quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

PORQUE NÃO EMITIREI NOTA DE RESPOSTA À COMISSÃO DA INVERDADE

PORQUE NÃO EMITIREI NOTA DE RESPOSTA À COMISSÃO DA INVERDADE
Se eu fosse emitir uma nota, em nome da minha família, em resposta ao relatório produzido pela Comissão da inVerdade, teria que começar questionando a parcialidade dos seus integrantes e seus evidentes conflitos de interesse para tratar da questão.
Em seguida, refletiria sobre os métodos empregados e sobre que tipo de regime os "perseguidos" durante o período avaliado buscavam implantar e quais foram seus resultados práticos, apenas em perdas de vidas e violações dos direitos humanos, nos países em que foram bem sucedidos.
Também abordaria, em escala desproporcional, o uso de tortura e violência das forças policiais nos dias de hoje, a onda de crimes sem precedentes que atinge o país com seus 60 mil homicídios por ano e indagaria se estas também podem ser consideradas políticas de Estado, com imputação de responsabilidade aos seus integrantes.
Teria ainda, inevitavelmente, de pedir ao governo que explique ao cidadão onde está a coerência em condenar, ao dispêndio de energia e recursos da Nação, um regime onde os supostos excessos cometidos ao longo de 21 anos resultaram em um número diminuto de mortes de criminosos, enquanto, ao mesmo tempo, o mesmo governo apoia abertamente, inclusive com impostos saqueados do povo brasileiro, ditaduras sanguinárias que violaram e continuam violando, sistematicamente, todos os direitos humanos mais fundamentais.
Em seguida, subiria o tom, afirmando categoricamente a mais completa ilegitimidade da Presidente da República em conduzir este processo, não somente por se tratar de uma terrorista conhecida que buscava (e ainda busca) implantar um regime semelhante a estes mencionados, ou, por esta ser cúmplice (melhor, integrante) de uma quadrilha que tomou de assalto e vem destruindo sistematicamente todas as instituições da República. Não. A ilegitimidade é fruto do não reconhecimento à sua eleição, uma vez que esta se deu utilizando-se de recursos advindos da tal quadrilha, da máquina pública, sob influência de forças estrangeiras integrantes do Foro de São Paulo e, finalmente, através de um sistema de votação repleto de conflitos de interesse e que é fraudulento por sua natureza. A Presidente da República, portanto, não passa de uma impostora no poder e é obviamente impedida de conduzir este e qualquer outro processo.
Terminaria, como Cidadão Brasileiro e descendente, há gerações, de alguns dos mais ilustres militares da Nação, agradecendo às Forças Armadas pelo seu papel histórico na preservação da integridade nacional e das liberdades do nosso povo e, ainda, exortando os Homens de Valor que ainda ocupem suas fileiras, independente de suas patentes, a se recusarem a aceitar o linchamento que suas histórias, instutições e pátria vêm sofrendo.
Como um homem bem mais sábio disse antes de mim, "entre dar tiros e soltar uma notinha de repúdio, existe uma vasta gama de opções'. E é por isso que eu não vou emitir tal nota. Mas o compartilhamento deste post é livre.

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