sábado, 25 de outubro de 2014

UM DIA INESQUECÍVEL! SEJA QUAL FOR O RESULTADO, HOJE ME FIZERAM FELIZ!!!!

PAULA ROSISKA

INDEPENDENTE DO QUE ACONTEÇA AMANHÃ
Pode ser que esta tenha sido a nossa última manifestação num país democrático. Pode ser que nunca mais haja nestas terras um movimento popular sem bandeiras vermelhas. Pode ser que não exista mais imprensa livre, pois a única que não é chapa branca e sempre denunciou crimes de todos os governos - Collor que o diga - já começou a ser perseguida pelos aspirantes a ditadores. Pode ser que venham mais anos e anos de ladrões no poder e que a gente chegue à falta de produtos simples, como chegaram os venezuelanos, os cubanos e todos os povos aprisionados pelo sistema socialista. Se isso acontecer, eu ainda me sentirei honrada por ter lutado ao lado de gente admirável para evitar um futuro triste. E me sentirei grata pelos amigos que fiz e se tornaram pessoas presentes na vida real, não só nas redes sociais. Os primeiros, Lis Chaves e Alexandre Gonçalves, que peleiam desde o tempo do Orkut, incansáveis. O primeiro contato nas redes moderninhas, o genial Luiz Fernando Vaz, o Gil Vicente dos nossos tempos, que foi jogado comigo numa lista de desafetos do baba-ovo do PT, Luis Nassifra. Depois, o pessoal das seções de autógrafos - que se tornaram cervejadas regulares - e com quem fofoco todo santo dia: Alexandre Borges, Bruno Lemes, Camila Cami, Flavio Morgenstern e Thomaz Ferreira, A amiga loirona que se tornou confidente e conselheira, Luciana Mathiaz. O meu parceirão Danilo Gentili, que até 7 anos atrás era apenas um humorista - cujo show num pequeno bar me fez rir muito - e depois se tornou um fenômeno da madrugada televisiva. O carioca judaico-flamenguista Victor Grinbaum, que me inspira aqui com seus textos. Éder Souza, que conhecia e admirava de vídeos de debates e que até viaja comigo para os cafundós como prova de fé. Lucio Hoffmann, cuja amizade foi instantânea e com quem tenho andado nesses dias corridos. E por fim, duas pessoas que conheci há pouco tempo, mas quero destacar para encerrar o texto: Gil Diniz, o nordestino-favelado (como ele se define), carteiro reaça e Eduardo N. Bolsonaro, meu candidato a deputado, que felizmente foi eleito.
Caso a gente se livre dessa quadrilha que está no poder, não será por libermongos que ficam aqui debatendo no Facebook a pregar abstenção nas urnas, porque o candidato Papai Noel não prometeu a ausência de estado/estado mínimo como tanto queriam ou, pelos conservadores caricatos que se recusam a fazer campanha para o PSDB, que tem o S de socialista no nome. Se a gente se livrar da corja que envia mais dinheiro para os amiguinhos ditadores do que para a construção de hospitais no Brasil, será porque um carteiro gastou parte do seu salário para enviar alguns quilos de material de campanha para o Piauí, onde não havia nem um adesivo da oposição, além de gastar a sola do sapato e a voz, pedindo votos contra o partido dos corruptos. Se nos livrarmos da corja, será porque Eduardo Bolsonaro, já eleito, em vez de dar de ombros, saiu para adesivar carros e fazer campanha para um cara que sequer é do seu partido. Essas pessoas estão brigando para que todos nós possamos desfrutar de paz e liberdade. E eu sou grata por lutar ao lado delas. Se tingirem nossa bandeira de vermelho amanhã, nossa consciência de ter feito tudo o que poderíamos para evitar essa desgraça, não pesará sobre nossos ombros. Obrigada. E que Deus tenha piedade do Brasil.











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