quinta-feira, 27 de março de 2014

Manifestações populares e o resultado político. O cinismo vai às ruas.

Manifestações populares e o resultado político. O cinismo vai às ruas.

Manifestações populares e o resultado político. O cinismo vai às ruas.

As movimentações populares espontâneas que ocorreram no ano passado, possuem interesse na resolução imediata de problemas crônicos, determinados por estados onde imperou a cleptocracia durante décadas.
Contudo, apesar de podermos considerar um primeiro passo para a formação de uma consciência política, essas reivindicações com caráter imediatista, não são suficientes para incitar mudanças estruturais. É inquestionável que essa movimentação espontânea da população ordeira é fundamental como ponto de partida para demonstrar a insatisfação, de forma legítima.
Todavia, se faz necessária uma organização política que tenha objetivos claros, com estratégias determinadas para alcançar as transformações desejadas, sem as quais o movimento se transformará em luta sindical, passando ao largo das reformas estruturais de estado a ser conquistadas.
Sem essa organização política, os movimentos ordeiros das ruas não conseguirão formular objetivos a ser alcançados e para isto é obrigatório o conhecimento das verdadeiras causas que impedem o desenvolvimento do país. Ou seja, em primeiro lugar, deve-se conhecer o adversário, seu poder e suas fraquezas.
Os movimentos de massa ordeiros, com o passar do tempo perdem sua eficiência uma vez que as reinvindicações são isoladas, não organizadas e de caráter imediatista, portanto, difíceis de serem premiadas. O adversário percebe essas deficiências e investem em seu enfraquecimento, criando falsos líderes ou desviando o rumo das manifestações, utilizando os burros sem iniciativa que são as “buchas-de-canhão”, até o aniquilamento do movimento.
A população ordeira deve ter muito cuidado para não entrar em barcos furados, assim também as Forças Armadas que estão sendo chamadas por essa gente ignorante que em realidade nada mais são que pelegos do comunismo, travestidos de patriotas. “Não são esses os líderes que desejamos”. Esses não têm capacidade intelectual para isso, são reféns de ideologias e seus patrões.Essas falsas lideranças não aceitam que o partido político seja o caminho para a democracia. E por que isso?
Porque eles já têm o partido político, seu desejo é intimidar e bloquear qualquer ação contrária a seus interesses espúrios e de seus chefes.
É imperioso que se construa uma organização política com muitos quadros. Que essa consciência política seja gerenciada, com divisão de tarefas, em nível mais elevado e com domínio dos conhecimentos científicos, englobando todas as classes, fazendo com que os objetivos sejam de caráter coletivo, regionalmente, com a participação do povo e exprimindo seus anseios.Essas falsas lideranças estão longe e não desejam isso.
Portanto, é o Partido Político, no atual estado de direito que deve possuir as características fundamentais para levar as forças patrióticas, ordeiras e legítimas ao poder, com conhecimento, inteligência e muita perseverança.
Dr. Ronaldo Fontes

Nenhum comentário:

Postar um comentário