou grata por lutar ao lado delas. Se tingirem nossa bandeira de vermelho amanhã, nossa consciência de ter feito tudo o que poderíamos para evitar essa desgraça, não pesará sobre nossos ombros. Obrigada. E que Deus tenha piedade do Brasil.











quarta-feira, 22 de outubro de 2014

MOMENTO CERTO DE TRAZER À TONA OS BELOS MOMENTOS!!!!

ANDEC - Manifestação contra a Impunidade e a Violência

No próximo dia 13 de setembro, às 15hs, como anteriormente divulgado, a ANDEC juntamente com outros movimentos e associações promoverá uma manifestação contra a impunidade e a violência, frutos da política desse desgoverno.

Esclarecemos que estão circulando convites onde constam entidades e movimentos que não participam da manifestação.

Até o presente momento, são as seguintes as entidades apoiadoras do evento:

AAgFISM, ANDEC, ARFM, Fora Lula, Grupo Guararapes, Movimento Paz Brasil, NIERJ, UNCONFEST, UND, UNEMFA e UPEC


Locais já confirmados:

SÃO PAULOO encontro se dará na Praça Ramos de Azevedo, em frente ao Teatro Municipal.

RIO DE JANEIRONa Praça Cardeal Arcoverde, Copacabana, em frente ao metrô.
ANDEC - Associação Nacional em Defesa da Democracia





CONVITE DE RAUL JAFET

Aos meus caros Amigos, Ouvintes e Telespectadores


Como todos sabem, há muito estou inconformado com a passividade, alienação, falta de cidadania de nossa juventude, que assiste passivamente, todos os absurdos que acontecem dia a dia no Brasil.

Há meses atrás, enquanto incluía em meus planos futuros morar em Portugal, ou pelo menos me afastar por mais tempo possível deste Brasil inseguro, corrupto, cheio de impunidade, imoral, antiético e um monte de coisas ruins, decidi fazer um último esforço, e consegui agregar coordenadores do núcleo de jovens empreendedores das mais importantes entidades (FIESP, ACSP, SECOVI, SESCON, OAB, ADVB, ALSHOP entre outras) para um Fórum permanente de ações que visam incutir Cidadania, Ética, Educação e Empreendedorismo na Juventude em geral.

Como se tratam de grandes entidades apoiadoras, visamos alcançar a grande mídia, e com o apoio de grandes Universidades que estarão se engajando, estaremos dando o 1.o passo de uma grande jornada, visando conscientizar a Juventude como esperança de mudanças no Brasil.

Graças ao apoio do SESCON, que abraçou imediatamente nossa causa, nos oferecendo toda a logística do evento, este Fórum vai ser inaugurado em grande estilo com a presença dos prefeituráveis, quando pleitearemos também parcerias com o próximo governo municipal.

Conto com a presença de vocês nesta próxima 3.a feira dia 9, para darmos oficialmente a largada nesta grande ação cívica.

Atenciosamente,

Raul Jafet
http://www.blogdoraul.com.br/

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TOPO 

NOTA OFICIAL – ELEIÇÕES 2014

NOTA OFICIAL – ELEIÇÕES 2014

O FEDERALISTA, partido político em formação, na defesa inarredável da Liberdade, dos Direitos Civis e Naturais, nos quais se inclui o da Propriedade, da Ordem Institucional e pela Descentralização plena dos poderes, com a autonomia aos estados e municípios, diante da reta final das eleições presidenciais entre a atual Presidente Sra. Dilma Roussef, que pretende sua reeleição, e o Sr. Aécio Neves, que pretende a sua substituição, vem a público se pronunciar:

1.   Muitos brasileiros se preocupam com o descontrole da inflação, das mirabolantes ações cosméticas sobre o Orçamento e Caixa da União, com o crescimento do desemprego (cuja taxa permanece baixa, pois não inclui os dependentes do Bolsa Família) e com a desenfreada corrupção que tomou conta do País. A quebra da maior empresa do País – a Petrobrás – que passa a ser uma das mais endividadas do mundo, o anúncio de que a Dívida Externa do País pelo FMI é de US$ 750 bilhões, a escravização de médicos cubanos para financiar a família Castro, ditadores de Cuba, a associação da atual presidente com outros ditadores e apoio até a terroristas como os do autodenominado “Estado Islâmico”, o esforço em controlar a Imprensa e a Internet, o aumento exponencial do controle automatizado sobre o cidadão e as empresas, dentre incontáveis fatos absolutamente desabonadores e preocupantes estão conduzindo o País à uma condição nunca antes imaginada. Há forte preocupação também com o esgarçamento do tecido social do Brasil, com um barulho cada vez maior e ameaçador por parte de minorias organizadas e sustentadas com dinheiro público, além das cotas de todo tipo, dividindo a Sociedade toda entre si, promovendo rancores, ódios e ressentimentos até dentro das próprias famílias. O Decreto nº 8243/14 já em vigor, mas em discussão no Congresso, com o propósito de anular seus efeitos, se soma e comprova as reais intenções dos atuais governantes em relação ao futuro do Brasil, integrantes e fundadores que são, do Foro de São Paulo*, organização criada em 1990, por ditadores como Fidel Castro e até as FARCs, juntamente com todos os partidos de viés comunista e socialista do continente latino americano.
2.   Em razão das nossas premissas, destacadas no preâmbulo desta Nota, consideramos a conduta dos atuais governantes como risco potencial à manutenção das liberdades e democracia no Brasil. Posto isto, como meio de se evitar, por ora, o avanço de tais ameaças às nossas melhores tradições, o Federalista, por meio de sua Direção Nacional, ouvido o CCV – Conselho Consultivo e Viabilização do Registro do Partido Federalista - recomenda que o voto a um dos dois candidatos seja direcionado ao Sr. Aécio Neves, nº 45.
3.   Sabemos que o Sr. Aécio Neves respeitará a Constituição e não permitirá, como acreditamos, que tal Decreto continue a violar preceitos constitucionais, bem como, adotará posicionamentos diversos da atual administração, em consonância com a tradição democrática brasileira. Teremos tempo, presumivelmente, para concluirmos os procedimentos de organização e registro do Federalista como partido político, reforçando o nosso objetivo pela Refundação do Brasil, único jeito de se conseguir um verdadeiro pacto nacional amplo pela tão acalentadas reformas estruturais no plano da Federação. 

Brasília, DF, 21 de Outubro de 2014.

Partido Federalista
Thomas Korontai
Presidente Nacional
www.federalista.org.br

·         Foro de São Paulo: http://pt.wikipedia.org/wiki/Foro_de_S%C3%A3o_Paulo



Thomas Korontai, fundador do Movimento Federalista no Brasil, declara, como cidadão, voto na candidatura de Aécio Neves e expõe duras razões que justificam seu ato.
00:06:27
Adicionado em 18/10/2014
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AS " MINTIRINHAS..."


Petista que preside agência federal transforma audiência em ato político - Brasil - Notícia - VEJA.com

Petista que preside agência federal transforma audiência em ato político - Brasil - Notícia - VEJA.com

Petista que preside agência federal transforma audiência em ato político

Em audiência convocada pelo PT, presidente da Agência Nacional de Águas disse que o uso da 2ª cota do volume morto do Cantareira é 'pré-tragédia'

Eduardo Gonçalves
Vicente Abreu Guillo
Presidente da ANA, Vicente Andreu Guillo, em audiência convocada pelo PT na Assembleia Legislativa (Roberto Navarro/Divulgação)
Na mesma semana em que a campanha da presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) resolveu explorar à exaustão a crise de água em São Paulo para atingir Aécio Neves (PSDB), a bancada do PT na Assembleia Legislativa montou um ato político para o presidente da Agência Nacional de Águas (ANA), o sindicalista e petista Vicente Andreu Guillo, atacar o governo paulista.
O presidente da ANA classificou o uso da segundo cota do volume morto do reservatório do Cantareira como uma "pré-tragédia". Ele também ironizou a possibilidade de a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) usar a terceira reserva profunda do manancial. Segundo ele, se não chover nos próximos meses, a companhia precisará recorrer ao "lodo" do reservatório para captar água. "Eu acredito que tecnicamente será inviável. Do ponto de vista ambiental, essa água terá problema. Se a crise se acentuar é bom que a população saiba que não haverá alternativa a não ser ir no lodo".
Sem a presença de parlamentares aliados do governo – a audncia foi convocada pelo deputado estadual João Paulo Rillo –, o festival de ataques continuou: "Os reservatórios existentes atualmente são pequenos para garantir o abastecimento em São Paulo. Só não faltou água anteriormente porque foram anos de chuva, mas sempre houve esse risco de escassez".
Simultaneamente, em evento de campanha em Pernambuco, a presidente-candidata Dilma Rousseff (PT) citava a crise hídrica para atacar o PSDB. "O Estado mais rico do Brasil, o Estado de São Paulo não se preparou para a seca. Vocês do Nordeste se prepararam. Hoje, diante da maior seca nós temos condições de viver aqui em vez de ficar catando pingo d’água por aí", disse a presidente, acompanhada Lula, que abandonou o papel de ex-presidente para capitanear a baixaria na reta final da eleição.
Em nota, o governo de São Paulo afirmou que o objetivo das declarações do presidente da agência foi "disseminar o pânico em São Paulo". "É lamentável que o presidente de um órgão federal, financiado com o dinheiro do contribuinte, venha disseminar pânico em São Paulo. E pior: em horário de trabalho, participando de um evento patrocinado por um partido em plena campanha eleitoral. Em vez de solidarizar-se com o esforço do povo de São Paulo, o dirigente da agência tenta tirar proveito político de uma crise que se enfrenta com critérios técnicos e a união de todos. São Paulo enfrenta com união, planejamento e obras a maior seca já registrada na região Sudeste do país", informa a nota, assinada por Saulo de Castro Abreu Filho, secretário-chefe da Casa Civil do governo de São Paulo.
Em evento de campanha nesta terça-feira, o candidato Aécio Neves disse que o aparelhamento da agência federal dificultou o combate ao problema de desabastecimento. "A Agência Nacional de Águas, se não tivesse no governo do PT servido a outros fins — nos lembramos bem quais foram os critérios para ocupar cargos de diretoria na ANA —, poderia ter sido uma parceria maior do governador", disse o tucano após ser questionado pelo uso da seca pela campanha petista, em Caeté, em Minas Gerais.

1 Minuto com Augusto Nunes:

Há dez anos Duda Mendonça........

 

Há dez anos Duda Mendonça era preso em rinha de galos, mas o PT de Dilma atrapalhou investigação

duda_10Papo furado – Presidente da República e candidata do PT à reeleição, Dilma Rousseff insiste em chamar a Polícia Federal de sua. Assim como faz em relação a qualquer investigação sobre escândalos de corrupção envolvendo “companheiros”. É importante esclarecer que a Polícia Federal é uma polícia de Estado, não de governo como quer o PT, e Dilma não tem poder para mandar investigar esse ou aquele caso. A atribuição da investigação é da PF, que já deveria estar investigando a presidente e o antecessor, pois a Operação Lava-Jato ainda há de alcançar ambos.
Nos debates eleitorais com o adversário Aécio Neves, a petista tem afirmado repetidas vezes que não coloca sob o capacho palaciano a sujeira do seu governo e do seu partido. Trata-se de uma sonora mentira, pois alguns escândalos mostram que o Palácio do Planalto arrasta para debaixo do tapete oficial a bandalheira petista.
Para não despejar sobre os leitores uma avalanche de informações, tomemos como exemplo alguns casos que foram alvo da criminosa “operação abafa”. O primeiro que pinçamos é o da prisão de Duda Mendonça, então marqueteiro de Lula, em uma rinha de galo em Jacarepaguá, Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro. Em 21 de outubro de 2004, portanto há dez anos, os delegados federais Antonio Carlos Rayol e Lorenzo Pompílio da Hora prenderam o marqueteiro e outros bandoleiros que costumam frequentar rinhas.
A acusação contra Duda Mendonça e seus parceiros de barbáries e selvageria era de crime ambiental. Levado para a sede da PF no centro do Rio de Janeiro, Duda Mendonça cometeu a ousadia de telefonar para o então ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, petista conhecido. Bastos tentou dissimular a conversa, sugerindo que o marqueteiro procurasse um advogado, mas Rayol e Pompílio da Hora foram penalizados apenas porque cumpriram o que manda a lei. Os agentes Luís Amado e Marcelo Guimarães, que participaram da operação policial na rinha de galos, foram transferidos.
“Em 27 anos de atividades na polícia, nunca vi isso. Soube do afastamento através de colegas. Eles me informaram que o ato estava no boletim na intranet da Polícia Federal”, disse Rayol ao saber do seu afastamento.
Sérios e reconhecidamente competentes, os dois delegados foram afastados dos cargos que ocupavam e alvo de processos disciplinares. Rayol e Pompílio da Hora sofreram implacável perseguição por parte do desgoverno do PT, sendo que a ordem de exoneração dada por Lula só não foi adiante porque uma audiência pública na Câmara dos Deputados fez com que o Palácio do Planalto recuasse.
Antonio Carlos Rayol e Lorenzo Pompílio da Hora concederam ao ucho.info uma entrevista de mais de cinco horas, após a prisão de Duda Mendonça, o que levou o editor do site a ser alvo de perseguição do governo, que acionou os pelegos especialistas em destruir o trabalho alheio. A tentativa foi em vão, porque o site continua firme e atuante depois de uma década do episódio, assim como vivos e altivos estão os dois delegados.
Os aloprados e o dossiê fajuto
Em meados de 2006, o PT esculpiu mais um escândalo com o cinzel da mentira. Para comprometer a candidatura do tucano José Serra ao governo paulista e beneficiar o então senador Aloizio Mercadante, candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes, o partido decidiu produzir um conjunto de documentos apócrifos que acabou conhecido como “Dossiê dos Aloprados”.
Os envolvidos no esquema foram presos pela Polícia Federal, em São Paulo, sendo que o montante de R$ 1,7 milhão em dinheiro vivo, que seria usado para pagar os executores do tal dossiê, até hoje não teve a propriedade reclamada por quem quer que seja.
O delegado federal Edmilson Pereira Bruno, que comandou a investigação, foi acusado de vazar as fotos do dinheiro apreendido e acabou respondendo a processo disciplinar, a mando de Lula. Em conversa com amigos, anos mais tarde, Pereira Bruno disse que tanto Lula quanto Mercadante sempre souberam do plano que culminou com o “Dossiê dos Aloprados”.
Muito estranhamente, apenas Edmilson Pereira Bruno pagou caro por ter cumprido a lei e ter dado publicidade ao fato, algo que os petistas sempre defenderam enquanto engrossavam a oposição. Com um pouco mais de sorte, Severino Alexandre, que à época era o diretor executivo da PF, não sofreu qualquer retaliação por ter orientado Gedimar Passos, um dos detidos com o dinheiro sujo que pagaria o dossiê, para extirpar de seu depoimento alguns nomes “estrelados”. O então superintende da PF, Geraldo Araújo, se valeu do cargo para dificultar as investigações.
A farsa desabou sobre a seara do banditismo quando um dos envolvidos revelou ao delegado Edmilson Bruno que temia por sua vida porque a missão que emoldurou o “Dossiê dos Aloprados” era do conhecimento de Lula, Mercadante e dos principais dirigentes do PT.
O braço direito de Dilma e a amante corrupta
Para provar que a presidente-candidata é conivente e adepta da chamada “operação abafa”, vale citar dois casos emblemáticos que deram em nada. Pessoa de confiança de Dilma, a quem substituiu no comando da Casa Civil, Erenice Guerra foi investigada pela Polícia Federal e por conta da intervenção do Palácio do Planalto acabou inocentada.
A cúpula do governo e a direção do PT sempre souberam do tráfico de influência que ocorria às barbas de todos os palacianos, mas o staff presidencial decidiu que Erenice seria inocentada. Como a PF “não encontrou” provas, a Justiça não pode condená-la.
O mesmo ocorreu em relação a Rosemary Noronha, na Operação Porto Seguro foi flagrada pela Polícia Federal em um criminoso esquema de venda de pareceres de órgãos federais. Rose, como é conhecida na intimidade a Marquesa de Garanhuns, apresentava-se aos interlocutores (leia-se corruptores) como a namorada de Lula, o ex-presidente e agora lobista de empreiteira.
Nos bastidores do poder Rose fez algumas ameaças, suficientes para que a cúpula petista corresse para atender suas solicitações, dentre elas uma equipe de advogados de fazer inveja aos mais ousados e abastados mafiosos. Desde dezembro de 2012, as investigações da Operação Porto Seguro passaram a andar de lado, sendo algumas simplesmente minguaram. Isso porque um aprofundamento das investigações poderia chegar a um conhecido apartamento de São Bernardo do Campo, importante cidade do Grande ABC.
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Mídia Sem Máscara - A casa caiu

Sabe aqueles vídeos anunciados como contendo "cenas muitos fortes", tipo "tire as crianças de perto"? É com iguais cautelas que se deveriam abrir as matérias referentes às revelações feitas pelos dois mais famosos depoentes das últimas semanas, o doleiro Alberto Youssef e o engenheiro Paulo Roberto Costa.
Quem se tenha dado ao trabalho de escutar o teor dos depoimentos deste último, disponível no YouTube, ouvirá dele que em três partidos políticos com sólida presença no Governo Federal e no Congresso Nacional se estruturaram organizações criminosas. Não que ele assim as qualifique. Não, em seu relato, Paulo Roberto Costa, o "Paulinho" de Lula, simplesmente entrega o serviço, contando, em tom monocórdio, como eram feitos os acertos e a repartição do botim das comissões entre o PT, o PMDB e o PP. Não preciso dizer qual dos três ficava com a parte do leão.
Este escândalo, tudo indica, transforma Marcos Valério em mero pivete e o Mensalão em coisa de amadores. No entorno da Petrobras circula tanto dinheiro quanto petróleo. E foi muito fácil aos profissionais da corrupção abastecer desses tanques contas bancárias que saíam - lavadas, passadas e empacotadas - da lavanderia de Youssef.
Vários anos decorrerão entre os achados de agora e o trânsito em julgado de quaisquer sentenças condenatórias. Isso significa que, muito embora os crimes em questão tenham sido praticados num ambiente político, seus efeitos eleitorais serão jogados para bem depois do pleito que agora se desenrola. Nós, cidadãos, devemos lamentar que seja assim. No entanto, se não temos como saber mais sobre os fatos e seus atores, podemos e devemos levar em conta a dança das cadeiras nos tribunais superiores em geral e no Supremo Tribunal Federal em particular. Será certamente ali, outra vez, que serão tomadas as decisões mais relevantes sobre estes casos.
O STF continuará se renovando e promovendo alterações na composição de seu quorum por aposentadoria dos atuais ministros. E aí se impõe a reflexão que quero trazer ao leitor destas linhas. As últimas indicações do governo petista para o STF têm deixado a desejar. Portanto, ainda que o julgamento definitivo vá ocorrer lá adiante, a continuidade da atual administração federal não atende aos anseios nacionais por justiça e combate à corrupção. É o que a história recente parece deixar bem claro.

Mídia Sem Máscara - A casa caiu

Mídia Sem Máscara - Pêndulo brasileiro e hegemonia esquerdista

No que diz respeito aos corpos sociais, no campo da psicologia social, pouco ou quase nada publicou-se sobre as anestesias psicológicas que podem ser aplicadas - e que se vêm aplicando - em nações inteiras e até a blocos regionais de países.

1. Bastou que no primeiro turno das eleições presidenciais o pêndulo político brasileiro se movesse alguns centímetros da esquerda para o centro, para que a atual hegemonia esquerdista ficasse em uma situação psicologicamente instável no Brasil, no Uruguai (onde este mês também haverá eleições presidenciais e onde a oposição tem possibilidade de ganhar da esquerda), assim como em outros países da América Latina atualmente com governos esquerdistas.
2. Trata-se de uma hegemonia que se mantém desde longos anos pela inação dos líderes do centro e da direita, é verdade. Porém, que sobretudo conseguia se impor mediante uma misteriosa anestesia psicológica que as esquerdas foram capazes de injetar, em doses graduais, nos públicos dos respectivos países latino-americanos que atualmente governam.
3. Sabe-se que para finalidades cirúrgicas, as anestesias, sejam locais ou totais, possuem um tempo limitado de duração, dentro do qual a respectiva equipe de cirurgiões consegue ou não realizar operações, muitas vezes de alta complexidade em órgãos vitais do corpo humano. No que diz respeito aos corpos sociais, no campo da psicologia social, pouco ou quase nada publicou-se sobre as anestesias psicológicas que podem ser aplicadas - e que se vêm aplicando - em nações inteiras e até a blocos regionais de países.
4. Um dos melhores estudos críticos que se escreveu até o momento a respeito das anestesias sociais, é um livro publicado em 1988 em Madri, intitulado “Espanha, anestesiada sem perceber, amordaçada sem querer, extraviada sem saber - A obra do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE)”, redigido por um conjunto de investigadores da escola de Plinio Corrêa de Oliveira, um intelectual brasileiro que teve um papel fundamental na explicitação das delicadas teses de psicologia social desenvolvidas nesse livro [1]
5. A “psico-cirurgia” do PSOE é analisada lá em câmara lenta, e mostra-se como através de uma estratégia de gradualidade, e não de enfrentamento aberto como faziam os velhos revolucionários, foi-se anestesiando as forças vivas da Espanha, deixando-as inertes durante anos frente a uma ofensiva socialista “pacífica”, consensual e gradual. Tratou-se de uma revolução “tremenda”, “assombrosa”, embora “silenciosa” e “tranqüila”, que se operou na profundeza das mentalidades e das tendências mais que nas estruturas sociais, um novo tipo de revolução incruenta que transformou a Espanha quase inadvertidamente. É o que se descreve em câmara lenta, passo a passo, na referida obra.
6. Oferecemos aos leitores brasileiros e latino-americanos que se interessem pelo tema, um resumo em espanhol de 54 páginas do livro "España, anestesiada sin percibirlo, amordazada sin quererlo, extraviada sin saberlo - La obra del Partido Socialista Obrero Español (PSOE)", em formato PDF. Basta clicar no link que se transcreve no final deste editorial [2]. Boa Leitura.
7. É possível que o leitor brasileiro encontre analogias entre a psico-cirurgia que o Partido Socialista Operário Espanhol (PSOL) aplicou na Espanha e a desconstrução mental do Brasil ao longo de três governos do Partido dos Trabalhadores (PT), que até o momento leva 12 longos anos no poder. Assim como também o leitor argentino, boliviano, chileno, uruguaio, venezuelano, equatoriano, etc., poderá eventualmente tirar também suas próprias conclusões e traçar suas próprias analogias.
8. Faltam ainda vários dias para o segundo turno eleitoral no Brasil, que se realizará no próximo dia 26 de outubro. Não sabe-se o que pode acontecer até a data da votação e é realmente difícil prever o resultado final, entre outros motivos, porque o público brasileiro, do mesmo modo que o público de países da região atualmente sob governos de esquerda, está ainda bastante anestesiado, instável e volúvel, o que torna difícil fazer previsões. 12 anos de hegemonia esquerdista não transcorrem em vão.
9. De qualquer maneira, é desejável que esse movimento pendular iniciado no Brasil sirva para infringir uma derrota eleitoral ao atual governo, assim como um debilitamento da hegemonia política esquerdista nesse país e em outros países da região. Uma eventual vitória da oposição no Brasil, dependendo da evolução dos fatos, poderia chegar a ter um efeito similar ao que teve a queda do muro de Berlim sobre as esquerdas européias. Esse resultado não seria pouca coisa. Sobretudo se consegue-se um antídoto eficaz contra as anestesias e as psico-cirurgias sociais que ameaçam conduzir-nos sem perceber ao abismo da desconstrução mental, política e cultural mais espantosa. Uma eventual derrota do governo do Partido dos Trabalhadores no Brasil e o conseqüente debilitamento de sua hegemonia, não pode nos levar a dormir nos lauréis de uma vitória apenas eleitoral.

Apontamentos de Destaque Internacional. Sexta-feira, 10 de outubro de 2014. Responsável: Javier González. Para encaminhar sua valiosa opinião, pedido de subscrição ou cancelamento, etc., envie um e-mail para  destaque2016@gmail.com
Notas do autor:
1. Biblioteca on line muito completa com escritos de Plinio Corrêa de Oliveira: www.pliniocorreadeoliveira.info

Mídia Sem Máscara - Pêndulo brasileiro e hegemonia esquerdista

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Mídia Sem Máscara - Não podemos esmorecer!

Não devemos supor que uma possível derrota do governo nas urnas do dia 26 equivalha ao desmonte da máquina que está em operação no país, destruindo reputações, manipulando a sociedade, comprando votos e gerando violência.

Nos anos 60 a 64, houve uma acirrada batalha ideológica no Brasil. A política era debatida no campo das ideias e o comunismo ganhava crescente espaço entre os estudantes. Entidades estaduais e nacionais eram disputadas palmo a palmo e constituíam imagem visível da Guerra-Fria. Lembro-me que, em fins de outubro, na sede do R.U. (Restaurante Universitário da UFRGS) as paredes se cobriam de cartazes e faixas comemorativos do aniversário da Revolução Bolchevique. Era o outubro vermelho da moçada que se deixara seduzir pelas arengas de Leonel Brizola, pelo sucesso dos rebeldes de Sierra Maestra e pelo amplo movimento internacional de solidariedade a Cuba (mal sabiam eles o que estava tendo início naquela infelicitada nação).

Em 1961 surgiu a POLOP (Organização Revolucionária Marxista Política Operária), como dissidência do PCB. Em 1962 foi constituída a organização intersindical CGT (Comando Geral dos Trabalhadores) e, no mesmo ano, nasceu a Ação Popular, aglutinando a esquerda cristã formada na JUC e na Ação Católica. Essas e outras organizações, depois de 1964, iriam para a clandestinidade e dariam origem à uma centena de movimentos e conciliábulos guerrilheiros e terroristas.
Algumas entidades que surgiram para produzir formação necessária à luta ideológica e cultural de resistência ao comunismo viveram poucos anos e deixaram má fama, acusadas de receber recursos financeiros de empresas norte-americanas e da CIA. Por outro lado, quando o governo Goulart caiu em 1964, acreditaram os defensores das liberdades democráticas que os perigos do comunismo estavam afastados e foram tratar da própria vida. Enquanto isso, nos bastidores, ano após ano, teve sequência o trabalho de infiltração e ocupação de espaços, de formação de quadros, de organização da massa; continuou o lento e sutil aparelhamento das instituições de ensino, das cátedras, dos cursos de formação para o magistério; desenvolveu-se a ocupação das redações dos veículos de comunicação, do ambiente cultural e dos seminários de formação religiosa. Assim, quando o país se redemocratizou, estávamos a um passo de dedo para que, em apenas cinco anos, um partido de massas como o PT já disputasse, com força, a presidência da República.
Desnecessário falar sobre os 12 anos de governo petista. Nós, que percebemos para onde ele vem conduzindo o Brasil, não devemos supor que uma possível derrota do governo nas urnas do dia 26 equivalha ao desmonte da máquina que está em operação no país, destruindo reputações, manipulando a sociedade, comprando votos e gerando violência. No governo, o PT desgoverna, na oposição, não deixa governar.
Portanto, precisamos unir forças e, sem esmorecimento, prosseguir trabalhando para informar e formar a consciência política da sociedade, dando vitalidade aos valores de uma sólida democracia constitucional. Sem democratas, tudo que se consegue é um arremedo de democracia. E as rãs de Esopo logo estarão pedindo um rei. Uma possível vitória oposicionista em 26 de outubro é apenas o começo de um trabalho que inicia com meio século de atraso.

www.puggina.org

Mídia Sem Máscara - Não podemos esmorecer!